RESULTADO DOS TESTES DE B20 DE ÓLEO DE PALMA EM LOCOMOTIVAS
DOI:
https://doi.org/10.22408/reva702022122718-34Resumo
Os biocombustíveis identificados como os mais apropriados para uso nos motores de combustão interna existentes são o bioetanol como substituto da gasolina em motores ciclo Otto e o biodiesel, para uso em motores ciclo Diesel. Para tanto, é necessário o plantio de cultivos energéticos de alto rendimento e de eficiência fotossintética em grandes extensões de terra. Os dois cultivos mais eficientes que existem são a cana-de-açúcar (bioetanol) e o dendê (biodiesel), com balanços energéticos elevados e alta capacidade de redução de gases de efeito estufa, devido à grande produção de biomassa. Este estudo procura mostrar as várias vantagens econômicas, sociais e ambientais do cultivo de dendê em relação a outras oleaginosas. A pesquisa também descreve um projeto pioneiro no uso de biodiesel de dendê (B20) em locomotivas ferroviárias de transporte de minério e os resultados da análise de desempenho do B20 em comparação ao diesel mineral. Os resultados, bastante positivos, promoveram significativa alteração na matriz de combustíveis da empresa, que passou a utilizar o B20 em parte da sua frota de forma regular.
Downloads
Referências
ABIOVE. Associação Brasileira de Óleos Vegetais. A ABIOVE.2017.Disponível em www.abiove.org.br/site/index.php?page=historia&area=My0xLTU=. Acesso em 25 de fevereiro de 2018.
ANP. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natual e Biocombustíveis. Boletim Mensal do Biodiesel da Superintendência de Refino, Processamento de Gás Natural e Produção de Biocombustíveis. In: Boletins ANP, abril de 2013.
ANP.Biodiesel, outubro de 2017. 2017a. Disponível em http://www.anp.gov.br/wwwanp/bio combustiveis/biodiesel. Acesso em 23 de fevereiro de 2019.
ANP.Anuário Estatístico, 2017.2017b. Disponível em http://www.anp.gov.br/wwwanp/publicacoes/ anuario-estatistico/3819-anuario-estatistico-2017. Acesso em 23 de fevereiro de 2019.
ANP. Boletim Mensal do Biodiesel da Superintendência de Refino, Processamento de Gás Natural e Produção de Biocombustíveis. Boletins ANP, fevereiro de 2018. 2018a.
ANP.Informações de mercado.2018b. Disponível em http://www.anp.gov.br/wwwanp/producao -de-biocombustiveis/biodiesel/informacoes-de-mercado. Acesso em 23 de fevereiro de 2018.
ANTT. Agência Nacional de Transportes Terrestres.Ferroviária, 2015. Disponível em http://portal.antt. gov.br/index.php/content/view/4751/Ferroviaria.html. Acesso em 17 de março de 2018.
CNT – Confederação Nacional dos Transportes. Boletim estatístico, 2017. Disponível em: http://www.cnt. org.br/Paginas. Acessado em 02 novembro de 2019.
DEFANTI, Leoanrdo S.; SIQUEIRA, Nathalia S.; LINHARES, Paolla C.Produção de biocombustíveis a partir de algas fotossintetizantes. Bolsista de Valor: Revista de divulgação do Projeto Universidade Petrobras e IF Fluminense, v. 1, p. 11-21, 2010.
EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuária – Coeficientes técnicos do Dendê, 2003.Disponível emhttp://www.cpaa.embrapa.br/portfolio/sistemadeproducao/dende/coeficientestecnicos.pdf.Acessado em outubro de 2006.
IEA. International Energy Agency.Biofuels for transport: international perspective. Paris: OECD, 2004.
MMA. Ministério da Agricultura –Plano Nacional de Agroenergia. 2ªed.Brasília, DF: Embrapa, 2013.
MME. Ministério das Minas e Energia.Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel –In: SOUTO, João José de Nora (Secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis). Apresentação. Brasília, 31 de agosto de 2006. Disponível em www.biodiesel.gov.br/docs/congressso2006/ apresentacao/MMEbiodieselMCT.ppt. Acessado em janeiro de 2007;
VILLELA, Alberto Arruda. O Dendê Como Alternativa Energética Sustentável em Áreas Degradadas da Amazônia. Dissertação (Mestrado em Planejamento Energético). COPPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,2009. 175p.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação;
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado
Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.
