Poluição atmosférica em cidades brasileiras: uma breve revisão dos impactos na saúde pública e meio ambiente

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2674-6441.2020.001.0003

Palavras-chave:

Poluição ambiental, Material particulado, Doenças respiratórias

Resumo

Estima-se que atualmente cerca de 50% da população mundial habita em cidades e aglomerados urbanos podendo estar sujeitas a níveis crescentes de poluentes do ar. Dentre as matérias consideradas poluentes atmosféricos, destacam-se os gases e material particulado proveniente, sobretudo de fontes antrópicas, como os veículos automotores e as indústrias. Estima-se que no Brasil a degradação da qualidade do ar atmosférico possa causar aproximadamente 20 mil óbitos/ano, valor cinco vezes maior ao de morte causado pelo tabagismo ambiental/passivo, e 10,7 mil mortes/ano resultante da poluição do ar em ambientes internos. Nesse sentido, a pesquisa tem por objetivo desenvolver um levantamento bibliográfico a respeito dos principais impactos provenientes da poluição atmosférica na saúde pública e no meio ambiente, dando preferência a trabalhos publicados a partir do ano de 2008. A pesquisa se classifica como exploratória, abordando a problemática de forma flexível e considerando vários aspectos do fato estudado. Os estudos apresentados demonstram que os grandes centros urbanos são os mais suscetíveis a poluição do ar e que no geral, as populações mais vulneráveis são as de menor poder aquisitivo e as faixas etárias mais acometidas por agravos na saúde são crianças e idosos, nesse sentido, o monitoramento através de indicadores da saúde e bioindicadores são instrumentos válidos na observação dos impactos relacionados a poluição do ar.

Biografia do Autor

Leandro Marques Torres, Universidade Federal Rural da Amazônia

Graduação em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2015-2019). Experiência em análises físico-químicas e biológicas do solo e água, geoprocessamento, gestão de resíduos sólidos e recuperação de áreas degradadas. Conhecimento avançado em inglês e LIBRAS, assim como boa capacidade de comunicação oral e escrita. 

Cézar Di Paula da Silva Pinheiro, Universidade Federal Rural Da Amazônia

Graduado em Engenharia Ambiental & Energias Renováveis pela Universidade Federal Rural Da Amazônia (2020). Mestrando em Uso Sustentável de Recursos Naturais em Regiões Tropicais pelo Instituto Tecnológico Vale (ITV). Especialização em andamento em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL). Foi bolsista de Iniciação Científica PIBIC/UFRA, desenvolvendo atividades no Laboratório de Modelagem Hidroclimática da Amazônia (LabHCAM). Possui experiencia em consultoria ambiental.

Sarah Dias Azevedo, Universidade Federal Rural da Amazônia

Graduada em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis pela UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus Belém. Possui experiência na área de ciência do sol sendo bolsista de Iniciação Científica PIBIC/UFRA, desenvolvendo atividades no Laboratório de Ciências Ambientais (LCA/UFRA) durante o período de dois anos (2017-2019). Experiencia laboratorial em analise de solos e em geoprocessamento e sensoriamento remoto.

Paulo Rick Soares Rodrigues, Universidade Federal Rural da Amazônia

Graduando em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis. Universidade Federal Rural da Amazônia, UFRA, Brasil. (2015-2019). 

Débora Prissila Reis Sandim, Universidade Federal Rural da Amazônia

Tecnóloga em Saneamento Ambiental e Técnico em Pesca pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará. Graduanda em Engenharia Ambiental em Energias Renováveis pela Universidade Federal da Amazônia.

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Publicado

2020-08-26

Edição

Seção

Epidemiologia e Saúde Ambiental