FORMAÇÃO DE CERNE EM CLONES DE Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla

Autores

  • Gabriela Mariano Alves Graduanda de Tecnologia em Biocombustíveis. Faculdade Nilo De Stéfani (Fatec-JB) de Jaboticabal – São Paulo – Brasil. https://orcid.org/0000-0002-1386-0865
  • Nádia Figueiredo de Paula Engenheira Florestal. Doutora em Ecologia e Recursos Naturais. Prof. Dr. da Faculdade Nilo De Stéfani (Fatec-JB) de Jaboticabal – São Paulo – Brasil. https://orcid.org/0000-0001-6494-2409

DOI:

https://doi.org/10.52138/sitec.v11i1.142

Palavras-chave:

Eucalipto, Alburno, Madeira

Resumo

A qualidade dos produtos derivados da madeira está estreitamente relacionada à qualidade da madeira que é usada para a sua produção.  Essas características, ao serem avaliadas, são parâmetros indicativos que auxiliam na utilização correta da madeira para determinada finalidade. Normalmente há grandes variações na madeira entre e dentro de espécies, ao longo do tronco, madeira de início e fim de estação de crescimento e entre o cerne e o alburno. Tais variações podem ocorrer em função da idade, fatores genéticos e ou ambientais. O objetivo do trabalho foi avaliar o processo de formação de cerne em cinco clones de Eucalipto, ao longo do tempo. Foram avaliadas a relação cerne/alburno e a proporção de cerne na madeira de cinco genótipos de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla aos 27, 48, 60, 72 e 84 meses de idade. Aos 27 meses foi observada uma porcentagem média de 21% de cerne e relação cerne/alburno média de 0,28 o que indica que a cernificação inicia-se cedo nesses clones.  Entre 27 e 48 meses houve uma intensa formação de cerne. Ao final do ciclo de crescimento (84 meses), o clone 1 apresentou a maior área de cerne e o clone 4 a menor. Essas informações podem auxiliar na definição da idade de corte e na forma de utilização da madeira de cada clone.

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Publicado

2020-12-20

Como Citar

Mariano Alves, G., & de Paula, N. F. . (2020). FORMAÇÃO DE CERNE EM CLONES DE Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla . Simpósio De Tecnologia Fatec Jaboticabal, 11(1), 126–130. https://doi.org/10.52138/sitec.v11i1.142