BRASPEN Journal
https://braspenjournal.org/article/doi/10.37111/braspenj.2022.37.1.11
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Artigo Original

Variabilidade glicêmica e sobrevida de pacientes críticos internados em unidade de terapia intensiva de um hospital do Sudoeste da Bahia

Glycemic variability and survival of critically ill patients admitted to the intensive care unit of a hospital in Southwest Bahia

Grasiele Carmo da Silva, Amanda Almeida de Oliveira Sansão, Matheus Lopes Cortes, Luiz Gustavo Vieira Cardoso, Vivian Francielle França

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Resumo

Introdução: Alterações dos níveis glicêmicos são frequentes em pacientes críticos, isso ocorre devido à resposta metabólica ao estresse. O controle dos níveis plasmáticos de glicose contribui para melhoria metabólica e reduz o risco de infecção, bem como aumenta o tempo de sobrevida do paciente, diminuindo o tempo de internação em unidade de terapia intensiva (UTI). O objetivo desse estudo foi determinar a variabilidade glicêmica de pacientes críticos e associar com o desfecho clínico. Método: Estudo de coorte com 144 pacientes, admitidos em UTI de um Hospital do Sudoeste Baiano, no período de agosto a novembro de 2017. A variabilidade glicêmica foi calculada com o coeficiente de variação de todas as glicemias aferidas. Para verificar associações entre variabilidade glicêmica e taxas de mortalidade na UTI, utilizou-se estatística descritiva e o teste qui quadrado de correlação de Pearson. Resultados: Foram avaliados 144 pacientes, sendo 66,7% do sexo masculino. A idade média foi de 53,47 anos. Análises de associação evidenciaram que a maior variabilidade glicêmica aumentou em duas vezes o risco de não sobrevida de pacientes críticos. Conclusão: A maior variabilidade glicêmica aumentou duas vezes a mortalidade de pacientes críticos internados em UTI.

Palavras-chave

Hiperglicemia. Hipoglicemia. Unidades de Terapia Intensiva. Mortalidade.

Abstract

Introduction: Changes in blood glucose levels are frequent in critically ill patients, this is due to the metabolic response to stress. Controlling plasma glucose levels contributes to metabolic improvement and reduces the risk of infection, as well as increasing the patient’s survival time, reducing the length of stay in the intensive care unit (ICU). The objective of the research was to determine the glycemic variability of critically ill patients and associate it with the clinical outcome. Methods: Cohort study with 144 patients admitted to the ICU of a Hospital in Southwest Bahia, from August to November 2017. Blood glucose variability was calculated with the coefficient of variation of all measured blood glucose levels. To verify associations between glycemic variability and ICU mortality rates, descriptive statistics and Pearson’s chi-squared correlation test were used. Results: 144 patients were evaluated, 66.7% male. The average age was 53.47 years. Association analyzes showed that greater glycemic variability increased the risk of non-survival of critically ill patients by two times. Conclusion: The greater glycemic variability increased twice the mortality of critically ill patients admitted to the ICU.

Keywords

Hyperglycemia. Hypoglycemia. Intensive care units. Mortality
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