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PATAGÔNIA E MALVINAS: UMA HISTÓRIA AMBIENTAL DO SÉCULO XIX VISTA DESDE O SUL

Resenha do livro: HALLER, Sofía Clara. . Balleneros, loberos y guaneros en Patagonia y Malvinas: una historia ambiental del mar: 1800-1914. Buenos Aires: Sb, 2023.

Ao pensarmos sobre as relações entre humanidade e natureza, observamos alguns paradoxos. O mais intrigante parece ser justamente a separação entre uma e outra, ou seja, entre a humanidade e a natureza, como se houvesse aí uma oposição e não partes constituintes do mesmo todo. Também é intrigante pensar que a humanidade não é parte do mundo natural, enquanto a natureza é muitas vezes entendida como aquele ambiente no qual não houve transformações antrópicas. Creio que no planeta não exista tal espaço intocado, onde a mão humana não fez sentir sua ação. A Patagônia e a Amazônia, apenas para ficar em exemplos sul-americanos, aparecem ainda hoje no imaginário mundial como lugares da natureza por excelência, como se não tivessem sido secularmente alterados, visitados, habitados, explorados, mapeados e transformados pela ação de homens e mulheres. É possível que a suposta divisão entre espaço histórico (onde se sente o peso da ação humana) e espaço natural (aquele da natureza intocada) simplesmente não exista, ao menos desde milhares de anos atrás. Sofía Haller não é tão incisiva sobre isso: ela sugere uma hipótese mais sofisticada ao afirmar sobre a Patagônia e as Malvinas: “Com toda probabilidade, estes lugares apresentam na atualidade uma paisagem diferente da que viram os navegantes do passado”3 3 Haller, 2023, p. 16. .

O livro de Haller é muito oportuno. A questão que deu início à sua pesquisa, centrada na discussão ambiental, é bastante atual. A autora construiu um objeto original em diálogo com historiadores consagrados, a fim de investigar o papel das navegações marítimas na dispersão das espécies pelo mundo afora. Portanto, o que poderia ser um estudo de história local tornou-se atlântico, marítimo e global sem que o recorte mais específico tenha se diluído na abordagem mais ampla, criando a oportunidade de testar a abordagem mais ampla no recorte mais específico. Conforme a pesquisadora sugere, o livro:

constitui um convite para explorar as conexões marítimas e os movimentos sócio-históricos globais que integraram a região [patagônica] em uma rede interoceânica. E fundamentalmente, a pensar o impacto ambiental, social, político e econômico destes movimentos.4 4 Haller, 2023, p. 17.

As perguntas que originaram o livro acentuam as dimensões globais: “como eram as relações marítimas da costa patagônica com o restante do mundo? Qual foi seu impacto ecológico? Como afetaram a configuração territorial em termos políticos?”5 5 Ibidem, p. 16. . Para todas essas questões, foi preciso buscar respostas em uma perspectiva transnacional, “considerando distintos atores cuja visibilidade tem sido obscurecida na história tradicional”6 6 Ibidem, p. 16. da Patagônia do século XIX.

Sofía Haller acerta em apontar uma maior centralidade dos mares como cenários da literatura de ficção, enquanto a historiografia (ao menos no Hemisfério Sul) tem deixado de lado a dimensão humana e ecológica dos mares como espaço de atuação humana. Todavia, ao ler obras como Moby Dick e outros textos literários, para além de inspiração narrativa, encontramos problemas na utilização textos deste tipo como fontes históricas. Aos historiadores não é novidade o uso da fonte literária a partir das quais se pode construir um método de análise. Contudo, muitas vezes a experiência dos sujeitos históricos mais obscurecidos, qual seja, os trabalhadores do mar, não emanam dessas fontes. A maior parte das respostas para suas questões Haller vai buscar nos textos de viajantes e na historiografia do século XIX.

