Publicado

2022-01-13

Entre ríos y bosques: los desafíos de ser investigadora en comunidades amazónicas

Between Rivers and Forests: the challenges of being a researcher in amazon communities

Entre rios e florestas: os desafios de ser pesquisadora em comunidades amazónicas

DOI:

https://doi.org/10.15446/ma.v13n1.90636

Palabras clave:

Alto Rio Solimões, interdisciplinaridad, ciencia, investigación, conocimientos tradicionales (es)
pesquisa, desafios, Alto Rio Solimões., interdisciplinaridade, ciência, conhecimentos tradicionais (pt)
Amazon communities, research, challenges, Alto Rio Solimões. (en)

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Autores/as

  • Jarliane da Silva Ferreira Universidad Federal del Amazonas (UFAM)
  • Rosemara Staub de Barros Universidad Federal del Amazonas (UFAM)
  • Carmen Pineda Nebot Investigadora GEGOP

En este artículo se abordan algunos desafíos para la realización de investigaciones en una región amazónica transfronteriza, como es el Alto Río Solimões/AM, formada por nueve municipios, con un área equivalente a 214 mil km². Frente a esta realidad sería impreciso afirmar que este lócus es un objeto de investigación, pues su entorno está habitado por grupos humanos desde hace muchos años, con formas de trabajo, organización social, modos de educar, prácticas religiosas diferentes, las cuales se mantienen a pesar de las influencias del mundo capitalista. En esas comunidades amazónicas hay grupos tradicionales que mantuvieron sus modos de vida arraigados en el extractivismo animal y vegetal, en el cultivo de la tierra y en la cría de animales. Así, este artículo tiene como objetivo discutir algunas teorías que ayudan a reflexionar sobre el trabajo de investigación en las comunidades amazónicas, considerando prácticas y actitudes que respeten las formas propias de organización social de pueblos étnicamente diferenciados. Este enfoque interpela las visiones positivistas que niegan las tradiciones indígenas y no indígenas de esas localidades. En la investigación, de naturaleza cualitativa, se hizo un minucioso levantamiento bibliográfico que permitió algunas reflexiones sobre el objetivo central del estudio. Finalmente se planteó una reflexión crítica que esperamos pueda ayudar a los investigadores que quieran realizar trabajos en contextos amazónicos. Esas indicaciones van desde la instrumentalización de la mirada, el oído y la escritura, hasta la necesidad de realización de investigaciones con una perspectiva interdisciplinar e interinstitucional.

This article addresses some challenges for conducting research in a cross-border Amazon region, such as the Alto Río Solimões / AM, made up of nine municipalities, with an area equivalent to 214 thousand km². In this reality, little can be said that this locus refers to an object of investigation, since there are human groups inserted many years ago, with many forms of work, social organization, ways of educating, different religious practices, which they maintain despite the influences of the capitalist world. In these Amazonian communities, there are traditional groups that maintained their ways of life rooted in animal and plant extractivism, in the cultivation of the land and in animal husbandry. Thus, this article aims to discuss some theories that help to reflect on the research work in Amazonian communities, as a counterpoint to the positivist views that deny the indigenous and non-indigenous traditions of those localities, considering the practices and attitudes that respect the proper forms of social organization of ethnically differentiated peoples. The research, qualitative in nature, made a meticulous bibliographic survey that allowed some reflections on the central objective of the study. Finally, a critical reflection was raised that we hope can help researchers who want to carry out work in Amazonian contexts. These indications range from the instrumentalization of the gaze, hearing, and writing, to the need to carry out research with an interdisciplinary and inter-institutional perspective.

