UM ISOMORFISMO INSTITUCIONAL, ESTRATÉGIAS, SUSTENTABILIDADE E SUAS RELAÇÕES

Autores

DOI:

10.30781/repad.v7i2.15884

Palavras-chave:

Isomorfismo institucional, Estratégias, Sustentabilidade

Resumo

A realização da pesquisa possibilitou que verificássemos a importância do estudo das estratégias no campo da sustentabilidade, a partir da influência do isomorfismo institucional, que ocorre nos diversos campos organizacionais. Esta pesquisa bibliográfica, de natureza qualitativa, foi realizada por meio de um levantamento de dados secundários a respeito dos temas  de isomorfismo institucional, estratégias, sustentabilidade e suas relações em textos base de dados do google scholar.  No contexto do isomorfismo dentro dos campos organizacionais é importante destacar que os mecanismos de mudanças institucionais são estratégias usadas nos/pelos campos organizacionais para que outras organizações se adequem aos padrões institucionalizados dentro dele. A necessidade de equalizar as diversas percepções a respeito do desenvolvimento sustentável, visando o bem comum, por meio do crescimento econômico, sem prejudicar o meio ambiente presente e futuro, levou a criação de várias dimensões e indicadores, que regulam as estratégias antrópicas. Uma das formas de promover o desenvolvimento sustentável das instituições é  a criação de  estratégias de sustentabilidade econômica mundial, nacional, regional e local alicerçadas no isomorfismo institucional.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

VANEIDE Gomes de Souza, Instituto Federal de Educação de Rondônia

Esta pesquisa consiste em uma dimensão pouco explorada no campo da pesquisa organizacional atual, tendo em vista a literatura existente sobre estratégias institucionais no campo da sustentabilidade ainda ser ínfima para a realização de estudos. Este trabalho objetivou fazer uma revisão de literatura, a respeito dos conceitos de isomorfismo institucional, estratégias, sustentabilidade e suas relações, onde se utilizou da pesquisa bibliográfica para atingir a proposta. Esta pesquisa possibilita, que um estudo possa ser realizado visando várias possibilidades, novos caminhos, para se produzir o saber organizacional. 

Referências

BELLEN, H. M. V. Indicadores de sustentabilidade: uma análise comparativa. Santa Catarina, Nov. 2002. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção), Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Acesso em 05 de janeiro de 2023. https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/84033

BOSSEL, H. Indicators for sustainable development: theory, method, applications: a reporter to the Balaton Group. International Institute for Sustainable Development. Canadá, 1999.

CARSTENS, Danielle Denes S.; MACHADO-DA-SILVA, Clóvis L. Estratégia e estrutura de relacionamentos na rede de Empresas Alpha. XXX Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração. Anais, Salvador: ANPAD, 2006.

COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO:

NOSSO FUTURO COMUM. Rio de Janeiro: FGV, 1988.

CORAIOLA, Diego M.; DE MELLO, Cristiane Marques; JACOMETTI, Márcio. Estruturação da Estratégia Como Prática Organizacional: Possibilidades Analíticas a Partir do Institucionalismo Organizacional. Revista de Administração Mackenzie, v. 13, n. 5, 2012. Acesso em 05 de janeiro de 2023. http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/RAM/article/view/3371

DIMAGGIO, P. J.; POWELL, W. The Iron Cage Revisited: Institutional Isomorphism and Collective Rationality in Organization Fields. American Sociological Review, 48, 147-160, 1983.

DIMAGGIO, Paul J.; POWELL., Walter W. Introducción. In: DIMAGGIO, Paul J.; Powell, Walter W. (Org.). El Nuevo Institucionalismo en el análisis organizacional. México: Fondo de Cultura Econômica, p. 33-75, 1999.

DIMAGGIO, Paul J.; POWELL, Walter W. A gaiola de ferro revisitada: isomorfismo institucional e racionalidade coletiva nos campos organizacionais. Revista de Administração

de Empresa, v. 45, n.2, p.74-89, Rio de Janeiro, 2005. Acesso em 10 de janeiro de 2023. https://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rae/article/view/37123

ENOMOTO, L. M.; LIMA, Renato da Silva.Análise da distribuição física e roteirização em um atacadista do Sul de Minas Gerais. 2005. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Itajubá – UNIFEI, Itajubá. 141 p. Acesso em 15 de janeiro de 2023. https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/2575

FERRÃO, E.M.G; PENINA, T. A. de O. O posicionamento estratégico das organizações no contexto das arenas competitivas. UNIVEM – Faculdades Integradas- Empresa Capixaba de Ensino, Extensão e Pesquisa, 2005.

GIDDENS, Anthony. The globalizing of modernity. The global transformations reader: An introduction to the globalization debate, p. 60-66, 2003.

HALL, Richard H. Organizações: Estruturas, processos e resultados. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2004.

HANNAN, M.; FREEMAN, J. Structural inertia and organizational change. American Sociological Review, v. 49, n. 2, p. 149-164, abr. 1984.

HAWLEY, Amos H. Human ecology. In: SILLS, David L. International Encyclopedia of the Social Sciences. New York: Macmillan, 1968.

KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 2. ed. São Paulo: Editora Atlas, 1992.

