Uma visão geral dos métodos experimentais para interações came-tucho

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/vetor.v33i1.15009

Palavras-chave:

Métodos experimentais, Came-tucho, Comando de Válvulas

Resumo

Em um motor, o trem de válvulas é responsável por aproximadamente 6% a 35% das perdas totais por atrito, variando o valor com o projeto e as condições de operação. Em situação de ciclo urbano as perdas são diferentes das apresentadas a plena carga. Mesmo uma melhoria de 1% na economia de combustível de um modelo de veículo é de grande relevância econômica e ambiental. Um dos sistemas do motor sujeito a considerável atrito é o sistema de controle e acionamento das válvulas de admissão e descarga de gases, o sistema de comando de válvulas. O sistema came-tucho é responsável por cerca de 7% das perdas de torque por atrito no motor. Os esforços de atrito e o desgaste entre o came e o tucho dependem das velocidades relativas das peças, do estado das superfícies em contato, das condições de lubrificação e temperatura e dos materiais e geometrias do came e do tucho. É necessário um projeto criterioso do sistema came-tucho, a fim de preservar a integridade das peças e a funcionalidade do sistema. Este trabalho apresenta alguns experimentos importantes realizados com sistemas came-tucho. Várias quantidades importantes são medidas e analisadas pelos experimentos relatados. Uma melhor compreensão dessas grandezas pode ser útil para os projetistas de motores, a fim de minimizar as perdas de energia ou otimizar as características mecânicas desejáveis ​​do sistema. Foi possível concluir que os coeficientes de atrito típicos entre came e tucho variam de 0,05 a 0,15, que a força entre haste da válvula-guia da válvula representa apenas cerca de 1,5 -2%, que o atrito came-seguidor foi baixo para óleo viscoso SAE 50, comparado com outros lubrificantes, enquanto o atrito do mancal da árvore de cames foi baixo para o lubrificante SAE 5W-40 no mesmo motor, que o atrito na interface came-seguidor diminui com o aumento da rotação do motor, que um óleo mais viscoso apresenta maior espessura do filme de óleo em comparação com o óleo de baixa de viscosidade na interface came-seguidor, entre outros.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

R. Roshan, M. Priest, A. Neville, A. Morina, and X. Xia, “A Boundary Lubrication Friction Model Sensitive to Detailed Engine Oil Formulation in an Automotive Cam/Follower Interface,” Journal of Tribology, vol. 133, no. 4, 9 pages, 2011. Available at: https://doi.org/10.1115/1.4004880

B. S. Andersson, “Paper XVIII (iii) Company perspectives in vehicle tribology - Volvo,” Tribology Series, vol. 18, pp. 503–506, 1991. Available at: https://doi.org/10.1016/S0167-8922(08)70168-8

V. W. Wong and S. C. Tung, “Overview of automotive engine friction and reduction trends - Effects of surface, material, and lubricant-additive technologies,” Friction, vol. 4, pp. 1-28, 2016. Available at: https://doi.org/10.1007/s40544-016-0107-9

L. A. Ratamero and V. Ventura, “Fuel Economy Sensitivity Analysis for DLC Coatings on Tappets,” SAE Technical Paper 2018-36-0027, 2018. Available at: https://doi.org/10.4271/2018-36-0027

J. Angeles and C. S. Lopés-Cajún, Optimization of Cam Mechanisms. Netherlands: Springer Science Business Media, 1991. Available at: https://doi.org/10.1007/978-94-011-3572-8

A. Dyson and M. A. Naylor, “Application of the Flash Temperature Concept to Cam and Tappet Wear Problems,” Proceedings of the Institution of Mechanical Engineers: Automobile Division, vol. 14, no. 1, pp. 255-280, 1960. Available at: https://doi.org/10.1243/PIME_AUTO_1960_000_026_02

W.-J. Kim, H.-S. Jeon, and Y.-S. Park, “Contact Force Prediction and Experimental Verification on an OHC Finger-follower type Cam valve System,” Experimental Mechanics, vol. 31, pp. 150-156, 1991. Available at: https://doi.org/10.1007/BF02327568

M. Teodorescu, D. Taraza, N. Henein, and W. Bryzik, “Experimental Analysis of Dynamics and Friction in Valve Train Systems,” SAE Transactions, vol. 111, pp. 1027-1037, 2002. Available at: https://doi.org/10.4271/2002-01-0484

H. Baş, A. Bıyıklıoğlu, and H. Cuvalci, “A New Test Apparatus for the Tribological Behavior of Cam Mechanisms,” Experimental Techniques, vol. 27, pp. 28-32, 2003. Available at: https://doi.org/10.1111/j.1747-1567.2003.tb00126.x

M. Teodorescu and D. Taraza, “Combined multi-body dynamics and experimental investigation for determination of the cam–flat tappet contact condition,” Proceedings of the Institution of Mechanical Engineers, Part K: Journal of Multi-body Dynamics, vol. 218, no. 3, pp. 133-142, 2004. Available at:

https://doi.org/10.1243/1464419042035935

R. A. Mufti, “Experimental technique for evaluating valve train performance of a heavy duty diesel engine,” Proceedings of the Institution of Mechanical Engineers, Part J: Journal of Engineering Tribology, vol. 223, no. 3, pp. 425-436, 2009. Available at: https://doi.org/10.1243/13506501JET537

B. Hu, C. Zhoub, H. Wang, and L. Yin, “Prediction and validation of dynamic characteristics of a valve train system with flexible components and gyroscopic effect,” Mechanism and Machine Theory, vol. 157, paper no. 104222, 2021. Available at: https://doi.org/10.1016/j.mechmachtheory.2020.104222

Downloads

Publicado

2023-06-28

Como Citar

Ratamero, L. (2023). Uma visão geral dos métodos experimentais para interações came-tucho. VETOR - Revista De Ciências Exatas E Engenharias, 33(1), 44–50. https://doi.org/10.14295/vetor.v33i1.15009

Edição

Seção

Artigos

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.