Márcio Souza e o Judaísmo: a questão das nomenclaturas étnicas na literatura brasileira

Autores

  • João Carlos de Carvalho Universidade Federal do Acre, Campus Floresta

DOI:

https://doi.org/10.22456/1981-4526.110447

Resumo

A proposta de discussão teórica implica um enfrentamento a partir do conceito de retalhos de memória. A ideia de releituras palimpsésticas produz ao ensaísta o desafio de remexer as pistas invisíveis de sua origem judaica. Nesse caso, ao partir em busca das relíquias do passado, a escrita se lança ao abismo, submetendo-se ao risco de produzir sensações e imagens capazes de conciliar o presente e o passado. O artigo retoma um ensaio de Márcio Souza, “A verdadeira nação de Rafael Bentes”, conhecido autor amazonense, onde ele, sob o foco de (re)encontrar-se com sua judeidade sefaradita, procura evocar as condições de um trajeto, não para descrever o percurso propriamente, mas para possibilitar o testemunho de reconstrução, sob a égide benjaminiana, relido à luz da dinâmica de produção do sensível ao próprio discurso histórico e memorial.

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Biografia do Autor

João Carlos de Carvalho, Universidade Federal do Acre, Campus Floresta

Professor da área de Teoria da Literatura da Universidade Federal do Acre, Campus Floresta

Mestrado na UFRJ

Doutorado na Unesp de SJRP

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Publicado

2021-12-13

Como Citar

de Carvalho, J. C. (2021). Márcio Souza e o Judaísmo: a questão das nomenclaturas étnicas na literatura brasileira. Nau Literária, 17(2), 144–165. https://doi.org/10.22456/1981-4526.110447