Arq. Bras. Cardiol. 2023; 120(9): e20230608

Ascensão Matinal da Pressão Arterial e Obesidade em Pacientes Hipertensos

Sayuri Inuzuka ORCID logo , Weimar Kunz Sebba Barroso ORCID logo

DOI: 10.36660/abc.20230608

Este Minieditorial é referido pelo Artigo de Pesquisa "Relação da Ascensão Matinal da Pressão Arterial com a Hipertrofia Ventricular Esquerda em Hipertensos Obesos".

A obesidade e a hipertensão são duas das doenças mais comuns que estão geralmente interrelacionadas. Estima-se que os cinco principais fatores de risco modificáveis – dislipidemia, diabetes, hipertensão, obesidade e tabagismo sejam responsáveis por mais de 50% da mortalidade cardiovascular. Há muitos pacientes hipertensos com lesões subclínicas nos estágios iniciais da doença que em geral não são identificadas pelo modelo de avaliação tradicional., A presença de hipertrofia ventricular esquerda (HVE) determina a estratificação de risco geral e é um importante alvo terapêutico na hipertensão. Tanto a obesidade como a hipertensão podem ter efeitos adicionais e interativos sobre a HVE. Para identificar lesão precoce no sistema cardiovascular, exames complementares mais específicos têm sido recomendados por diretrizes de hipertensão.

Diferentes métodos têm sido propostos para determinar a ascensão matinal da pressão arterial (AMPA), mas ainda existem várias lacunas quanto ao estabelecimento de pontos de corte e recomendações de significância clínica. Alguns estudos mostraram que a AMPA tem um valor prognóstico adverso, independentemente da média da pressão arterial de 24 horas. Contudo, dada a dificuldade de se padronizar o cálculo desse parâmetro, o valor preditivo incremental ainda não está claro, e sua baixa reprodutibilidade indica que, de acordo com as diretrizes, a AMPA não deve ser usada na prática clínica.,

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Ascensão Matinal da Pressão Arterial e Obesidade em Pacientes Hipertensos

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