Arq. Bras. Cardiol. 2021; 116(3): 510

Níveis Séricos do BDNF na Proteção Cardiovascular e em Resposta ao Exercício

Carla Paixão Miranda ORCID logo , Fernando Antônio Botoni, Manoel Otávio da Costa Rocha

DOI: 10.36660/abc.20201001

Prezado editor,

Li com interesse o artigo publicado por Trombetta et al. Neste sentido, é cada vez mais sabido a importância da divulgação de novos marcadores na doença cardiovascular. Trago para discussão uma proteína chamada, fator de crescimento/diferencial 15 (GDF-15) que foi identificada pela primeira vez como citocina 1 ou MIC-1 da família do TGF-beta, apresenta efeitos pleiotrópicos dependendo do modelo a qual está sendo estudado. O interessante nessa discussão é a interface com que o Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro (BDNF) interage com a molécula do GDF-15 que também apresenta efeitos no sistema vascular, porém em elevadas concentrações pode apresentar resposta adversa, considerado um marcador prognóstico independente para a doença cardiovascular há evidências que o exercício físico controla os níveis séricos de GDF-15 nos protegendo de doenças cardíacas/coronárias, doenças metabólicas e doenças oncológicas., Neste contexto, o BDNF que também é um marcador prognóstico na doença cardiovascular com função para além do receptor cerebral de maneira a promover a maturação do GDF-15. Segundo o racional teórico a proteína convertase subtilisina/cexina (PCSK) apresenta, em sua constituição, uma tríade com sequência de aminoácidos (Asp-His-Ser) com função catalítica promotora de clivagem do GDF-15 e maturação para o meio intracelular. Evidências mostraram que precursores de GDF-15 não clivados e em grandes quantidades na matriz extracelular se correlacionam com risco aumentado para um pior desfecho clínico na insuficiência cardíaca.

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Níveis Séricos do BDNF na Proteção Cardiovascular e em Resposta ao Exercício

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