Fenomenologia da depressão pós-parto de Cecília sob a lente de Arthur Tatossian

Autores

DOI:

https://doi.org/10.37067/rpfc.v12i1.1129

Palavras-chave:

Depressão, Depressão pós-parto, Fenomenologia, Psicopatologia fenomenológica, Maternidade

Resumo

Este estudo de caso tem por objetivo compreender a experiência da depressão pós-parto (DPP) sob a lente teórica da psicopatologia fenomenológica de Arthur Tatossian. Em uma pesquisa qualitativa, com enfoque fenomenológico, uma colaboradora foi entrevistada, totalizando seis encontros, em que foi convidada a conversar sobre sua experiência de ter depressão pós-parto. Visamos o caráter vital da depressão, a depressividade, com foco na experiência de estar depressivo. A partir de Tatossian, situamos a DPP como uma depressão acidental, reacional ou situacional, pois é experienciada após um evento que vem a ser vivido como perturbador: a maternidade. O Lebenswelt (mundo vivido) foi compreendido na depressão pós-parto a partir do entrelaçamento com o mundo em suas categorias constituintes do corpo, do tempo, do espaço e da relação com o outro, associados ao mundo cultural e de significados que atravessam cada mulher-mãe afetada pela DPP.

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Biografia do Autor

Caroline Vasconcelos, Universidade de Fortaleza

Mestre e psicóloga em Psicologia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). 

 

Juliana Lima de Araujo, Universidade de Fortaleza

Doutoranda em Psicologia - Programa de Pós-Graduação em Psicologia - Universidade de Fortaleza. Psicóloga e Mestre pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR) e graduada em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). 

Virginia Moreira, Universidade de Fortaleza

Pós-Doutora em Antropologia Médica pela Harvard Medical School, Doutora em Psicologia Clínica pela PUC-SP. Professora Colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade de Fortaleza.

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Publicado

2023-06-01

Edição

Seção

Relato de caso