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Horto de plantas medicinais: modelo didático como contribuição na extensão universitária

Roberta Paulert, Carina Kozera, Patricia da Costa Zonetti, Suzana Stefanello, Fernanda Cristina Araujo, Bruno Scaravonato de Oliveira, Gabriel Nardi, Bettina Monika Ruppelt

Resumo


RESUMO

 

As atividades com plantas medicinais colaboram com o papel transformador da extensão proposto pelas universidades públicas, tornando-as um instrumento de mudança profissional e social. Os projetos de extensão com plantas medicinais do Setor Palotina da Universidade Federal do Paraná (UFPR) contam com uma importante área para o cultivo de plantas, o Horto botânico. É um espaço didático que tem forte atuação há 25 anos (desde 2010) e abriga uma coleção diversificada com mais de 85 espécies vegetais nativas e exóticas. O horto é um local de 495 m2 com outras estruturas de apoio que configura espaço adequado para ações educativas, além de conservar o germoplasma e fornecer material de propagação no preparo de mudas. O Horto botânico recebe visitas guiadas de pessoas ou de grupos de várias regiões do Estado do Paraná, atendendo diferentes públicos que compreendem desde crianças até idosos, profissionais da saúde, além de funcionários terceirizados, técnicos, discentes e docentes da própria Universidade. Além da finalidade de extensão, o Horto apoia as atividades práticas de disciplinas e fortalece a pesquisa. Muitos projetos científicos das áreas da biologia, ciências agronômicas e biotecnologia na graduação e/ou pós-graduação são desenvolvidos utilizando a sua estrutura e biomassa e, portanto, configura-se como um espaço-ciência. Desta forma, o Horto associado as ações extensionistas com plantas medicinais têm papel essencial no intercâmbio de informações com a comunidade local regatando o saber popular, na conservação de espécies e na formação dos acadêmicos.

 

Palavras-chave: Interação dialógica. Espaço didático. Popularização da ciência.


Palavras-chave


Interação dialógica; espaço didático; popularização da ciência.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ef.v0i27.83307