TELERREABILITAÇÃO APÓS ARTROPLASTIA DE JOELHO: UMA SÍNTESE DAS PRINCIPAIS EVIDÊNCIAS

Publicado em 22/05/2019 - ISBN: 978-85-5722-215-1

DOI
10.29327/cbtms9.143397
Título do Trabalho
TELERREABILITAÇÃO APÓS ARTROPLASTIA DE JOELHO: UMA SÍNTESE DAS PRINCIPAIS EVIDÊNCIAS
Autores
  • JANE FONSECA DIAS
  • Pollyana Ruggio Tristão Borges
  • Luiza Jardim Auarek
  • Renata Noce Kirkwood
  • Renan Alves Resende
  • Rosana Ferreira SAmpaio
Modalidade
Trabalhos de Revisão
Área temática
Teleassistência / Telecuidado
Data de Publicação
22/05/2019
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/cbtms9/143397-telerreabilitacao-apos-artroplastia-de-joelho--uma-sintese-das-principais-evidencias
ISBN
978-85-5722-215-1
Palavras-Chave
Telerreabilitação, fisioterapia, artroplastia de joelho.
Resumo
Introdução: Telerreabilitação é uma modalidade de oferta de reabilitação à distância que usa tecnologia de comunicação, como videoconferências, aplicativos de celular e ligações telefônicas. Estudos com diferentes patologias evidenciaram que o número de reinternações de indivíduos que passaram pela telerreabilitação foi menor comparado aos que receberam reabilitação convencional/presencial, o que pode contribuir para a redução dos custos com saúde. Como não é necessário o deslocamento para realizar o tratamento, esta modalidade de reabilitação pode ser a primeira escolha em regiões de difícil acesso ou com escassez de profissionais, reduzindo também gastos com transporte. Programas de telerreabilitação tornam os indivíduos mais ativos no seu tratamento e possibilitam a flexibilização dos horários de execução dos exercícios, proporcionando adequação ao ritmo de vida do paciente, aumento da adesão e do empoderamento sobre a condição de saúde. Essa modalidade de reabilitação tem sido adotada em muitos países, principalmente naqueles de renda alta. Dados mostram que 2,5 milhões de europeus são anualmente submetidos à artroplastia de joelho e no Brasil, cerca de 1400 indivíduos passam por essa cirurgia anualmente no estado de São Paulo. Esses indivíduos apresentam limitações funcionais e necessitam de reabilitação para ganho de mobilidade articular, alívio da dor, equilíbrio e fortalecimento muscular, treino de atividades de vida diária, entre outros. A reabilitação à distância nessa condição é um dos temas mais estudados na telerreabilitação. Atualmente, de nove revisões sistemáticas registradas e relacionadas a telerreabilitação, cinco são sobre artroplastia de joelho. Ensaios clínicos aleatorizados também têm sido publicados, ou estão em andamento, sobre o tema. O objetivo desse trabalho foi revisar a literatura e analisar criticamente as evidências disponíveis sobre telerreabilitação em indivíduos submetidos à artroplastia de joelho. Método: Foi feita uma busca na base de dados MEDLINE, PEDro e nas bases de registro de revisões sistemáticas reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde com as palavras-chave “telemedicine”, “telerehabilitation”, “knee arthroplasty” e “knee replacement”. Não houve restrição de data de publicação ou de idioma. Resultados: Foram encontradas duas revisões sistemáticas, 12 ensaios clínicos aleatorizados e um estudo de caso único, desenvolvidos na Europa, Oceania e América do Norte. A maioria dos participantes dos estudos são mulheres idosas, entre 60 a 70 anos, que foram submetidas a artoplastia total de joelho. As intervenções são exercícios/orientações por meio de softwares de videoconferência, telefonemas, sites, dentre outros. O tempo de duração das intervenções e protocolos utilizados são variados. Os principais desfechos investigados foram amplitude de movimento de flexo-extensão do joelho, auto percepção da dor, escores de questionários como o Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis (WOMAC) e força muscular de quadríceps e isquiotibiais. A maioria aponta que os efeitos da telerreabilitação e da reabilitação presencial são comparáveis, ou seja, um não é inferior ao outro. Os resultados foram semelhantes para mobilidade, amplitude de movimento, força muscular, dor, edema articular, nível de atividade física e equilíbrio. Apenas um estudo apontou para a superioridade da telerreabilitação nos desfechos amplitude de movimento, mobilidade, auto-relato de sintomas, dor e qualidade de vida. Um dos estudos demonstrou que o custo da intervenção da telerreabilitação foi menor do que a convencional nos casos de pacientes que vivem a mais de 30 quilômetros dos centros de reabilitação. Conclusões: Apesar de não haver consenso nos resultados dos estudos analisados, os mesmos apontam em favor da telerreabilitação como alternativa ao tratamento convencional. Essa nova modalidade pode ter vantagens que ultrapassam os efeitos físicos, como a redução de custos para o sistema de saúde e a ampliação do acesso ao tratamento para a população.
Título do Evento
9º Congresso Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde - 9º CBTms
Cidade do Evento
São Paulo
Título dos Anais do Evento
Anais do 9º Congresso Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde - CBTms
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

DIAS, JANE FONSECA et al.. TELERREABILITAÇÃO APÓS ARTROPLASTIA DE JOELHO: UMA SÍNTESE DAS PRINCIPAIS EVIDÊNCIAS.. In: Anais do 9º Congresso Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde - CBTms. Anais...São Paulo(SP) Transamerica Expo Center, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/cbtms9/143397-TELERREABILITACAO-APOS-ARTROPLASTIA-DE-JOELHO--UMA-SINTESE-DAS-PRINCIPAIS-EVIDENCIAS. Acesso em: 27/05/2024

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