The implicit economic theories on the Kyoto Protocol

Authors

  • Nathalia Simão
  • Gilberto Martins Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Aplicadas (CECS) da Universidade Federal do ABC (UFABC).
  • Arilson Favareto Coordenador do Bacharelado em Ciências e Humanidades e membro do Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Aplicadas (CECS) da Universidade Federal do ABC (UFABC).

DOI:

https://doi.org/10.18472/SustDeb.v5n2.2014.10398

Keywords:

Sustentabilidade, Economia e Meio Ambiente, Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, Protocolo de Kyoto

Abstract

O principal objetivo deste artigo é analisar as influências implícitas nas bases de construção do Protocolo de Kyoto a partir de três vertentes da economia: economia ambiental neoclássica, a economia ecológica e economia institucionalista. A partir desta análise foi possível compreender e fomentar a discussão sobre a lógica pela qual surgiu o Protocolo e como foram desenvolvidos seus instrumentos de atuação. Verificou-se que a proposta apresenta-se como uma instituição que tem como ponto de partida princípios que mais se assemelham à abordagem da economia ecológica, haja vista o próprio intento de prevenção/contenção do aquecimento global ao qual se propõe. No entanto, apesar de almejar objetivos mais amplos, a racionalidade econômica e os princípios nos quais se baseiam a economia neoclássica ainda prevaleceram, sob a forma de instrumentos e mecanismos de mercado.

Downloads

Download data is not yet available.