No capítulo 1, a autora expõe seu método, os conceitos de que se valeu e os problemas que enfrentou desde o início da pesquisa. É de se notar a disposição dela em enfrentar as dificuldades encontradas no trabalho com temas que não se encaixam em uma única disciplina. Por outro lado, é preciso relativizar a amplitude da resistência acadêmica. Há campos de estudo e atuação que só podem existir em perspectiva multidisciplinar, por exemplo o patrimônio histórico e a saúde pública. Claro, muitas vezes é difícil conciliar os conceitos e as práticas profissionais, mas muitos caminhos já foram percorridos em campos como esses. Curiosamente, as Ciências Humanas parecem ser as mais refratárias à abordagem interdisciplinar, sendo mais comum encontrar quem defenda esse diálogo do que quem efetivamente o pratique. Mas o trabalho e a trajetória de Haller deixam claro que existe um caminho metodológico para esse diálogo. Obviamente, dependendo dos interlocutores, as perguntas e o debate podem encontrar melhores ou piores soluções. Quando lemos um livro como Balleneros, loberos y guaneros en Patagonia y Malvinas, tendemos a ficar mais animados para a prática multi e/ou interdisciplinar.

A superação das histórias estritamente nacionais, os conceitos vindos da Geografia e textos de Félix Guattari e Gilles Deleuze são parte do substrato teórico da obra, bem como as questões suscitadas pela História Ambiental e que são tratadas a partir do manejo da literatura de viagens e da historiografia oitocentista. Nessa perspectiva, o “oceano vivo” aparece como “um jogador dinâmico”7 7 Haller, 2023, p. 21. das histórias humanas e isso pode trazer contribuições significativas para nosso entendimento das pessoas como atores ecológicos. Aparentemente, isso dá ao oceano a condição de personagem, mais do que cenário ou contexto. De todo modo, trata-se substancialmente da ação humana sobre os oceanos e as suas interferências (correntes, temperaturas, vida marinha, alimentos) sobre as ações dos grupos e dos indivíduos. Se pareço resistente à noção de “oceano vivo” como agente histórico, isso se dá pela necessidade de entender melhor o que isso significa e, assim, superar minhas próprias limitações a fim de poder encarar uma História Ambiental como História Social. Aliás, este também é um dos diálogos que vamos encontrar no livro de Haller, ainda que não seja propriamente um diálogo interdisciplinar. De todo modo, o entendimento do “oceano vivo” deixa entrever como, no interior do mesmo campo de estudos - a História - pode haver dificuldades, tensões e divisões, todas elas em alguma medida enfrentadas pela autora.

Haller afirma ser a História Ambiental ainda fortemente terrestre, o que nos remete a outras iniciativas de ampliação do escopo desse campo de estudos, como a recente publicação de Eva Panagiotakopulu, da Universidade de Edimburgo, e de Ana Catarina Garcia, da Universidade Nova de Lisboa. O artigo das autoras também se situa em perspectiva multidisciplinar e apresenta uma abordagem marcadamente arqueológica8 8 Panagiotakopulu; Garcia, 2023. . Trata-se de uma análise da fauna de insetos e micro-organismos encontrados nos vestígios de um naufrágio espanhol e outro holandês nos Açores em meados do século XVII, que permite saber algo sobre a ecologia a bordo dos navios daquele período e acerca do papel desses navios e das rotas marítimas nas invasões biológicas. Creio que pesquisas como essas vão ao encontro do que Sofía Haller afirma: “considerar o oceano ‘vivo’ como um jogador dinâmico nas histórias humanas pode gerar contribuições significativas sobre nosso entendimento das pessoas como atores ecológicos”9 9 Haller, 2023, p. 21. .

