Acessibilidade / Reportar erro

O POLÍTICO NA FICÇÃO MACHADIANA

THE POLITICIAN IN MACHADO DE ASSIS’S FICTION

Resumo

O ensaio de Brito Broca discute as relações de Machado de Assis com a política, distinguindo entre o homem, que se manteve distante dela, e o artista, que tratou desse assunto por meio de seus personagens e dos recursos e instrumentos próprios do artista.

ficção; política; literatura e história

Abstract

Brito Broca’s essay discusses Machado de Assis’s relationship with politics by making a distinction between the man, whose stance was distant, and the artist, who was engaged through his characters and his artistic resources and instruments.

fiction; politics; literature and history

Com uma intensa atividade jornalística, Brito Broca (1904-1961) é um daqueles intelectuais que se formaram e divulgaram suas ideias nas colunas e nos suplementos literários que movimentavam a vida intelectual do Rio de Janeiro e de São Paulo entre as décadas de 1940 e 1960. É, portanto, alguém que viveu e produziu sua obra antes que a disciplina universitária se tornasse o âmbito principal das discussões sobre literatura.

Se as circunstâncias da produção e publicação dos seus textos podem dar a impressão de falta de rigor ou método, Silviano Santiago já se encarregou de corrigir o equívoco (SANTIAGO, 1983SANTIAGO, Silviano. Força subterrânea. In: BROCA, Brito. Machado de Assis e a política e mais outros estudos. Prefácio de Silviano Santiago. São Paulo: Polis; Brasília: INL, Fundação Pró-Memória, 1983. p. 9-15.). A impressão logo se desfaz pela coerência dos escritos e pela agudeza da sua leitura, que resulta de grande erudição e oferece ao leitor interessado uma profusão de sugestões e insights sobre a obra machadiana.

Cada artigo de Brito Broca, em suas poucas páginas, contém potencialmente ideias para várias dissertações e teses acadêmicas. Em relação a Machado de Assis, o cronista literário foi dos primeiros a chamar a atenção para textos até aquela altura negligenciados, como ocorria com os contos da chamada primeira fase ou fase romântica, e a expressar grande interesse pelas crônicas em suas conexões com a ficção.

O escopo de sua atividade crítica abrange questões bastante variadas. Entretanto, destaca-se o interesse pelo século 19 brasileiro, especialmente pelos antecedentes e desdobramentos do romantismo.

A Machado de Assis, Brito Broca dedicou pelo menos 20 pequenos ensaios, reunidos postumamente por Alexandre Eulálio em Machado de Assis e a política: mais outros estudos (BROCA, 1983BROCA, Brito. Machado de Assis e a política e mais outros estudos. Prefácio de Silviano Santiago. São Paulo: Polis; Brasília: INL, Fundação Pró-Memória, 1983.). Anteriormente, o próprio Brito Broca reunira dez desses textos num volume intitulado Machado de Assis e a política mais outros estudos (BROCA, 1957BROCA, Brito. Machado de Assis e a política e outros estudos. Rio de Janeiro: Organização Simões, 1957.).

Como sabemos, por muitas décadas predominou a visão de Machado como escritor indiferente às questões políticas do seu tempo, cristalizando-se em torno dele a ideia do absenteísmo político. Com os seus escritos, Broca problematiza e dissolve essa ideia, por meio de uma leitura bastante compreensiva da obra, atravessando escritos dos vários gêneros praticados pelo escritor, especialmente o jornalismo, a crônica, o conto e o romance.

Escrevendo num momento em que os leitores da obra machadiana se aplicavam a compreendê-la em suas conexões com a vida brasileira – um caminho que tem seus marcos em críticos com Astrojildo Pereira e Lúcia Miguel Pereira –, Brito Broca põe-se a esmiuçar as relações da obra com os principais aspectos políticos e sociais do Brasil oitocentista.

