VISIONS PORTUGAISES DU MAROC

d’un territoire à nous à un pays pour tous

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47295/mren.v12i1.674

Palavras-chave:

Maroc ; Portugal ; visions ; voyage

Resumo

Pour des raisons qui ne sont pas faciles à comprendre, le Maroc n’est pas un thème fréquent, ni dans la bibliographie ni dans la littérature portugaise. Cet article essaye d’analyser le peu qui a été publié sur le sujet au siècle dernier, suggérant que la vision du Maroc peut être envisagée en deux moments. Le premier, en plus de dévaloriser le territoire, sa culture et ses habitants, tend à souligner les traits portugais restés au Maroc et même à revendiquer les prétendus droits historiques du Portugal. Dans une seconde phase, le Maroc est désormais perçu comme un pays complexe et séduisant, marqué par un compromis entre tradition et modernité. Cette vision apparaît dans des albums photographiques (comme celui d’Alexandre Alves Costa et Álvaro Siza) et dans des livres de voyage (par des journalistes comme Miguel Sousa Tavares et Maria João Ruela ou par des philologues comme Fernando Venâncio). Fait intéressant, et peut-être à contre-courant, le Maroc apparaît aussi dans deux romans récents d’auteurs peu connus (Luís Soares et Miguel Velha Braga) comme un scénario lié au trafic de drogue.

Biografia do Autor

Francisco Topa, Universidade do Porto / CITCEM

Francisco Topa (n. Porto, 1966) é Professor Associado do Departamento de Estudos Românicos da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e membro integrado do CITCEM. Leciona nas áreas de Literatura e Cultura Brasileiras, Crítica Textual, Literaturas Africanas e Literaturas Orais e Marginais. Doutorou-se em Literatura, em 2000, na mesma Faculdade, com uma tese sobre o poeta barroco Gregório de Matos. Obteve em 2016, também na FLUP, o título de Agregado em Estudos Literários, Culturais e Interartísticos, especialidade de Literatura e Cultura. É, desde 2019, o responsável pela Cátedra Agostinho Neto na FLUP.

A sua investigação tem estado dirigida para a literatura portuguesa e brasileira, sobretudo as dos séculos XVII e XVIII, para as literaturas africanas para algumas áreas da literatura oral e marginal. Dentre os cerca de 200 trabalhos que publicou é possível destacar os seguintes volumes, todos de 2022:  Cláudio Grugel do Amaral – Monte de Apolo, Parnaso das Musas (Introdução, edição e notas); Agostinho Neto: A morte do ‘heroico lutador pela libertação dos povos’ nos jornais portugueses; Património em extinção? Formas e usos da literatura oral e/ou popular; Versos do Monte Testáceo: Crónicas luso-brasileiras sete e oitocentistas.

Lattes: buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K8540322D7

https://orcid.org/0000-0001-6929-5618

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Publicado

2023-03-30

Como Citar

Topa, F. . (2023). VISIONS PORTUGAISES DU MAROC : d’un territoire à nous à un pays pour tous. Macabéa - Revista Eletrônica Do Netlli, 12(1), 63–81. https://doi.org/10.47295/mren.v12i1.674