Cuidados de enfermagem em pós-operatório de cardiopatia congênita cianótica em adulto

Autores

  • Nathália Cristina de Souza Figueiredo UNIVAP
  • Regimar Carla Machado UFRN
  • Vania Maria de Araújo Giaretta UNIVAP

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v13i2.3680

Resumo

Objetivos: Levantar produções cientí­ficas que abordem na temática as cardiopatias congênitas em pós-operatório, com ênfase nos cuidados dispensados aos pacientes. Averiguar a relevância deste tema como agente facilitador do cuidado, direcionando os mesmos, promovendo maior bem-estar na prática assistencial de enfermagem. Métodos: Foram utilizados estudos cientí­ficos completos nacionais e internacionais sobre a temática referida. Os dados foram coletados nas bases de dados: Lilacs, Scielo e Medline, pesquisados entre os anos de 1993 e 2013. Resultados: Foram selecionados 15 estudos referentes às temáticas cardiopatias congênitas, cirurgias cardí­acas e cuidados de enfermagem. Observa-se uma maior produção no ano de 2010 (26,6%). Cinco estudos (33,3%) atenderam aos objetivos para "cardiopatias congênitas", e apenas quatro (26,7%) atenderam ao tema "cuidados de enfermagem no perí­odo pós-operatório para cirurgia cardí­aca". Conclusão: Os estudos englobando cuidados em pós-operatório de cardiopatias congênitas, em especial nos adultos, apresentam-se escassos, com discreto crescimento atual. Alguns apontaram o desenvolvimento da população adulta com cardiopatia congênita, o que comprova a necessidade de pesquisas e investimentos nesta área, com vistas ao melhor cuidado deste universo.

Palavras-chave: cardiopatias congênitas, cirurgia cardí­aca, cuidados de enfermagem.

Biografia do Autor

Nathália Cristina de Souza Figueiredo, UNIVAP

Enfermeira, Responsável Técnica do Hospital e Pronto Atendimento Pediátrico Pró Infância, Especialista em Enfermagem em Cuidados Crí­ticos/ Cardiologia pela Universidade do Vale do Paraí­ba, São José dos Campos/SP

Regimar Carla Machado, UFRN

Enfermeira,Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN

Vania Maria de Araújo Giaretta, UNIVAP

M.Sc., Enfermeira,Professora do Curso de Pós-Graduação de Enfermagem em Cuidados Crí­ticos/Cardiologia da Universidade do Vale do Paraí­ba, São José dos Campos/SP

Referências

Rosa RFM, Zen PRG, Graziadio CP, Paskilin GA. Síndrome de deleção 22q11.2 e cardiopatias congênitas. Rev Paul Pediatr 2011;29(2):251-60.

Rivera IR, Silva MAM, Fernandes JMG, Thomaz ACP, Soriano CFR, Souza MGB. Cardiopatia congênita no recém-nascido: da solicitação do pediatra à avaliação do cardiologista Arq Bras Cardiol 2007;89(1):6-10.

Robles DC, Díaz AP, Fonseca MA, Trejo JJC, Méndez OAP, Alárcon GV. Genetics and molecular biology of the congenital, and acquired heart disease. Arch Cardiol México 2005;75(4):467-82.

Genetic Counseling for Adults with Congenital Heart Defects - Causes of heart defects [online]. EUA; 2010. [citado 2013 Jun 20]. Disponível em: URL: http://www.heart.org

Nieto CJ, Aguirre BL, Cuenca V, Villárdon BP, Bellón AG, Prieto JLD et al. Características clínicas de los pacientes de una consulta de cardiopatias congênitas del adulto. Rev Esp Cardiol 2011;193(3):64-7.

García NA, Fernandéz PLS, Cebada FS, Arévalo RP, Villacorta E, Ganuza TMR et al. Caracterización de las cardiopatías congénitas del adulto atendidas en un centro de referencia. Rev Esp Cardiol 2012;343(3):70-7.

Cernach MCSP, Mattos SS, Pinto JVC, Aiello VD. Genéticas das cardiopatias congênitas. São Paulo: Roca; 2008. p. 18-25.

Mattos SS, Croti UA, Pinto JVC, Aiello VD. Cardiologia e cirurgia cardiovascular pediátrica. São Paulo: Roca; 2008. p.26-32.

