<b>Neoplasia de pele não melanoma: um agravo relacionado ao trabalho</b> - DOI: 10.4025/cienccuidsaude.v8i4.9687

  • Fabiane Gorni Borsato UEL
  • Elisabete de Fátima Pólo de Almeida Nunes UEL
Palavras-chave: Neoplasias Cutâneas, Saúde do Trabalhador, Vigilância Epidemiológica.

Resumo

Este estudo teve os seguintes objetivos: analisar a frequência de câncer de pele não melanoma em trabalhadores atendidos no Hospital de Câncer de Londrina (HCL) no ano de 2005; classificar os casos segundo sexo, raça e faixa etária, hábitos de vida e características das lesões; e identificar as ocupações mais frequentes para este tipo de câncer. O estudo, que é quantitativo, exploratório e transversal, derivou de um projeto maior em que foram levantados os casos de neoplasias atendidos no HCL em 2005. Os casos de câncer de pele não melanoma foram selecionados e analisados segundo sexo, raça, faixa etária, hábitos de vida, localização primária do tumor e ocupação. Foram identificados 180 casos de câncer de pele melanoma com maior frequência em homens da faixa etária de 70 a 79 anos. As lesões primárias mais encontradas foram na face, no tronco, na cabeça, no pescoço e nos braços. Dentre as ocupações mais frequentes estão a dos trabalhadores rurais, com 35,5% dos casos, seguindo-se as de trabalhadores de serviços gerais, do comércio e da construção civil. Os resultados mostraram a relação das neoplasias de pele não melanoma com os efeitos da exposição cumulativa ao sol, fortemente atribuída ao meio ocupacional. Desta forma, fazem-se necessárias medidas de controle nos locais de trabalho, políticas públicas de prevenção e detecção precoce para controle deste agravo.

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Publicado
2010-03-19
Como Citar
Borsato, F. G., & Nunes, E. de F. P. de A. (2010). <b>Neoplasia de pele não melanoma: um agravo relacionado ao trabalho</b&gt; - DOI: 10.4025/cienccuidsaude.v8i4.9687. Ciência, Cuidado E Saúde, 8(4), 600-606. https://doi.org/10.4025/ciencuidsaude.v8i4.9687
Seção
Artigos originais