Aeschynomene brasiliana DC., Prodr.

3.2 Aeschynomene brasiliana (Poir.) DC., Prodr. 2: 322. 1825.

(Fig. 4A)

Ervas a subarbustos, ca. 1 m alt.; ramos tomentosos, glandulosos, inermes. Estípulas ca. 3,5 × 2 mm compr., triangulares, livres, persistentes. Folhas imparipinadas, 7-13 folioladas, pecíolos ca. 8 mm compr., tomentosos, glandulosos; raque foliar ca. 15 mm compr., pubescente a tomentosa; folíolos ca. 10 × 5 mm, elípticos, base oblíqua arredondada, ápice mucronado a arrendondado, margem inteira, faces adaxial e abaxial glabras; nectários foliares ausentes. Inflorescências e flores não observadas. Lomentos 1-2-articulados, ca. 0,7 × 0,2 cm, pubescentes, tardiamente deiscentes. Sementes 1 por artículo, reniformes, ca. 1,6 × 1,0 mm, marrom-escuras.

Espécie ocorrente na Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Guatemala, Guiana Francesa, Nicarágua, Panamá, Peru, Suriname, Trinidad e Tobago Venezuela (Fernandes 1996). No Brasil é encontrada nas regiões Norte (AM, AP, PA, RO, RR), Nordeste (BA, MA, PB, PE, PI), Centro-Oeste (DF, GO, MS, MT) e Sudeste (MG, SP), onde ocorre nos Domínios Fitogeográficos da Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal (BFG 2015, material suplementar). No PNMJ ocorre na formação Arbustiva Fechada Inundável. Coletada com frutos em março.

A relação entre as espécies do gênero foi discutida anteriormente. Este é o primeiro registro de ocorrência desta espécie para o PNMJ.

Material examinado: BRASIL. ESPÍRITO SANTO, Vila Velha, Parque Natural Municipal de Jacarenema, 18.III.2012, L. A. Silva 115 (VIES); 18.III.2012, L. A. Silva 122 (VIES);