O ensaio reproduzido aqui, "O político na ficção machadiana", consta apenas da edição cuidadosamente organizada por Alexandre Eulálio. Nele, o crítico toca numa questão que desde sempre intriga os leitores de Machado de Assis: por que ele teria mantido atitude quase sempre tão discreta em relação aos grandes fatos políticos do seu tempo?

Broca defende que, além do temperamento marcado pelo famoso "tédio à controvérsia", haveria em Machado a certeza de que "o artista deve contentar-se em agir no seu setor pelos meios adequados à arte". Assim, não haveria indiferentismo do escritor à política, mas um interesse por ela na medida em que lhe dava acesso ao "extraordinário espetáculo humano", material principal da sua arte literária.

Assim, Machado teria expressado sua visão da política e dos políticos por meio da admirável galeria de indivíduos dominados pela "paixão do mando". Essa visão apareceria sublimada em personagens como Brás Cubas e Lobo Neves, representando pelo avesso os tipos malandros, grotescos, ridículos e sórdidos que dominavam o mundo político então e que ainda hoje atribuem má fama a uma atividade tão necessária para a solução dos impasses que, sem a política e os políticos interessados no bem comum, dão lugar à destruição e à barbárie.

Nos tempos que correm, a reflexão sobre arte e política é urgente. Esse é o viés enfatizado por Brito Broca no texto reproduzido aqui em sua homenagem.

A Machado de Assis em linha tentou, sem sucesso, localizar os eventuais herdeiros de Brito Broca. O Centro de Documentação Cultural Alexandre Eulálio, da Unicamp, que guarda o acervo do autor, desconhece os possíveis detentores de direitos autorais sobre sua obra. Esta é uma publicação acadêmica de acesso livre, gratuito e sem fins lucrativos; a reprodução do ensaio, portanto, tem como finalidade preservar a memória e homenagear a inteligência de um grande leitor da obra de Machado de Assis.

_________

Dizem que, após o 15 de Novembro de 1889, Eça de Queirós, ao ter notícia dos acontecimentos que aqui se haviam desenrolado, perguntara a um amigo brasileiro: "Que pensará disso tudo Machado de Assis?"

Machado de Assis não pensava nada, observou alguém, comentando o fato. Creio que vai em tal observação um engano. Não se pode admitir que um homem da envergadura intelectual do autor de Dom Casmurro, cuja obra reflete tão de perto a nossa realidade, pudesse manter-se impassível diante de acontecimentos de tanta relevância, como a queda do Trono e a implantação da República. Machado de Assis não dizia nada, mas evidentemente pensava, e pensava muita coisa. Mas por quê, então, se calava? Por vários motivos: por temperamento, por princípio e pela certeza de que o artista deve contentar-se em agir no seu setor pelos meios adequados à arte. Se se dispusesse a falar, possivelmente se mostraria hostil à República, e o primeiro inconveniente que isto lhe traria seria "o tédio da controvérsia". Em lugar de manifestar-se diretamente preferiu a transposição da arte, e do 15 de Novembro nós temos uma visão expressiva num dos capítulos de Esaú e Jacó. Aliás, não só nos romances e nos contos como nas crônicas, Machado de Assis tratou, com frequência, de acontecimentos políticos, revelando sempre interesse por eles. A 6 de maio de 1896, na sua coluna d’A Semana, começa da seguinte maneira: "Sou eleitor, voto, desejo saber o que fazem e dizem os meus representantes. Não podendo ir às Câmaras, aprovo este meio de fazer da própria casa do eleitor uma galeria, taquigrafando e publicando os discursos. É assim que acompanho a vida dos meus representantes, as opiniões que exprimem, o estilo em que o fazem, as risadas que provocam e os apoiados que alcançam".

