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FRAGILIDADES DO CONHECIMENTO DAS EQUIPES DE UNIDADES DE CRÍTICOS RELACIONADAS AO PROCESSO DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS

Tamara Vieira Cordeiro, Neide da Silva Knihs, Aline Lima Pestana Magalhães, Sayonara de Fátima Faria Barbosa, Sibele Maria Schuantes Paim

Resumo


Objetivo: avaliar fragilidades das equipes das unidades críticas relacionadas ao processo de doação.
Método: estudo transversal, com 150 profissionais de saúde. Coleta de dados entre 2017 e 2018
em dois hospitais públicos de Santa Catarina, com auxílio de instrumento específico sobre as etapas
do processo de doação de órgãos e tecidos. Dados analisados por frequência absoluta e relativa,
testes de Kolmogorov-Smirnov e Mann-Whitney.
Resultados: índices de acertos: critérios para iniciar o diagnóstico de morte encefálica 137 (91,3%)
e sinais clínicos de morte encefálica 126 (84%). Fragilidades: critérios que impedem o diagnóstico
de morte encefálica 36 (24%) e sequência das etapas do processo de doação 56 (37%). Houve
correlação entre tempo de atuação na unidade com os critérios que impedem o diagnóstico de
Morte p=0,039.
Conclusão: os resultados podem embasar ações frente às fragilidades, impactando na melhora do
processo de doação e transplante de órgãos e tecidos.


Palavras-chave


Morte Encefálica; Obtenção de Tecidos e Órgãos; Enfermagem; Equipe de Assistência ao Paciente; Unidades de Terapia Intensiva.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v25i0.66128