Caracterização morfométrica de árvores solitárias de Bertholletia excelsa H.B.K. no sudeste de Roraima

Autores

  • Luiz Fernandes Silva Dionisio Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA
  • Tiago Monteiro Condé Universidade Estadual de Roraima-UERR
  • Jefferson Peixoto Gomes Universidade Federal da Amazônia-UFAM
  • Walmer Bruno Rocha Martins Universidade Federal Rural da Amazonia-UFRA
  • Manoela Torres da Silva Universidade Federal Rural da Amazonia-UFRA
  • Marcos Wanderley da Silva Universidade Estadual de Roraima-UERR

DOI:

https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v11i2.3835

Resumo

Para manejar espécies florestais nativas, é necessário conhecer tanto as características quanto a dinâmica das árvores ao longo do tempo, bem como suas relações morfométricas a fim de aperfeiçoar as técnicas silviculturais. Assim, objetivou-se com o presente trabalho avaliar as características morfométricas de árvores solitárias de castanheira-do-brasil (Bertholletia excelsa H.B.K), nos municípios de São João da Baliza e Caroebe, RR. O inventário avaliou 49 indivíduos com diâmetro a altura do peito (dap) ≥10 cm. Foram avaliadas as seguintes variáveis morfométricas: diâmetro à altura do peito, tomado a 1,30 m a partir do nível do solo; altura total (ht), altura comercial do fuste (hc), diâmetro de copa (dc), comprimento de copa (cc), proporção de copa (pc), área de copa (ac), grau de esbeltez (ge), índice de saliência (is), índice de abrangência (ia) e formal de copa (fc). Para o estudo das relações interdimensionais, as variáveis morfométricas foram relacionadas com o dap, mediante análise de regressão. Foi observado que 32,9% dos indivíduos apresentaram ht média de 16,05 m e dap de 49,75 cm; com ac, cc e pc de 12,61 m², 8,18 m e 51,29 m, respectivamente. Os resultados mostraram relações estatísticas significativas entre o dap e as variáveis ht, cc, pc, is, fc e ac. O comprimento, a proporção de copa e o diâmetro de copa apresentaram grande faixa de variação. O formal de copa revelou que as castanheira-do-brasil apresentam copas mais alongadas. É possível ajustar modelos matemáticos significativos em função do dap. São necessárias medidas mais eficientes para garantir a proteção integral desses indivíduos isolados.

Biografia do Autor

Luiz Fernandes Silva Dionisio, Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA

Engenheiro Florestal, doutorando do Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais (UFRA)

Tiago Monteiro Condé, Universidade Estadual de Roraima-UERR

Engenheiro Florestal, MSc., Professor Assistente do Departamento de Engenharia Florestal, Universidade Estatual de Roraima

Jefferson Peixoto Gomes, Universidade Federal da Amazônia-UFAM

Engenheiro Florestal, Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais, UFAM

Walmer Bruno Rocha Martins, Universidade Federal Rural da Amazonia-UFRA

Eng. Florestal. Mestre em Ciencias Florestais. Doutorando do Programa de Pós-graduação em ciencias florestais/UFRA

Manoela Torres da Silva, Universidade Federal Rural da Amazonia-UFRA

Graduanda de Engenharia Florestal

Marcos Wanderley da Silva, Universidade Estadual de Roraima-UERR

Engenheiro Florestal, Mestre em Agronomia Professor da Universidade Estatual de Roraima-UERR

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Publicado

19/06/2017

Edição

Seção

Original Scientific Article