“À maneira de um palimpsesto” – Os diários de Virginia Woolf: uma entrevista com Ana Carolina Mesquita

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2024.83912

Palavras-chave:

Virginia Woolf, tradução, diário.

Resumo

Nesta entrevista, concedida virtualmente a Márcia Cristina Fráguas e Vinícius Rangel Bertho da Silva (organizadores deste número da Palimpsesto), Ana Carolina Mesquita relata como tem sido a experiência da tradução dos diários de Virginia Woolf, além da importância do diário como gênero para a vida e a obra da autora de As Ondas, visto que foi por meio desse tipo de escrita que Woolf se consagrou como uma das maiores mulheres e artistas de seu tempo. Graças ao consistente trabalho de pesquisa de Mesquita, os leitores poderão compreender a importância de Leonard Woolf, Quentin Bell, Anne Olivier Bell e Andrew McNeille no processo de tornar os Diários acessíveis aos leitores.

Biografia do Autor

Ana Carolina Mesquita, Universidade de São Paulo (USP)

Tradutora e escritora, é, também, doutora em Letras pela Universidade de São Paulo (USP), além de docente da Faculdade Santa Marcelina (FASM). É, ainda, membro do KEW (Kyklos de Estudos Woolfianos) e da IVWS (International Woolf Society). Seu doutorado incluiu a tradução e análise dos diários de Virginia Woolf, que vêm sendo publicados desde 2021 pela Editora Nós.

Márcia Cristina Fráguas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Bacharela e licenciada em História pela Universidade de São Paulo (2016). Mestra em Literatura Brasileira (2021) pela Universidade de São Paulo com a dissertação “It's a long way: poética do exílio na obra de Caetano Veloso (1969-1972)”. Graduada em Psicologia pela Universidade do Estado de Minas Gerais (2002), com especialização lato-sensu em Cinema pela PUC-MG (2004). Trabalha com crítica e ensaio, tendo colaborado com diversas publicações, dentre elas Revista Opiniães (USP), da qual fez parte do corpo editorial, Contrapulso Revista Latino-americana de estudos de música popular, para a qual editou o Dossiê “Discos do Exílio” com os pesquisadores Rodrigo Pezzonia e Sheyla Diniz, entre outras. Atualmente é doutoranda em Teoria da Literatura e Literatura Comparada na UERJ, contando com uma bolsa de estudos concedida pela CAPES.

Vinícius Rangel Bertho da Silva, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

Doutorando pelo programa de Literatura e Crítica Literária pela PUC-SP, mestre em Literatura Brasileira e Teorias da Literatura pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e especialista nas áreas de Jornalismo Cultural, Educação e Linguística Aplicada. É licenciado em Letras (Português/Inglês) pela Universidade Estácio de Sá (UNESA). É professor da Educação Básica há mais de 20 anos, com atuação em escolas regulares e institutos de idiomas. Desde 2017, é professor efetivo da Rede Municipal de Educação (RME-SP) e autor do livro O doce & o amargo do Secos & Molhados (Ed. Terceira Margem, 2015).

Referências

WOOLF, Virginia. A Room of One’s Own and Three Guineas. Oxford: University press, 2015. Edição eletrônica.

Publicado

2024-05-14

Como Citar

Mesquita, A. C., Fráguas, M. C., & Silva, V. R. B. da. (2024). “À maneira de um palimpsesto” – Os diários de Virginia Woolf: uma entrevista com Ana Carolina Mesquita. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 23(45), 26–41. https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2024.83912