Os perfis de políticos nas crônicas d’A Semana são inúmeros. Basta lembrar, ao acaso, o de Saldanha Marinho, a 2 de junho de 1895, no qual o escritor evoca, com a nota justa da sua expressiva sobriedade, o dia "em que a Câmara liberal viu entrar pela porta o Partido Conservador". Mas nenhuma página mais bela e expressiva no gênero do que aquela, já famosa, sobre "O Velho Senado", que Otto Maria Carpeaux, numa entrevista há pouco concedida, considerou um ponto culminante da Literatura brasileira. Entusiasmo perfeitamente justificável: trata-se na verdade de uma obra-prima. E a maneira pela qual traça o retrato de vários senadores do Império não é de quem fosse indiferente à atividade por eles exercida; sente-se uma comunicação afetiva entre o autor e os modelos. A Política atrairia o romancista de Quincas Borba pelo extraordinário espetáculo humano que lhe proporcionava. Mas teria ele nutrido alguma aspiração nesse terreno? Todo mundo está a afirmar que não; tudo na vida desse homem, artista cem-por-cento, parece a negação de qualquer tendência política. Assim mesmo não será demasiado arbitrário imaginar-se a possibilidade de haver o escritor recalcado certo desejo de vir a tornar-se um dia deputado ou senador. Sabia que não tinha jeito para isso; iria trair o seu destino, não incorreria na imprudência de alimentar semelhante veleidade. Apesar de tudo, ela podia permanecer-lhe secretamente nos subsolos do espírito.

Na época em que Machado iniciou a carreira de escritor, a Política era o caminho natural de quase todos os intelectuais. Seus amigos mais chegados por aí seguiram: Joaquim Serra, Francisco Octaviano, Quintino Bocaiúva, Macedo, Alencar foram políticos. No trato íntimo e diário com eles, Machado não devia conservar-se indiferente ao ideal que os empolgava. E se os amigos conseguiram realizar esse ideal — embora um Alencar, por exemplo, sofresse depois a mais penosa desilusão — o autor de Brás Cubas, que se afastara prudentemente da rota, derivaria o impulso reprimido em vários tipos de políticos, descritos em alguns contos e romances.

Assim, enquanto um Macedo, deputado em mais de uma legislatura, mostra-se em suas novelas românticas alheio à realidade política do País (com exceção, até certo ponto, da Escravidão, visionada em As Vítimas Algozes), enquanto um Alencar, deputado e ministro, permanece, da mesma maneira, de costas voltadas para essa realidade, Machado de Assis fixa-a, sob as mais variadas formas, na admirável galeria de políticos e indivíduos dominados pela paixão do mando que encontramos nos seus romances.

Talvez venham reforçar nossas conjecturas o herói das Memórias Póstumas. Alguns dos que conheceram mais de perto Machado (dir-se-ia melhor: menos de longe) afirmaram ser Brás Cubas um perfeito retrato psicológico do romancista, havendo assim no livro muito de autobiografia. Ora, constituirá um pormenor absolutamente destituído de sentido o fato de Machado haver feito desse herói deputado? E, ainda mais, de haver emprestado ao mesmo uma atitude francamente satírica? Lembram-se do capítulo "A Barretina"? Brás Cubas, empenhado em obter uma pasta ministerial, acha que o meio mais seguro seria intervir nos grandes debates, apoderar-se da tribuna. Ergue, pois, a voz diante da assembleia e pronuncia o seu grande discurso, o discurso de arromba, no qual propõe simplesmente a diminuição do tamanho da barretina da Guarda Nacional —, discurso que nos lembra, até certo ponto, a estreia parlamentar de Calixto Elói n’A Queda de um Anjo, de Camilo. O efeito político é justamente o contrário do que visava Brás Cubas; tomam-no como oposicionista, chegando mesmo, os que achavam na Oposição a insinuar "a conveniência de uma moção de desconfiança". Ao que acode aflito o herói alarmado, repelindo energicamente a interpretação e acrescentando não ser a necessidade de diminuir a barretina tão premente que não se pudesse esperar alguns anos, ou então transigir na extensão do corte.

Se temos, pois, em Brás Cubas, uma sublimação do secreto ideal político de Machado de Assis, teremos no sentido satírico desse episódio o reverso do mesmo ideal. No discurso do herói, Machado, segundo o seu método de compensação psicológica, destrói a possível inveja que lhe causariam aqueles que subiam, um dia, os degraus da tribuna parlamentar. O Brás Cubas do projeto da barretina reflete toda a descrença e toda a malícia de um Machado de Assis deputado.

