EXTRATO DE ALGA NA GERMINAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INICIAL DE CAPIM BRAQUIÁRIA DECUMBENS CV. BASILISK

Resumo

Tecnologias que auxiliem no processo de germinação de gramíneas tropicais são muito
importantes. O uso de substâncias presentes em compostos como o extrato de alga pode
beneficiar o ambiente e melhorar as características de germinação. Dentro deste contexto,
objetivou-se avaliar o efeito de soluções aquosas com diferentes concentrações de extrato de
alga (EA) na germinação e desenvolvimento inicial de Urochloa decumbens cv. Basilisk. O
experimento foi conduzido no Laboratório das Faculdades ITES/Taquaritinga, SP, em
condições controladas de temperatura e umidade. O delineamento foi inteiramente
casualizado (DIC), com seis tratamentos (concentração do extrato) e seis repetições (caixas
plásticas Gerbox® com 15 sementes cada). Os tratamentos foram: T1- 0,0% de EA; T2- 0,2%
de EA; T3- 0,4% de EA; T4- 0,6% de EA; T5- 0,8% de EA e T6- 1,0% de EA. Diariamente
foram contadas as plântulas com raiz e as plântulas com raiz+parte aérea. Ao final de 15 dias
foram avaliados os comprimentos (cm) de raiz e parte aérea das plântulas. Foram calculados o
índice de velocidade de germinação (IGV), a porcentagem de germinação (%G) e a
velocidade de germinação (VG). As médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de
probabilidade. O T3 apresentou maior comprimento de raiz (2,24 cm) e parte aérea (2,86 cm).
A concentração de EA relacionou-se negativamente com a germinação e desenvolvimento de
EA. Concluiu-se que o extrato de alga promoveu melhor germinação e desenvolvimento
inicial de plântulas de Urochloa decumbens cv. Basilisk até a concentração de extrato aquoso
de 0,4%.