O que fazer face à crise? Representações sociais da disposição para agir

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31447/AS00032573.2018229.05

Palavras-chave:

representações sociais, psicologia social da crise, disposição para agir, reações à austeridade

Resumo

Adotando o quadro teórico das representações sociais, analisam-se as variações e a ancoragem da disposição para agir face às medidas de austeridade no âmbito da recente crise económica, com base nas respostas de 453 participantes portugueses a um questionário. Os resultados mostram três tipos de posições: nada fazer, resistência económica e participação cívica. A discussão centra-se na constatação de que as diferenças entre a intenção de agir e não agir se encontram associadas a variáveis ideológico-políticas (atribuição de responsabilidade pela crise, representações da União Europeia e posição política) ou pessoais (sentimentos), mas não à situação económica dos participantes, o que poderá dever-se ao facto de se tratar de uma amostra composta apenas por estudantes.

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Publicado

2018-12-31

Como Citar

Pires Valentim, J., Poeschl, G., & Forte, T. (2018). O que fazer face à crise? Representações sociais da disposição para agir. Análise Social, 53(229), 958–983. https://doi.org/10.31447/AS00032573.2018229.05

Edição

Secção

Artigos