Mas há outro personagem político no romance: é Lobo Neves, o marido de Virgília.[1] A esposa, como se sabe, engana-o com Brás Cubas. Lobo Neves é um tipo fátuo e ridículo. Tendo conseguido uma presidência de Província e ignorando o adultério de Virgília, insiste em levar o amante desta como secretário. Perturbado pela paixão e afrontando o escândalo que o fato provoca em toda a Corte, Brás Cubas aceita o convite. Surge, porém, uma coincidência providencial. O decreto da nomeação de Lobo Neves vem com a data de 13 e o homem, como é supersticioso, resolve renunciar ao cargo. O desfecho não podia ser mais desconcertante e evidencia ainda uma vez a extraordinária inventiva de Machado de Assis ao submeter a um tratamento grotesco as circunstâncias sérias e graves da existência. Que se há de pensar da mentalidade desse indivíduo, que assim sacrifica tão grandes interesses à superstição do número 13? O próprio Brás Cubas se espanta com o fato; mas como Lobo Neves era ambicioso — conclui ele — o sacrifício devia ser verdadeiro.

No fundo, os dois deputados se equivalem. Em outros romances e contos são de estofo semelhante os tipos de políticos que o escritor descreve. Jamais objetiva ele uma figura de parlamentar semelhante àquelas da realidade, pelas quais manifestou tanta admiração nas crônicas. Brás Cubas e Lobo Neves aspiram ambos a chegar a ministro. O primeiro vê tombar suas esperanças com a perda da cadeira de deputado, e consola-se fundando um jornal oposicionista, de pouca duração; o segundo, quando estava para galgar o poder, morre repentinamente, com alívio e prazer do rival, já inquieto com os boatos da nomeação. Esse desfecho trágico da existência de um personagem ridículo está muito de acordo com o humor de Machado de Assis. Lobo Neves, que parecera tão grotesco no seu temor às influências nefastas do número 13, acaba surgindo aos olhos do leitor como vítima imbele de uma fatalidade inelutável.

Mais sórdido do que propriamente ridículo é o tipo do Camacho, espécie de cabo eleitoral, de subpolítico de profissão, que aparece no Quincas Borba. Camacho vem a conhecer Rubião quando este descrevia, arrebatado, a sessão da Câmara em que o Ministério Itaboraí pedira os orçamentos; pressentindo-lhe a ambição política, dispõe-se a explorá-la. De fato, Rubião, quando se mudara para o Rio de Janeiro, enriquecido inesperadamente com a fortuna que lhe deixara Quincas Borba, trazia, no íntimo, o desejo de vir a ser deputado ou senador. Entrando em relações com Palha e a esposa, fica perdidamente enamorado da bela Sofia. Então, é o marido, por um lado, a explorar-lhe a paixão que lhe despertara a esposa, e o Camacho, por outro, a tirar o mesmo partido da paixão política. Certo dia em que Rubião fala em ir a Minas, os dois espertalhões se articulam tacitamente para impedir a viagem, que lhes ia afastar a presa. "Palha e Camacho olharam um para o outro... Oh! Esse olhar foi como um bilhete de visita trocado entre duas consciências. Nenhum disse o seu segredo, mas viram o nome no cartão e cumprimentaram-se. Sim, era preciso impedir que Rubião saísse; Minas podia retê-lo". E como Rubião se agarre às eleições próximas, Camacho atalha "que a serpente devia ser esmagada cá mesmo na Capital; não faltaria tempo depois para ir matar saudades e receber a recompensa". Imaginando que a recompensa seria o diploma de deputado, o pobre Rubião embala-se numa visão magnífica de grandeza e glória, e não parte para Minas. Machado de Assis descreve todas as malandragens de Camacho, de como consegue tirar o dinheiro do legatário de Quincas Borba e fundar um jornal em proveito próprio, iludindo-o da maneira mais descarada.

