Estarão as agências de viagens portuguesas preparadas para satisfazer o mercado do turismo acessível?

André Silveiro; Celeste Eusébio; Leonor Teixeira

doi:10.34624/rtd.v0i33.20420

André Silveiro Universidade de Aveiro
Celeste Eusébio Universidade de Aveiro; Unidade de Investigação `Governança, Competitividade e Políticas Públicas (GOVCOPP)
Leonor Teixeira Universidade de Aveiro; Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas (GOVCOPP); Instituto de Engenharia Eletrónica e Telemática de Aveiro (IEETA)

DOI: https://doi.org/10.34624/rtd.v0i33.20420

Palavras-chave: Agências de Viagens (AVs), Turismo Acessível (TA), Pessoas com Incapacidade (PCI), Reclamações, Barreiras

Resumo

No âmbito do turismo acessível, as Agências de Viagens (AVs) enquanto intermediários podem desempenhar um papel de facilitadores ao acesso físico de produtos e/ou serviços turísticos, caso cumpram com os requisitos de acessibilidade. O presente estudo pretende analisar as reclamações sobre as agências de viagens e operadores turísticos existentes em Portugal, efetuadas por pessoas que fazem parte do mercado do turismo acessível, e identicar que tipo de constrangimentos/barreiras encontram durante a aquisição e usufruto de serviços turísticos adquiridos através das AVs. Os resultados obtidos revelam que as AVs em Portugal não estão totalmente preparadas para satisfazer as necessidades do mercado do turismo acessível. A maioria das reclamações relaciona-se com a falta de acessibilidade dos produtos turísticos que comercializam e a atitude dos profissionais das empresas turísticas. O artigo termina com algumas sugestões para aumentar a acessibilidade dos produtos oferecidos pelas AVs.