Espaço entre Estados continentais, espaço vazio ou espaço acessível a todos tem sido as maneiras mais comuns de se abordar os oceanos. A isso se somam as visões dos oceanos como espaços de movimento, de deslocamentos e fontes de poder imperial e global para as potências. Se a apropriação da terra criou as bases do poder territorial dos Estados, o domínio dos mares se deu sob a forma de controle das rotas comerciais e, no caso americano, coloniais. Para se aproximar da problemática, Haller retoma o estudo do antropólogo chileno Daniel Quiroz e o conceito de maritório como “uma noção análoga à de ‘território’, porém em uma mescla complexa composta pelo mar e construída espacial e temporalmente por meio de apropriações socioculturais”10 10 Haller, 2023, p. 28. . Neste trecho, se as fontes permitissem uma aproximação maior com a perspectiva dos subalternos, poderia se estabelecer um diálogo profícuo com a noção de hidrarquia desenvolvida por Peter Linebaugh e Marcus Rediker11 11 Linebaugh; Rediker, 2008. . Para eles, a hidrarquia seria, em poucas palavras, dois fenômenos relacionados e datados de fins do século XVII: a organização do Estado marítimo feita a partir do topo, e do Atlântico como espaço histórico da acumulação do capital; assim como a organização dos marinheiros, levada a cabo por sua própria conta, que teria tornado o Atlântico em uma zona de liberdade, o que me parece excessivamente otimista, mas que de todo modo aponta para um lugar de construção de projetos de liberdade e autonomia, ainda que não tão abrangentes. A cultura marítima e a compreensão do navio como lugar onde se disputava o processo histórico do capitalismo de forma decisiva não são os objetos privilegiados de Sofía Haller, mas observo contribuições dadas pelo livro para a construção de um diálogo entre as noções de maritório e hidrarquia, caso algum historiador deseje se aventurar pelo assunto.

A Patagônia, um dos objetos do historiador brasileiro Gabriel Passetti, sobretudo pelas lentes de Fitz Roy12 12 Passetti, 2010. , e a Amazônia, escopo do arqueólogo e historiador Eduardo Góes Neves13 13 Neves, 2022. poderiam ser comparadas pelo prisma dos resultados alcançados por Heller em sua análise. Uma História Social Ambiental comparada, ou ao menos o imaginário social sobre esses dois espaços, poderia ser construída. Para Neves, não existe uma floresta intocada, mas sim um território que é fruto do manejo indígena, portanto, da ação antrópica no decorrer de milhares de anos. Na obra de Haller, vamos encontrar argumentos e análises que reforçam essa perspectiva, principalmente no que diz respeito à necessidade de lidar no campo multidisciplinar.

Com todas as conexões interdisciplinares, marítimas e globais que observamos em Balleneros, loberos y guaneros en Patagonia y Malvinas, a obra não perde de vista a história nacional argentina e a historiografia regional produzida no século XIX. As contribuições historiográficas e as referências às políticas de ocupação e exploração da Patagônia, das Malvinas e da passagem entre os oceanos Atlântico e Pacífico estão contempladas na análise. E não são poucas as fontes e a bibliografia com as quais a autora lidou, deixando muito evidente seu empenho e erudição.

O capítulo 2 “Loberos y balleneros en las pesquerías australes” traz à tona as tradições espanholas de caça às baleias, lobos e outras espécies da fauna marinha e suas e conexões com o capitalismo em formação. Por mais periféricas e isoladas que a Patagônia e as Malvinas fossem, mesmo no âmbito dos vice-reinados do Peru, ao qual a região estava submetida desde a criação desta entidade, em 1542, e do Rio da Prata (1776), isso não as retirava da condição de territórios em disputa. Menos pelo território (ou “maritório”) e mais por suas riquezas, representada pelos animais que abrigavam e pela demanda por produtos deles derivados, em especial o óleo de baleia. Estadunidenses em luta contra a antiga metrópole, bem como franceses e britânicos desejosos de estabelecer bases de operações para suas frotas pesqueiras no Atlântico Sul, tiveram de enfrentar a oposição de espanhóis e dos mercadores do Rio da Prata que, a partir do último quartel do século XVIII, se interessavam pelo negócio baleeiro. Para a Coroa espanhola, havia o paradoxo de depender do abastecimento de produtos pesqueiros feito por britânicos que, muito provavelmente, eram conseguidos no Atlântico Sul, a rigor sob domínio espanhol. Tal paradoxo teria uma tentativa de solução na criação da Real Compañía Marítima de Pesca em 1789, associando capitais privados às iniciativas da Coroa, mas logo desfeita por ataques ingleses às suas bases em Puerto Deseado, nos primeiros anos do século XIX. À independência dos antigos territórios do Vice-Reinado do Rio da Prata se sucedem guerras civis que propiciariam o domínio do negócio da caça de baleias e lobos marinhos por mercadores dos Estados Unidos, que passou a liderar o mercado mundial dessa atividade ao longo do século XIX, com pequena concorrência britânica e francesa. As atividades não passaram despercebidas pelas autoridades de Buenos Aires que tentavam, sem sucesso, evitar as ações dos estrangeiros e a dizimação dos animais marinhos por meio de regulamentos legais sobre caça e pesca. A instabilidade política, porém, não permitiu um efetivo domínio sobre a exploração dos recursos do oceano pelas autoridades platinas, tendo o processo continuado nos anos subsequentes sob um regime de liberdade, mesmo após a ocupação britânica das Malvinas (rebatizadas de Falklands) nos primeiros dias de 1833. A concorrência estadunidense parecia imbatível.