KURCGANT, P. CIAMPONE, MHT., MELLEIRO, MM. O planejamento nas organizações de saúde: análise da visão sistêmica. Rev Gaúcha Enferm, Porto Alegre (RS) 2006 set; 27(3):351-5.

LAURIANO, Lucas Amaral; TELLO, Rafael. O Setor da construção e o mercado da sustentabilidade incitado pelo isomorfismo institucional. Caderno Ideias, CI 1117, Nova Lima, Fundação Dom Cabral, 2011.

LODI, João Bosco. Estratégia de negócios: planejamento a longo prazo. RAE-Revista de Administração de Empresas, v. 9, n. 1, p. 5-32, 1969.

MACHADO, J. A. C.; FENZL, N. A sustentabilidade do desenvolvimento e a demanda material da economia: o caso do Brasil comparado ao de países industrializados. 2001.

MACHADO-DA-SILVA, Clóvis L.; GONÇALVES, Sandro A. Nota técnica; a teoria institucional. In: CLEGG, S. R.; HARDY, C; NORD, W. Handbook de estudos

Organizacionais: modelos de análise e novas questões em estudos organizacionais. v. 1. São Paulo: Atlas, 1998.

MACHADO-DA-SILVA, Clóvis L.; VIZEU, Fábio. Análise Institucional de Práticas Formais de Estratégia. RAE: Revista de Administração de Empresas, v. 47, n. 4, 2007.

MALTHUS, Thomas Robert. Ensaio sobre a População. Tradução de por Antônio Alves Cury. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (Os Economistas).

MANDEL, Ernest . Power and money: a Marxist theory of bureaucracy. British Library Cataloguing in Publication Data, London, 1992.

MEYER, J. W. ROWAN, B. Institucionalized Organizations: Formal Organizations as Myth and Ceremony. American Journal of Sociology, (83): 340-363, 1977.

MEYER, John; ROWAN, Brian. Organizaciones Institucionalizadas: la estructura formal como mito y cerimonia. In: DIMAGGIO, Paul J.; POWELL, Walter W. El nuevo institucionalismo en el análisis organizacional. México: Fondo de Cultura Económica, 2001.

MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Safári de estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2000.

MONTIBELLER FILHO, Gilberto. Ecodesenvolvimento e desenvolvimento sustentável; conceitos e princípios. Textos de economia, v. 4, n. 1, p. 131-142, 1993.

MUZZIO, H. Estratégia, institucionalismo e cultura: construção teórica de uma vantagem competitiva cultural local. Contabilidade, Gestão e Governança, v. 13, n. 3, p. 71-85, 2010.

POWELL, W. W. (1991). Expanding the scope of institutional analysis. In W. W. Powell & P. J. DiMaggio (Eds.), The new institutionalism in organizational analysis (pp. 183-203). Chicago: The University of Chicago Press.

RAYNAUT, Claude, Zanoni, Magda (1993). La Construction de l'interdisciplinarité en Formation intégrée de l'environnement et du Développement. Paris:Unesco (Document préparé pour La Réunion sur les Modalités de travail de CHAIRES UNESCO DU.DÉVELOPPEMENT DURABLE. Curitiba, 1 - 4 juillát 93 - mimeo).

SACHS, Ignacy (1993). Estratégias de Transição para o Século XXI – Desenvolvimento e Meio Ambiente. São Paulo: Studio Nobel – Fundap.

SCHUTZ, Alfred. Collected papers: The problems of social reality, por M. Natanson. Haia: Martinus Nijhoff, 1962.

TOLBERT, Pamela S.; ZUCKER, Lynne G. A institucionalização da teoria institucional. Cap. 6, p.196-219. In: CLEGG, S. R.; HARDY, C; NORD, W. Handbook de estudos

organizacionais: modelos de análise e novas questões em estudos organizacionais. São Paulo: Atlas, 1998.

TOLBERT, P. S.; ZUCKER, L. G. A institucionalização da teoria institucional. In: CLEGG, S. R. et al. Handbook de estudos organizacionais: modelos e novas questões em estudos organizacionais. São Paulo: Atlas, 1999. v. 1, p. 196- 219.

VAZ, Fábio Oliveira. A Teoria Institucional e uma reflexão das teorias organizacionais na adaptação ao mercado competitivo. In: Semana Acadêmica – Os desafios das organizações no mundo digital, 13 a 16 de agosto de 2013. Faculdade de Tecnologia e Ciências do Norte do Paraná – Fatecie, SP.

WEBER, Max. Sociologia. São Paulo: Ed. Atlas, 1979. Cap. 3: A" objetividade "do conhecimento nas Ciências Sociais.

WHITTINGTON, R. Practice perspectives on strategy: unifying and developing a field. Proceedings of Annual Meeting of Academy of Management. Denver, 2002.

ZUCKER, Lynne., G. Institutional patterns and organizations: culture and environment.

Cambridge, Mass: Ballinger, 1988.

Downloads

Publicado

2023-08-31 — Atualizado em 2023-09-06

Versões

Como Citar

GOMES DE SOUZA, V. . UM ISOMORFISMO INSTITUCIONAL, ESTRATÉGIAS, SUSTENTABILIDADE E SUAS RELAÇÕES. Revista Estudos e Pesquisas em Administração, [S. l.], v. 7, n. 2, 2023. DOI: 10.30781/repad.v7i2.15884. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/repad/article/view/15884. Acesso em: 27 abr. 2024.