Apego materno-fetal, ansiedade e depressão na gestação de alto risco

Autores

  • Bruna Soares Universidade Luterana do Brasil/ ULBRA
  • Aline Groff Vivian Vivian
  • Jussara Alves Pinheiro Sommer

DOI:

https://doi.org/10.53660/CLM-086-108

Palavras-chave:

Apego Materno-Fetal (AMF), Ansiedade, Depressão, Gestantes

Resumo

O apego materno fetal caracteriza-se pela intensidade com a qual a gestante manifesta sentimentos e cuidados pelo bebê. O estudo investigou os níveis de apego materno-fetal, ansiedade e depressão em gestantes de alto risco. Trata-se de pesquisa quantitativa, descritiva, realizada com 37 gestantes de alto risco em acompanhamento pré-natal, em Hospital Universitário da região metropolitana de Porto Alegre/RS. Foram coletadas informações da ficha sociodemográfica, Escala de Apego Materno-Fetal e dos Inventários Beck de Depressão (BDI) e Ansiedade (BAI). Os resultados indicaram (97,3%) de apego máximo e (2,7%) de apego médio, dentre as mulheres. Quanto à classificação do BAI e BDI, a maioria das gestantes apresentou ansiedade mínima (35,2%) e depressão mínima (43,3%). A depressão grave foi identificada em cinco gestantes (13,5%) e a ansiedade grave em uma (2,7%). O comprometimento do apego materno-fetal pode implicar em risco para depressão pós parto (DPP), especialmente em gestantes de alto risco. A presente investigação visou contribuir para a elaboração de estratégias que viabilizem a promoção da saúde materno infantil.

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Publicado

2022-02-10

Como Citar

Soares, B., Vivian, A. G. V. ., & Sommer, J. A. P. (2022). Apego materno-fetal, ansiedade e depressão na gestação de alto risco. Concilium, 22(2), 36–49. https://doi.org/10.53660/CLM-086-108

Edição

Seção

Artigos