References

AMAZONAS, Maurício. Valor e Meio Ambiente: elementos para uma abordagem
evolucionista. Tese de Doutoramento. Instituto de Economia da Universidade
Estadual de Campinas. 2001.
BRASIL. MCT ”“ Ministério da Ciência e Tecnologia. Convenção sobre Mudança
do Clima. Editado e traduzido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia com apoio
do Ministério das Relações Exteriores da República Federativa do Brasil. 2001a
Disponível em <http://www.mct.gov.br/upd_blob/0005/5390.pdf>. Acesso em 20/
10/2009
______. __________________________________. Protocolo de Kyoto. Editado
e traduzido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia com apoio do Ministério das
Relações Exteriores da República Federativa do Brasil. 2001b. Disponível em
<http://www.mct.gov.br/upd_blob/0012/12425.pdf>. Acesso em 20/10/2009.
______. __________________________________. O Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo: guia de orientação 2009. Coordenação geral Isaura
Maria de Rezende Lopes Frondizi. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio: FIDES,
2009.
CAVALCANTI, Clóvis. Concepções da economia ecológica: suas relações com a
economia dominante e a economia ambiental. Estud. av. [online]. 2010, vol.24,
n.68, pp. 53-67. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ea/v24n68/07.pdf>.
Acesso em 20/11/2010
CMMA. Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente. Nosso Futuro Comum. Rio
de Janeiro: ONU/FGV, 1987.
DAILY, G. Nature’s services: societal dependence on natural ecosystems.
Washington: Island, 1997.
DALY, Herman. Steady-State Economics - Capítulo 5. 1990. Disponível em
<http://dieoff.org/page88.htm>. Acesso em 05/05/2008
____________. The Developing Ideas interview. Maryland, USA, 1995.
____________. Uneconomic growth in theory and in fact. Dublin, 1999.
DALY, Herman. A economia ecológica e o desenvolvimento sustentável. Rio de
Janeiro: AS-PTA, Textos para Debates n. 34, 1991, 21p.
DALY, Herman; FARLEY, Joshua. Ecological Economics: principles and
applications. Nova Iorque: Island, 2004.
FAVARETO, Arilson. Paradigmas do desenvolvimento rural em questão ”“ do
agrário ao territorial. Tese de doutoramento apresentada ao Programa de Pós-
Graduação em Ciência Ambiental da Universidade de São Paulo, 2006.
GEORGESCU-ROEGEN, Nicholas. The entropy law and the economic process.
Cambridge: Harvard University, 1971.
MCT. Ministério da Ciência e Tecnologia. Disponível em <www.mct.gov.br/
clima>. 2012
MEADOWS, Donella et al. Limites do Crescimento. São Paulo: Perspectiva, 1973.
MUELLER, Charles C. Os economistas e as relações entre o sistema econômico
e o meio-ambiente. Brasília: UnB/Finatec. 2007.
NORTH, Douglass. Institutions, institutional change and economic
performance. Cambridge: Cambridge University, 1990.
________________. Learning, institutions and economic performance. 2003.
Disponível em <http://ssrn.com/abstract=510902>. Acesso em 02/02/2009.
NORTH, Douglass C; WALLIS, J.J; Weingast, B.R. A conceptual framework for
interpreting recorded human. 2006. Disponível em <http://www.nber.org/
papers/w12795>. Acesso em 02/02/2009.
OSTROM, Elinor. Governing the commons ”“ the evolution of institutions for
collective action. Cambridge: Cambridge University, 1990.
______________. Reformulating the Commons. Ambiente & Sociedade - Ano V
”“ N° 10. Campinas. 2002
PEARCE, David W., e TURNER, R. Kerry. Economics os natural resources and the
environment. The Johns Hopkins University, 1990.
SACHS, Ignacy. Ecodesenvolvimento. Crescer sem destruir. São Paulo: Vértice,
1986.
____________. Desenvolvimento includente, sustentável, sustentado. Rio de
Janeiro: Garamond, 2004.
SCHRÖDINGER, Erwin. O que é vida? O aspect físico da célula viva. São Paulo:
Fundação Editora UNESP ”“ UNESP/Cambridge, 1997.
STIGLITZ, J. Growth with exhaustible natural resouces: efficient and optimal
paths. The Review of Economic Studies ”“ Symposium on the Economics of
Exhaustible Resources, 1974.
STIGLITZ, Joseph E. SEN, Amartya. FITOUSSI, Jean-Paul. Report by the
Commission on the Measurement of Economic Performance and Social
Progress. 2009. Disponível em: <http://www.stiglitz-sen-fitoussi.fr/en/
index.htm>. Acesso em: 12/04/20012.
SOLOW, R.M. The economics of resources or the resources of economics.
American Economic Review, v. LXIV, n. 2, p.1-14. 1974.
___________. On the Intergenerational Allocation of Natural Resources. The
Scandinavian Journal of Economics, Vol. 88, N° 1, 141-149. Disponível em <http://
links.jstor.org/
sici?sici=03470520%28198603%2988%3A1%3C141%3AOTIAON%3E2.0.CO%3B2-
T>. Acesso em 29/01/2009.
VEIGA, José Eli. A insustentável utopia do desenvolvimento. 1993. Disponível
em <http://www.econ.fea.usp.br/zeeli/Livros/
1993_insustentavel_utopia_desenvolvimento.pdf>. Acesso em 30/07/2008
______________. Desenvolvimento Sustentável ”“ O desafio do século XXI.
Rio de Janeiro: Garamond, 2005.
______________. Mundo em transe: do aquecimento global ao
ecodesenvolvimento. São Paulo: Armazém do Ipê, 2009.
______________. Um passo adiante e dois para trás. Política Externa, vol. 21,
nº 3, jul-set 2012. Disponível em <http://www.zeeli.pro.br/wp-content/uploads/
2012/08/2012-08_Rio20_Pol%C3%ADtica_Externa_-JEV_12ago12.pdf>. Acesso em
08/12/2012
VON BERTALANFFY, Ludwig. General Systems Theory: Fundations,
Development, Applications. Nova Iorque: George Braziller, 1968.
WARA, Michel. “Is the global carbon marketing working?” Nature, vol 445,
pp.595-596, 18 fev. 2007.

Published

2018-09-27

How to Cite

Simão, N., Martins, G., & Favareto, A. (2018). The implicit economic theories on the Kyoto Protocol. Sustainability in Debate, 5(2), 179–202. https://doi.org/10.18472/SustDeb.v5n2.2014.10398

Issue

Section

Articles - Varia

Similar Articles

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.