Relationship Between Physical Activity And Quality Of Life Improvement In People With Alzheimer’s Disease: Systematic Review

Autores

  • Bruno Kehrwald-Balsimelli Universidade Santo Amaro (UNISA), São Paulo – SP.
  • Alberto de Azevedo Alves Teixeira-Filho Universidade Santo Amaro (UNISA), São Paulo – SP
  • Thomas Del Monaco-Cardoso Universidade Santo Amaro (UNISA), São Paulo – SP
  • Ana Laura Anastácio-Oliveira Universidade Santo Amaro (UNISA), São Paulo – SP.
  • Evandro Ramos Evangelista-Filho Universidade Santo Amaro (UNISA), São Paulo – SP
  • Luciano Fernandes-Santos Universidade Santo Amaro (UNISA), São Paulo – SP
  • Fernando Sabia Tallo Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo – SP
  • Maykon Anderson Pires de Novais Departamento de Medicina, Disciplina de Economia e Gestão em Saúde – UNIFESP, São Paulo – SP
  • Murched Omar Taha Programa de Pós-Graduação em Ciência Cirúrgica Interdisciplinar – UNIFESP, São Paulo – SP
  • Afonso Caricati-Neto Departamento de Farmacologia – UNIFESP, São Paulo – SP.
  • Rafael Guzella de Carvalho Programa de Pós-Graduação em Cardiologia - UNIFESP, São Paulo – SP.
  • Renato Ribeiro Nogueira Ferraz Faculdade de Medicina Nove de Julho, São Bernardo do Campo – SP
  • Francisco Sandro Menezes-Rodrigues Programa de Pós-Graduação em Cardiologia - UNIFESP, São Paulo – SP

DOI:

https://doi.org/10.37497/JMRReview.v2i1.52

Palavras-chave:

Doença de Alzheimer, Atividade física, Qualidade de vida

Resumo

O objetivo deste estudo é relatar o impacto da atividade física de forma paliativa na qualidade de vida de pessoas com doença de Alzheimer (DA). Foi realizada uma revisão da literatura utilizando artigos de revistas científicas, teses, dissertações e sites científicos que foram avaliados para o presente trabalho. A pesquisa bibliográfica foi realizada consultando as seguintes bases de dados científicos: PubMed, Scielo e BVS Brasil. A busca foi retrospectiva, limitando-se a artigos publicados de fevereiro de 2010 a fevereiro de 2023. Conclusões: A atividade física pode atrasar a manifestação de sintomas e o comprometimento cognitivo da DA, além de aumentar mecanismos de proteção, como a liberação de neurotrofinas e a hormona irisina. A combinação de terapia medicamentosa com atividade física também pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Alguns estudos indicam que atividades leves e moderadas podem contribuir para a redução de déficits nas atividades diárias e atenuar distúrbios do sono. Outros estudos mostram que a atividade física pode melhorar a função cognitiva, equilíbrio, e reduzir o risco de quedas em idosos com DA. A caminhada parece ser uma atividade física particularmente benéfica para pacientes com DA. Embora os estudos apresentados nesta revisão indiquem fortemente os benefícios da atividade física para pacientes com DA, mais pesquisas são necessárias para aprofundar nossa compreensão da fisiopatologia e tratamento da doença.

Biografia do Autor

Bruno Kehrwald-Balsimelli, Universidade Santo Amaro (UNISA), São Paulo – SP.

Curso de Medicina - Universidade Santo Amaro (UNISA), São Paulo – SP.

Alberto de Azevedo Alves Teixeira-Filho, Universidade Santo Amaro (UNISA), São Paulo – SP

Curso de Medicina - Universidade Santo Amaro (UNISA), São Paulo – SP.

Thomas Del Monaco-Cardoso, Universidade Santo Amaro (UNISA), São Paulo – SP

Curso de Medicina - Universidade Santo Amaro (UNISA), São Paulo – SP.

Ana Laura Anastácio-Oliveira, Universidade Santo Amaro (UNISA), São Paulo – SP.

Curso de Medicina - Universidade Santo Amaro (UNISA), São Paulo – SP.

Evandro Ramos Evangelista-Filho, Universidade Santo Amaro (UNISA), São Paulo – SP

Curso de Medicina - Universidade Santo Amaro (UNISA), São Paulo – SP.

Luciano Fernandes-Santos, Universidade Santo Amaro (UNISA), São Paulo – SP

Curso de Medicina - Universidade Santo Amaro (UNISA), São Paulo – SP.

Fernando Sabia Tallo, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo – SP

Disciplina de Clínica Médica - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo – SP.

Maykon Anderson Pires de Novais, Departamento de Medicina, Disciplina de Economia e Gestão em Saúde – UNIFESP, São Paulo – SP

Departamento de Medicina, Disciplina de Economia e Gestão em Saúde – UNIFESP, São Paulo – SP.

Murched Omar Taha, Programa de Pós-Graduação em Ciência Cirúrgica Interdisciplinar – UNIFESP, São Paulo – SP

Programa de Pós-Graduação em Ciência Cirúrgica Interdisciplinar – UNIFESP, São Paulo – SP.

Afonso Caricati-Neto, Departamento de Farmacologia – UNIFESP, São Paulo – SP.

Departamento de Farmacologia – UNIFESP, São Paulo – SP.

Rafael Guzella de Carvalho, Programa de Pós-Graduação em Cardiologia - UNIFESP, São Paulo – SP.

Programa de Pós-Graduação em Cardiologia - UNIFESP, São Paulo – SP.

Renato Ribeiro Nogueira Ferraz, Faculdade de Medicina Nove de Julho, São Bernardo do Campo – SP

Curso de Medicina - Faculdade de Medicina Nove de Julho, São Bernardo do Campo – SP.

Francisco Sandro Menezes-Rodrigues, Programa de Pós-Graduação em Cardiologia - UNIFESP, São Paulo – SP

Programa de Pós-Graduação em Cardiologia - UNIFESP, São Paulo – SP.

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Publicado

2023-12-05

Como Citar

Kehrwald-Balsimelli, B., Teixeira-Filho, A. de A. A., Monaco-Cardoso, T. D., Anastácio-Oliveira, A. L., Evangelista-Filho, E. R., Fernandes-Santos, L., Tallo, F. S., Novais, M. A. P. de, Taha, M. O., Caricati-Neto, A., Guzella de Carvalho, R., Ferraz, R. R. N., & Menezes-Rodrigues, F. S. (2023). Relationship Between Physical Activity And Quality Of Life Improvement In People With Alzheimer’s Disease: Systematic Review. Journal of Medical Residency Review, 2(1), e052. https://doi.org/10.37497/JMRReview.v2i1.52

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