REFLEXÕES SOBRE A CONDIÇÃO PERIFÉRICO-ESTRATÉGICA DA FRONTEIRA AMAPAENSE

Autores

  • Jadson Luís Rebelo Porto UFAP

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-0003.24461

Resumo

O artigo trata da condição periférico-estratégica do estado do Amapá e sua inserção no Planalto das Guianas, relembrando as etapas do processo de integração nacional da Amazônia a partir da década de 1970, sob os discursos de “integrar para não entregar”. Nas décadas subseqüentes, vários fatores começaram a mudar a condição de periferia do Estado: a Instalação do Complexo Industrial do Jari, no sul do Amapá; a construção da rodovia BR-156 (de 1970 a 1980), ligando Oiapoque até o Laranjal do Jari; a mudança de comportamento entre vizinhos internacionais, principalmente representado pelo Acordo-Quadro entre Brasil e França (1995) e a previsão da entrega da Ponte Fronteiriça construída entre a Guiana e o Brasil. Por fim o artigo aponta indicativos do aumento da conectividade externa do estado do Amapá: o aumento do comércio atacadista; a instalação da Área de Livre Comércio de Macapá e Santana (1990) – uma das sete Áreas de Livre Comércio instaladas na Região Amazônica – e a criação da Zona Franca Verde 2008, localizada no município de Santana.

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Biografia do Autor

Jadson Luís Rebelo Porto, UFAP

Licenciado e Bacharel em Geografia. Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina. Doutor em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Campinas (2002). Atualmente, é professor Associado da Universidade Federal do Amapá, docente do Mestrado em Desenvolvimento Regional.

Publicado

2011-11-26

Edição

Seção

SEMINÁRIO - PARTE II: Fronteiras Internacionais Europeias e Sul-Americanas