Este artigo aborda alguns desafios para a realização de pesquisas em uma região amazônica transfronteiriça, como o Alto Río Solimões / AM, formada por nove municípios, com área equivalente a 214 mil km². Nessa realidade, pouco se pode dizer que esse locus se refere a um objeto de investigação, visto que existem grupos humanos inseridos há muitos anos, com muitas formas de trabalho, organização social, formas de educar, práticas religiosas diversas, que se mantêm apesar das influências do mundo capitalista. Nessas comunidades amazônicas existem grupos tradicionais que mantiveram seus modos de vida enraizados no extrativismo animal e vegetal, no cultivo do solo e na criação de animais. Assim, este artigo objetiva discutir algumas teorias que auxiliem a refletir sobre o trabalho de pesquisa em comunidades amazônicas, em contraponto às visões positivistas que negam as tradições indígenas e não indígenas daquelas localidades, considerando as práticas e atitudes que respeitam as formas de organização social de povos etnicamente diferenciados. A partir da pesquisa, de natureza qualitativa, fez-se um minucioso levantamento bibliográfico que permitiu algumas reflexões sobre o objetivo central do estudo. Por fim, foi feita uma reflexão crítica que esperamos contribuir com pesquisadores que desejam realizar trabalhos em contextos amazônicos. Essas indicações vão desde a instrumentalização do olhar, ouvir e escrever, até a necessidade de realização de pesquisas na perspectiva interdisciplinar e interinstitucional.

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da Silva Ferreira, J., Staub de Barros, R. y Pineda Nebot, C. . (2022). Entre ríos y bosques: los desafíos de ser investigadora en comunidades amazónicas. Mundo Amazónico, 13(1), e90636. https://doi.org/10.15446/ma.v13n1.90636

ACM

[1]
da Silva Ferreira, J., Staub de Barros, R. y Pineda Nebot, C. 2022. Entre ríos y bosques: los desafíos de ser investigadora en comunidades amazónicas. Mundo Amazónico. 13, 1 (ene. 2022), e90636. DOI:https://doi.org/10.15446/ma.v13n1.90636.

ACS

(1)
da Silva Ferreira, J.; Staub de Barros, R.; Pineda Nebot, C. . Entre ríos y bosques: los desafíos de ser investigadora en comunidades amazónicas. Mundo Amazon. 2022, 13, e90636.

ABNT

DA SILVA FERREIRA, J.; STAUB DE BARROS, R.; PINEDA NEBOT, C. . Entre ríos y bosques: los desafíos de ser investigadora en comunidades amazónicas. Mundo Amazónico, [S. l.], v. 13, n. 1, p. e90636, 2022. DOI: 10.15446/ma.v13n1.90636. Disponível em: https://revistas.unal.edu.co/index.php/imanimundo/article/view/90636. Acesso em: 30 abr. 2024.

Chicago

da Silva Ferreira, Jarliane, Rosemara Staub de Barros, y Carmen Pineda Nebot. 2022. «Entre ríos y bosques: los desafíos de ser investigadora en comunidades amazónicas». Mundo Amazónico 13 (1):e90636. https://doi.org/10.15446/ma.v13n1.90636.

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da Silva Ferreira, J., Staub de Barros, R. y Pineda Nebot, C. . (2022) «Entre ríos y bosques: los desafíos de ser investigadora en comunidades amazónicas», Mundo Amazónico, 13(1), p. e90636. doi: 10.15446/ma.v13n1.90636.

IEEE

[1]
J. da Silva Ferreira, R. Staub de Barros, y C. . Pineda Nebot, «Entre ríos y bosques: los desafíos de ser investigadora en comunidades amazónicas», Mundo Amazon., vol. 13, n.º 1, p. e90636, ene. 2022.

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da Silva Ferreira, J., R. Staub de Barros, y C. . Pineda Nebot. «Entre ríos y bosques: los desafíos de ser investigadora en comunidades amazónicas». Mundo Amazónico, vol. 13, n.º 1, enero de 2022, p. e90636, doi:10.15446/ma.v13n1.90636.

Turabian

da Silva Ferreira, Jarliane, Rosemara Staub de Barros, y Carmen Pineda Nebot. «Entre ríos y bosques: los desafíos de ser investigadora en comunidades amazónicas». Mundo Amazónico 13, no. 1 (enero 13, 2022): e90636. Accedido abril 30, 2024. https://revistas.unal.edu.co/index.php/imanimundo/article/view/90636.

Vancouver

1.
da Silva Ferreira J, Staub de Barros R, Pineda Nebot C. Entre ríos y bosques: los desafíos de ser investigadora en comunidades amazónicas. Mundo Amazon. [Internet]. 13 de enero de 2022 [citado 30 de abril de 2024];13(1):e90636. Disponible en: https://revistas.unal.edu.co/index.php/imanimundo/article/view/90636

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