Figura emblemática da primeira metade do século XIX, Luis Piedra Buena nascera em Carmen de Patagones, sendo ele um dos poucos homens da região sobre o qual há dados biográficos mais extensos e que permitem vislumbrar as conexões globais das atividades de exploração do Atlântico Sul. Piedra Buena conheceu Fitz Roy, escolarizou-se e obteve formação náutica, engajou-se como grumete e marinheiro em navios estadunidenses, trabalhou na caça e na pesca marinhas e completou sua formação em Nova York, vindo a se tornar capitão de seu próprio barco no Atlântico Sul. Foi pela ação de homens como ele que, a partir da década de 1860, a Confederação Argentina pode começar a conhecer e mapear melhor os mares patagônicos.

O capítulo 3 detém-se no guano patagônico, produto natural não tão valioso quanto seu homólogo peruano ou o chileno, mas ainda assim estimulante da política de controle da área, acessível apenas pelo mar. A indústria local do guano, cujo auge se deu na década de 1840, deixou alguns vestígios arqueológicos na região. Tema pouquíssimo explorado, a extração de excrementos de aves na Patagônia argentina lança luz sobre o conhecimento histórico e, também, biológico. Local propício à reprodução de aves marinhas, a Patagônia desde o Golfo de San Jorge até o sul do território foi explorada também por isso, pondo em risco essas espécies, assim como os pinguins, os quais também foram alvos de caça para produção de óleo. Decerto, a exploração do guano afetou a população de aves e sua distribuição em termos geo-históricos, bem como moldou parte da ocupação humana ao exigir a fixação dos trabalhadores (vindos da parte meridional da América do Sul, da França ou da Grã-Bretanha) por um tempo prolongado. Os extratores, dependentes de navios para sua subsistência e deslocamentos, deveriam cavar, secar e peneirar o guano antes de embarcá-lo. A presença desses trabalhadores, das instalações de exploração e das moradias ajudou a alterar a paisagem na região.

As Malvinas estão no centro das atenções no capítulo 4 (“Malvinas en el mundo”). Questão candente no imaginário dos habitantes do país vizinho, as ilhas são um objeto abordado com delicadeza por Haller, que estabelece a periodização entre a época do domínio argentino sobre o território (até 1832) e o tempo da administração britânica, bem como das conexões das Malvinas com a Patagônia. É claro que a autora não desconhece o fato de que a soberania nesse território dominou (e domina) as preocupações quando o assunto são essas regiões austrais. Por isso, como ela mesma afirma, a tarefa de “reconstruir a história conectada entre duas costas que foram divididas pela guerra de 1982 e unir essa história com o resto do mundo requereu um esforço teórico e metodológico”. Tal esforço derivou das preocupações com a História Ambiental, permitindo “dar um tratamento diferente à história regional, questionando o foco da noção ‘estadocêntrica’ do território”14 14 Haller, 2023, p. 157. e, além disso, tendo em conta as conexões marítimas e suas consequências ambientais e políticas devido à ação de diferentes agentes históricos.

Em que pese a resistência dos nativos tehuelches, a existência dos estabelecimentos guaneros em boa parte mantidos por estrangeiros também significava possibilidades importantes de trocas para os povos originários. E os problemas não se limitavam a isso: ao mesmo tempo em que os conflitos entre Buenos Aires e a Confederação Argentina mantinham-se na segunda metade do século XIX, a costa patagônica continuava a ser objeto de planos de colonização, com autorização de estabelecimentos de imigrantes europeus. A exploração do guano era o atrativo para a vinda desses trabalhadores, evidentemente em número muito menor do que aquele dirigido para as regiões mais ao norte, nas proximidades do Rio da Prata. O povoamento era relevante, entre outras coisas, pela disputa em curso com o Chile pela posse dos territórios patagônicos. Nas palavras de Haller, “o excremento de ave marina foi um dos recursos costeiros mais atrativos da Patagonia e teve um papel na história política e econômica da região no século XIX”15 15 Ibidem, p. 127. .

