Published January 9, 2024 | Version v1
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TOXICIDADE DOS QUIMIOTERÁPICOS NO DESENVOLVIMENTO DA LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA E DA SÍNDROME MIELODISPLÁSICA

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A quimioterapia é um tratamento amplamente utilizado para o combate de células cancerígenas, entretanto sua toxicidade é facilmente reconhecida também em células saudáveis, com sintomas que causam desde mal-estar, até efeitos hematológicos, como o desenvolvimento de síndromes mielodisplásicas e leucemias. Sendo assim, analisar os efeitos tóxicos que a quimioterapia pode desencadear nas células sanguíneas, como a síndrome mielodisplásica e leucemias é de suma importância. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, em artigos de bibliotecas virtuais como Pubmed e Science Direct, publicados entre os anos 2018 e 2023, nos idiomas português e inglês. Os descritores utilizados foram leucemia, quimioterápicos, neoplasias associadas a terapia, neoplasias hematológicas, síndromes mielodisplásicas, compostos de platina, antraciclinas. Estudos demonstraram que altas doses de quimioterápicos como antraciclinas e a base de platina podem desencadear a longo prazo, doenças hematológicas como leucemia mieloide aguda (LMA) e síndromes mielodisplásicas (SMD). Mesmo esses quimioterápicos sendo as principais classes de antineoplásicos, também possuem efeitos tóxicos no organismo. Além disso, a literatura reporta que a LMA secundária está associada ao tipo de terapia usada, em que uma análise realizada pelo Children´s Oncology Group demonstrou que 1,3% de seus pacientes curados por linfoma de Hodgkin, após 7 anos desenvolveram LMA/SMD como neoplasias secundárias. É possível concluir que o tratamento com quimioterápicos pode causar toxicidade hematológica e interferir na hematopoiese, como o aparecimento de neoplasias secundárias como LMA e SMD, além de causar toxicidade cardíaca e mutações no DNA.

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