OS EFEITOS DA CINESIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA DIÁSTASE DO MÚSCULO RETO ABDOMINAL PÓS GESTACIONAL

Autores

  • Maria Eduarda Souza Guimrães Alfa Unipac
  • Ana Carolina Silva Santos Alfa Unipac
  • Maysa Alves Franco Alfa Unipac
  • Rodrigo Antonio Montezano V. Lacerda Alfa Unipac
  • Alice Pereira de Faria Saleme Alfa Unipac

DOI:

https://doi.org/10.61164/rmnm.v14i1.2012

Palavras-chave:

Fisioterapia; diástase; pós gestacional

Resumo

A fisioterapia tem papel atuante antes, durante e após a gravidez, visto que ocorrem profundas alterações fisiológicas no corpo materno, e envolve diferentes sistemas. Uma das alterações na biomecânica na mulher ocorre na parede abdominal no tempo em que o feto está crescendo no seu organismo, ocorrendo um estiramento na musculatura podendo acarretar o afastamento do músculo reto abdominal, denominado como diástase do músculo reto abdominal. O objetivo deste estudo é verificar, através dos estudos já realizados, os efeitos da cinesioterapia no tratamento na diástase pós gestacional. Para alcançar respostas acerca do tema proposto foi desenvolvido uma Revisão Bibliográfica de literatura, de maneira qualitativa e descritiva. Foram selecionados artigos científicos nas bases eletrônicas SciELO, MedLine, PEDro e livros, com palavras em português e em inglês, utilizando-se como   descritores: “Fisioterapia”, “Diástase”, “Pós gestacional”, “Cinesioterapia”, “Physiotherapy”, “diastasis”, “post gestational”, “kinesiotherapy”. Neste estudo, utilizamos o critério de inclusão de artigos que estavam condizentes com a temática estudada e foram excluídos pesquisas com pacientes com problemas neurológicos. Com base nesses estudos constatamos que a cinesioterapia é eficaz no acompanhamento imediato da fisioterapia e ajuda a minimizar os processos patológicos que desenvolvem na gestação como a diástase do músculo reto abdominal, restaurando a imagem corporal da mulher.

Referências

ALVES, Gilvan F; VARELLA, Tatiana C; NOGUEIRA, Lucas S. Dermatologia e

Gestação. Anais Brasileiros de Dermatologia, Distrito Federal, v. 80, n. 2, p. 179-

, mar. 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/abd/v80n2/a09v80n02.pdf.

Acesso em: 28 set. 2011.

BARACHO, Elza. Fisioterapia aplicada a saúde da mulher. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. (202, 207, 208) p.

BRAY. Fernando. Diátase abdominal não ocorre apenas no pós-parto. 2020. Disponível em: https://www.drfernandobray.com.br/blog/diastase-abdominal-nao-ocorre-apenas-no-pos-parto

BORGES, F.S. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. 2 Ed. São Paulo: Phort, 2010.

BORGES, Fábio dos Santos; VALENTIN, Ericka Christine. Tratamento da flacidez e diástase do reto-abdominal no puerpério de parto normal com o uso de eletroestimulação muscular com corrente de média freqüência–estudo de caso. Rev Bras Fisioter Dermato-Funcional, v. 1, n. 1, p. 1-8, 2002.

CARVALHO, M. E. C. C., et al. Lombalgia na gestação. (63a ed.) Botafogo-RJ: Revista Brasileira de Anestesiologia, 2017. 266-270.

GONÇALVES, W., MONTEZANO, R.A. V. L., et. al. EFEITOS DO TREINAMENTO MUSCULAR DO ASSOALHO PÉLVICO EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO. Revista Saúde Dos Vales, 3(1) (2023). Recuperado de https://revista.unipacto.com.br/index.php/rsv/article/view/971

LUNA DCB, Cavalcanti ALAMH, Guendler JÁ, Brito VC, Oliveira BDR. Frequência da diástase abdominal em puérperas e fatores de risco associados. Rev.Fisio. Saúd. Fun. 2012;1(2):10-17.

MESQUITA LA, Machado AV, Andrade AV. Fisioterapia para redução da diástase dos músculos retos abdominais no pós-parto. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. 1999;21(5):267-72.

MICHELOWSKI ACS, SIMÃO LR, MELO ECA. A eficácia da cinesioterapia na redução da diástase do músculo reto abdominal em puérperas de um hospital público em Feira de Santana – BA. Revista Brasileira de Saúde Funcional, Cachoeira, v.2, n.2, p.5-16, dez. 2014.

MOURA JFAL. MARSAL AS. Cinesioterapia para o fortalecimento do assoalho pélvico no período gestacional. Revista Visão Universitária, v. 3, n. 1, 2015.

PERILLO, V. G. B., & Veneziano, L. S. N. (2023). MÉTODO PILATES NO TRATAMENTO DA DIÁSTASE DO MÚSCULO RETO ABDOMINAL NO PUERPÉRIO. Revista Multidisciplinar Do Nordeste Mineiro, 5(1). Recuperado de https://revista.unipacto.com.br/index.php/multidisciplinar/article/view/1306.

PITANGUI ACR, Fukagawa LK, Barbosa CS, Lima AS, Gomes MRA, Araújo RC. Análise da confiabilidade e concordância dos métodos paquímetro e polpas digitais na mensuração da diástase do músculo reto abdominal. ABCS Health Sci. 2016; 41(3): 150-155.

PAMPOLIM, Gracielle et al. Atuação fisioterapêutica na redução da diástase abdominal no puerpério imediato. Rev. Pesqui.(Univ. Fed. Estado Rio J., Online), p. 856-860, 2021.

ROCKENBACH J, Mohr F, Winkelmann ER. Estimulação elétrica neuromuscular no tratamento da diástase abdominal. Rev. Cont. Saúd. 2012;11(22):34-40.

SPERSTAD, Jorun Bakken et al. Diastasis recti abdominis during pregnancy and 12 months after childbirth: prevalence, risk factors and report of lumbopelvic pain. British journal of sports medicine, v. 50, n. 17, p. 1092-1096, 2016.

STEPHENSON RG, O’Connor LJ. Fisioterapia aplicada à ginecologia e obstetrícia. 2ª ed. São Paulo: Manole; 2004.

TUOMINEN, R. et al. The prevalence and consequences of abdominal rectus muscle diastasis among Finnish women: an epidemiological cohort study. Springer, Hérnia, 2021.

ZAMPRONIO F. P. C., DREHER D. Z. Atuação da Fisioterapia

Dermatofuncional nas Disfunções Estéticas Decorrentes da Gravidez.

Actuation Of the Dermato-Functional Physiotherapy on The Esthetics

Dysfunctions Resulting from Pregnancy. Revisão Bibliográfica. 2012.

Downloads

Publicado

2023-12-29

Como Citar

Souza Guimrães, M. E., Silva Santos, A. C., Alves Franco, M. ., Montezano V. Lacerda, R. A. ., & Pereira de Faria Saleme, A. (2023). OS EFEITOS DA CINESIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA DIÁSTASE DO MÚSCULO RETO ABDOMINAL PÓS GESTACIONAL. Revista Multidisciplinar Do Nordeste Mineiro, 14(1). https://doi.org/10.61164/rmnm.v14i1.2012

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)