O último capítulo, intitulado “Malvinas en el mundo”, aborda a economia mundial, a relevância da navegação costeira e de longo curso e o funcionamento dos portos de escalas ou regionais no século XIX a partir do exemplo das ilhas. O intuito é justamente subsidiar a compreensão das disputas que antecederam e sucederam a ocupação britânica, das transformações nas rotas marítimas e o lugar das Malvinas entre três oceanos: Atlântico, Antártico e Pacífico.

Rota frequentada havia séculos, desde quando se buscava uma passagem entre o Atlântico e o Pacífico, os mares no entorno das Malvinas nunca deixaram de ser conhecidos e reconhecidos, mapeados e planejados, ainda que nem todos os planos tenham sido efetivados. Entre os planos, estava a implantação de um porto marítimo nas ilhas (Puerto Soledad), com o objetivo de estimular a pesca como atividade econômica e também vigiar o circuito dos navios interoceânicos e criar um posto de abastecimento para eles, com produtos vindos do continente. Após a ocupação britânica, a administração do arquipélago foi transferida para Port Stanley e as ilhas continuaram a ser alvo de planos de ocupação, de defesa naval e de reabastecimento de navios, bem como de tentativas de climatização de plantas do extremo sul da África, da catalogação das espécies da flora e da fauna, acerca das quais sempre pairaram muitas dúvidas sobre se eram nativas ou exóticas - sinal da antiguidade da frequência e circulação humanas naquela área.

A perspectiva de análise do livro de Haller é instrutiva. A noção de “oceano vivo” e sua operacionalidade são instigantes e merecem ser levadas em conta, bem como devemos considerar, a partir de leituras como esta, o quanto a História Marítima é um campo a merecer maior interesse por parte dos historiadores no Brasil, sobretudo, porque temos fontes similares e uma ampla historiografia a ser discutida, tanto referente ao século XIX quanto aos períodos anteriores e posteriores.

  • HALLER, Sofía Clara. Balleneros, loberos y guaneros en Patagonia y Malvinas: una historia ambiental del mar: 1800-1914. Buenos Aires: Sb, 2023.
  • LINEBAUGH, Peter; REDIKER, Marcus. A hidra de muitas cabeças: marinheiros, plebeus e a história oculta do Atlântico revolucionário. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
  • NEVES, Eduardo Góes. Sob os tempos do equinócio: oito mil anos de história na Amazônia Central. São Paulo: Ubu, 2022.
  • PANAGIOTAKOPULU, Eva; GARCIA, Ana Catarina. Two Azores shipwrecks and insect biological invasions during the Age of Discovery. Biological Invasions, Oklahoma, v. 25, p. 2309-2324, 2023.
  • PASSETTI, Gabriel. O mundo interligado: poder, guerra e território nas lutas na Argentina e na Nova Zelândia (1826-1885) 2010. Tese (Doutorado em História Social) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.
  • 3
    Haller, 2023HALLER, Sofía Clara. Balleneros, loberos y guaneros en Patagonia y Malvinas: una historia ambiental del mar: 1800-1914. Buenos Aires: Sb, 2023., p. 16.
  • 4
    Haller, 2023, p. 17.
  • 5
    Ibidem, p. 16.
  • 6
    Ibidem, p. 16.
  • 7
    Haller, 2023, p. 21.
  • 8
    Panagiotakopulu; Garcia, 2023.
  • 9
    Haller, 2023, p. 21.
  • 10
    Haller, 2023, p. 28.
  • 11
    Linebaugh; Rediker, 2008.
  • 12
    Passetti, 2010.
  • 13
    Neves, 2022.
  • 14
    Haller, 2023, p. 157.
  • 15
    Ibidem, p. 127.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    18 Dez 2023
  • Data do Fascículo
    2023

Histórico

  • Recebido
    15 Maio 2023
  • Aceito
    25 Out 2023
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