Da formação superior à ocupação das vagas de emprego formal: panorama da área de secretariado no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.48075/revex.v22i4.31435Palavras-chave:
Secretariado. Formação superior. Emprego formal.Resumo
O presente estudo adentra pela análise do emprego formal em secretariado no Brasil, de modo que especial atenção é conferida ao registro de empregos como “Secretários Executivos, Técnico em Secretariado e Técnico em Secretariado Escolar”, apresentando também, um panorama da oferta de formação superior em Secretariado, afim de estabelecer uma relação entre a formação e os vínculos empregatícios ativos na área de Secretariado. Para tanto, realizou-se uma busca na base de dados disponível no sistema e-MEC para identificar aspectos como quantidade de cursos, modalidade de oferta e situação atual. Realizou-se ainda, uma busca e extração na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Previdência, com ano base de 2020, no intuito de obter os dados sobre o emprego formal em secretariado. Os principais achados, em relação à formação, apontam para um deslocamento da oferta de cursos de graduação de bacharelado presencial, para curso de formação em Tecnologia em Secretariado, na modalidade a distância. Em relação ao mercado de trabalho, observou-se a existência de 178.246 vínculos ativos em 2020 para área de Secretariado, distribuídos nas diversas Regiões brasileiras, com centralidade para a Região Sudeste. A interconexão com os dois conjuntos de dados remete a reflexões sobre a necessidade de políticas de fomento à formação na área, bem como de combate ao exercício ilegal da profissão, como premissas ao crescimento da profissão.
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