Gasto energético em paciente amputado transtibial com prótese e muletas

Autores

  • Alexandra Passos Gaspar Universidade Federal de São Paulo
  • Sheila Jean McNeill Ingham Universidade Federal de São Paulo
  • Therezinha Rosane Chamlian Universidade Federal de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v10i1a102428

Palavras-chave:

Amputados, Metabolismo Energético, Prótese, Muletas

Resumo

Pacientes com amputação transtibial têm um maior gasto energético durante a marcha com a prótese, necessitando consumir 20% a mais de oxigênio quando comparados a indivíduos normais na mesma velocidade relativa. Fisher et al. estudaram o gasto energético em pacientes não amputados em uso de muletas em terreno plano e escadas; concluíram que o volume de oxigênio (VO2) destes indivíduos atingia 40% do máximo esperado para os mesmos e que a freqüência cardíaca chegava à 62% da máxima prevista e portanto, que o uso de muletas em pacientes cardiopatas deveria ser feito com restrições. O gasto energético durante a marcha com muletas axilares é aproximadamente duas vezes maior quando comparada à marcha normal. O objetivo deste trabalho é comparar o gasto energético em pacientes amputados de membro inferior com uso de prótese e muletas. O paciente foi avaliado em relação ao gasto energético com prótese e com muletas axilares através do teste de Shuttle. O instrumento para avaliação foi o K4b2Ò, espiromêtro portátil da Cosmed. Nossos dados mostram que o paciente possui menor gasto energético com a prótese e portanto, percorre uma distância maior do que com as muletas.

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Publicado

2003-04-09

Edição

Seção

Relato de Caso

Como Citar

1.
Gaspar AP, Ingham SJM, Chamlian TR. Gasto energético em paciente amputado transtibial com prótese e muletas. Acta Fisiátr. [Internet]. 9º de abril de 2003 [citado 25º de maio de 2024];10(1):32-4. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/102428