Organização Pan-Americana de Saúde. Cardiopatias Congênitas. Rio de Janeiro: OPAS; 2011.

Fernandes MAS, Mansur AJ, Canêo LF, Lourenço DD, Piccioni MA, Franchi SM, et al. Redução do período de internação e de despesas no atendimento de portadores de cardiopatias congênitas submetidos à intervenção cirúrgica cardíaca no protocolo de via rápida. Arq Bras Cardiol 2004;83(1):18-26.

Atik E, Atik FA. Cardiopatias congênitas na idade adulta. Arq Bras Cardiol 2001;76(5):423-9.

Amaral F, Manso PH, Granzotti JA, Vicente WVA, Schmidt A. Cardiopatia congênita no adulto: perfil clínico ambulatorial no hospital das clínicas de Ribeirão Preto. Arq Bras Cardiol 2010;94(6):707-13.

Nina RVAH, Gama MEA, Santos AM, Nina VJS, Neto JAF, Mendes VGG, et al. O score de risco ajustado para cirurgias em cardiopatias congênitas (RACHS-1) pode ser aplicado em nosso meio? Arq Bras Cardiol 2007;22(4):425-31.

Townsend SN. Arritmias en adultos con cardiopatía congénita. Arch Cardiol Méx 2007;77(1):47-50.

Lisboa LAF, Moreira LFP, Mejia OV, Dallan LAO, Pomerantzeff PMA, et al. Evolução da cirurgia cardiovascular no Instituto do coração: análise de 71.305 operações. Arq Bras Cardiol 2012;94(2):174-81.

Gonzáles RA, Dimopoulos K, Ho YS, Oliver JM, Gatzoulis MA. Ventrículo derecho y cardiopatías congénitas en el adulto. Rev Esp Cardiol 2010;63(9):1070-86.

Caneo LF, Jatene MB, Riso AA, Tanamati C, Penha J, Moreira LF et al. Avaliação do tratamento cirúrgico da cardiopatia congênitas em pacientes com idade superior a 16 anos. Soc Bras Cardiol 2012;98(5):390-7.

Brasil. Lei n. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Estabelece as diretrizes dos direitos autorais das literaturas. Lei 9610/1998 do Ministério da Saúde e Educação. Brasília: Ministério da Saúde e Educação;1998.

Gutti JCS. Aspectos epidemiológicos das cardiopatias congênitas em Londrina-PR. Arq Bras Cardiol 2000;74(5):395-9.

Mello GA, Carvalho JL, Baucia JA, Filho JM. Adultos com cardiopatia congênita submetidos à primeira cirurgia: prevalência e resultados em um hospital terciário. Rev Bras Cir Cardiovasc 2012;27(4):529-34.

Lacerda AA, Silva BRB, Filho AAS, Silva EFR. Tetralogia de Fallot: aspectos clínicos, diagnósticos e terapêuticos. Rev Multiprofis Saúde Hosp São Marcos 2013;1(1):50-7.

Weber CK, Moraes MAP, Witkowski MC, Manica JLL, Borges MS, Machado PRM, et al. Perfil de pacientes com cardiopatia congênita submetidos a procedimentos percutâneos em um centro terciário: Análise de 1.002 casos. Rev Bras Card Invasiva 2012;20(4):408-12.

Labeaga R, Muniesa M, Urbioloa E, Bermejo FJ, Urdánoz C. Hepatitis isquémica en paciente de 81 años con transposición congénita corregida de grandes vasos. An Sist Sanit Navar 2005;28(2):261-5.

Huber J, Peres VC, Santos TJ, Beltrão LF, Baumont AC, Canedo AD, et al. Cardiopatias congênitas em um serviço de referência: evolução clínica e doenças associadas. Arq Bras Cardiol 2010;94(3):333-8.

Amaral F. Cardiopatias Congênitas. Rotinas Assistenciais da Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro [online]. 2010. [citado 2013 Jun 18]. Disponível em URL:www.ufrj.br

Atik E, Atik FA. Tétrade de Fallot: qual o real benefício da correção operatória na idade adulta. Arq Bras Cardiol 2004;83(4):278-9.

Downloads

Publicado

2014-04-10