SENSORIAMENTO REMOTO E SIG NA IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS PROPENSAS À FORMAÇÃO DE FAVELAS: O CASO DE MONTES CLAROS (MG) - DOI 10.5216/bgg.v32i2.21083

Autores

  • Marcos Esdras Leite Universidade Estadual de Montes Claros
  • Jorge Luis Silva Brito Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.5216/bgg.v32i2.21083

Resumo

As cidades médias destacam-se como polo convergente de imigrantes, por apresentarem característicasimportantes na atração populacional. Essa situação faz com que a demanda de moradia seja incompatível coma oferta, o que força a população de menor renda a ocupar espaços de maneira ilegal. Esse cenário descreve arealidade da cidade de Montes Claros, uma vez que ela se destaca como polo de uma vasta região que abrangetodo o norte de Minas Gerais. Como consequência desse cenário, a cidade se expandiu sem um controle efetivodo poder público municipal e invasões para fins de moradia ocorreram. Diante dessa realidade, este trabalhoanalisou, por meio do sensoriamento remoto e do Sistema de Informações Geográficas (SIG), alguns atributosespaciais que se repetiram nas favelas da cidade de Montes Claros e classificou as áreas públicas com riscode formação de favelas. O uso das geotecnologias, notadamente o sensoriamento remoto, com imagens dealta resolução espacial, e do SIG permitiram identificar as áreas públicas vagas na cidade de Montes Clarose associar-lhes variáveis que potencializam a invasão desses imóveis, como o valor comercial do terreno, adistância do centro, a proximidade de favelas, a infraestrutura básica e a proximidade de cursos de água. Essametodologia evidenciou a concentração de imóveis públicos vazios nas áreas mais pobres da cidade, tornandoaspropensas à formação de favelas.

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Biografia do Autor

Marcos Esdras Leite, Universidade Estadual de Montes Claros

Jorge Luis Silva Brito, Universidade Federal de Uberlândia

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Publicado

2012-11-16

Como Citar

ESDRAS LEITE, M.; LUIS SILVA BRITO, J. SENSORIAMENTO REMOTO E SIG NA IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS PROPENSAS À FORMAÇÃO DE FAVELAS: O CASO DE MONTES CLAROS (MG) - DOI 10.5216/bgg.v32i2.21083. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, v. 32, n. 2, p. 159–175, 2012. DOI: 10.5216/bgg.v32i2.21083. Disponível em: https://revistas.ufg.br/bgg/article/view/21083. Acesso em: 27 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos