RETOCOLITE ULCERATIVA: UMA REVISÃO DOS ASPECTOS ETIOPATOGÊNICOS, CLÍNICOS, DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS

Autores

  • Marianna Huguenin Cervantes Centro Universitário Serra dos Órgãos
  • Amanda Helena Novaes Saldanha Ruy de Almeida Universidade Federal de Juiz de Fora
  • David Oliveira Pêsso Faculdade Ciências Médicas de Três Rios
  • Anderson Vieira Gentil Faculdade de Medicina de Petrópolis
  • Brenda Souza Barreiros Faculdade de Ciências médicas de Três Rios
  • Gabriel Oliveira Motta da Cunha Centro Universitário FAMINAS
  • Geovana do Nascimento Almeida Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
  • Anna Clara de Jesus Oliveira Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
  • Stella Mares Oliveira Andrade Centro Universitário Atenas

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i5.13639

Palavras-chave:

Retocolite Ulcerativa. Doença Inflamatória Intestinal. Diarreia.

Resumo

A retocolite ulcerativa (RCU) é uma das principais doenças inflamatórias intestinais (DII), juntamente com a doença de Crohn. A RCU é caracterizada por inflamação persistente da mucosa e submucosa do cólon e reto, com potencial para aumentar o risco de câncer colorretal. A incidência global de DII está aumentando, com taxas mais altas em países desenvolvidos. A RCU apresenta uma prevalência significativa em adultos jovens, com incidência similar entre homens e mulheres. A patogênese da RCU envolve fatores genéticos, ambientais e imunológicos. A resposta imune desregulada desempenha um papel importante na inflamação intestinal crônica. A apresentação clínica típica inclui diarreia sanguinolenta, urgência retal e tenesmo, com possíveis manifestações extraintestinais. O diagnóstico é confirmado por meio de história clínica, exames laboratoriais, endoscopia e biópsias. O tratamento visa alcançar remissão sintomática e endoscópica sustentável, começando com aminossalicilatos como primeira linha para casos leves a moderados. O uso prolongado de mesalazina pode reduzir o risco de câncer colorretal, mas também apresenta riscos de toxicidade renal. Corticosteroides orais são indicados em casos de resposta inadequada ao tratamento inicial, com opções como budesonida-MMX e prednisona. Em casos graves, corticosteroides intravenosos, ciclosporina e infliximabe são considerados. A terapia de manutenção inclui aminossalicilatos, imunomoduladores e terapias biológicas. A cirurgia é reservada para casos refratários ao tratamento clínico ou emergências, como hemorragia maciça e megacólon tóxico. A decisão cirúrgica é tomada por uma equipe multidisciplinar e depende das condições clínicas do paciente. Este estudo fornece uma compreensão abrangente da epidemiologia, fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico, tratamento e considerações cirúrgicas da RCU, destacando a importância da abordagem multidisciplinar no manejo dessa condição.

Biografia do Autor

Marianna Huguenin Cervantes, Centro Universitário Serra dos Órgãos

Acadêmica de Medicina do Centro Universitário Serra dos Órgãos.

Amanda Helena Novaes Saldanha Ruy de Almeida, Universidade Federal de Juiz de Fora

Acadêmica de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora.

David Oliveira Pêsso, Faculdade Ciências Médicas de Três Rios

Acadêmico de Medicina da Faculdade Ciências Médicas de Três Rios.

Anderson Vieira Gentil, Faculdade de Medicina de Petrópolis

Acadêmico de Medicina da Faculdade de Medicina de Petrópolis.

Brenda Souza Barreiros, Faculdade de Ciências médicas de Três Rios

Acadêmica de Medicina da Faculdade de Ciências médicas de Três Rios.

Gabriel Oliveira Motta da Cunha, Centro Universitário FAMINAS

Acadêmico de Medicina do Centro Universitário FAMINAS. Muriaé.

Geovana do Nascimento Almeida, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Acadêmica de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Anna Clara de Jesus Oliveira, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Acadêmica de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Stella Mares Oliveira Andrade, Centro Universitário Atenas

Médica pelo Centro Universitário Atenas.

 

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Publicado

2024-05-06

Como Citar

Cervantes, M. H., Almeida, A. H. N. S. R. de, Pêsso, D. O., Gentil, A. V., Barreiros, B. S., Cunha, G. O. M. da, … Andrade, S. M. O. (2024). RETOCOLITE ULCERATIVA: UMA REVISÃO DOS ASPECTOS ETIOPATOGÊNICOS, CLÍNICOS, DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(5), 933–944. https://doi.org/10.51891/rease.v10i5.13639

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