Sofia por um lado, a Política por outro, os dois ideais inacessíveis vão transformando o cérebro de Rubião, que aliás já devia ter propensões para a loucura, segundo nos dá a entender Machado de Assis em certas passagens do romance. Perdendo a razão, o coitado começa a julgar-se Napoleão III, a falar nas recepções das Tulherias, em ministros e escudeiros, oferecendo cargos públicos e coisas semelhantes, que bem indicam o quanto a ambição política, o sonho do poder concorreram para o seu desarranjo mental. E sempre assim, por um prisma burlesco ou tragicômico, o romancista nos apresenta essa terrível ambição.

No Quincas Borba aparece ainda o tipo característico do indivíduo que tem o vício, a doença da Política, confinado mesquinhamente no seu desejo verrumante, torturador, de vir um dia a tomar parte nos Conselhos da Coroa: é o Deputado Teófilo, primo de Carlos Maria. Cai o Ministério e todos acreditam que Teófilo irá figurar no próximo Gabinete. No Capítulo CLXXIV assistimos à tragédia desse homem, a desabafar com a mulher a sua profunda desilusão. Depois de uma angustiosa expectativa — conta ele — ouvira os nomes dos ministros; não estava incluído na lista e fora obrigado a achá-los bons. A esposa, com um adorável bom senso burguês, insiste em levá-lo para a mesa: era preciso jantar, havia de entrar em outro Ministério. Mas o marido não quer saber de comida nessa hora; recapitula todas as ingratidões de que se julga vítima e declara, num ímpeto incoercível, que irá ao Imperador e denunciará os correligionários: "Senhor, Vossa Majestade não sabe o que é essa política de corredores, esses arranjos de camarilha. Vossa Majestade quer que os melhores trabalhem nos seus Conselhos, mas os medíocres é que se arranjam... O merecimento fica para o lado". Está furioso. A mulher intervém, suasória. Que tolice, tanta irritação! Irão à Europa no próximo mês, pronto, e lá ficarão um ano; em Varsóvia, por exemplo, ela gostaria muito de conhecer Varsóvia...

Então Teófilo, no seu desespero, faz esta observação intimamente dolorosa, mostrando bem o abismo que os separa no momento:

— Não brinques, Nanã, que isto não é objeto de brincadeira.

Evidentemente a esposa não estava a brincar; mas como poderia compreender ele de outra maneira a ideia de ir para a Europa naquele instante? "Era convidá-lo a sair da própria pele. Política valia tudo!" Sim, valia tudo! Teófilo sofria dessa doença. Constituía o tipo muito conhecido do político que não pode ser outra coisa senão isso, fazer outra coisa senão política, tão identificado está com a sua paixão. O consolo, ele tinha que achá-lo nos limites da própria doença. E este não tarda a vir. O Presidente do Conselho chama-o; oferece-lhe uma compensação, atira-lhe um osso. Teófilo volta reconfortado, achando o Marquês uma criatura excelente e os companheiros de Partido, afinal de contas, muito gentis. É esse o seu destino: contentar-se com o osso que lhe atirem. Não há outro remédio para semelhante doença.

Referências

  • BROCA, Brito. Machado de Assis e a política e outros estudos Rio de Janeiro: Organização Simões, 1957.
  • BROCA, Brito. Machado de Assis e a política e mais outros estudos Prefácio de Silviano Santiago. São Paulo: Polis; Brasília: INL, Fundação Pró-Memória, 1983.
  • SANTIAGO, Silviano. Força subterrânea. In: BROCA, Brito. Machado de Assis e a política e mais outros estudos Prefácio de Silviano Santiago. São Paulo: Polis; Brasília: INL, Fundação Pró-Memória, 1983. p. 9-15.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Ago 2018
  • Data do Fascículo
    Maio 2018
Universidade de São Paulo - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Av. Prof. Luciano Gualberto, 403 sl 38, 05508-900 São Paulo, SP Brasil - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: machadodeassis.emlinha@usp.br