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Educação Sexual no Currículo de Biologia: entre resistências e enfrentamentos à “ideologia de gênero”Elaine de Jesus Souza, Dagmar Elisabeth Estermann Meyer e Claudiene SantosResumoEste artigo é um recorte de uma pesquisa, inscrita nos campos de estudo de gênero e sexualidade que dialogam com a teorização foucaultiana, e analisou os modos pelos quais a Educação Sexual vem sendo abordada no currículo de licenciatura em Biologia na Universidade Federal X. O trabalho de campo envolveu a realização de grupos focais e entrevistas semiestruturadas com formandos/as e recém-formados/as nesse curso e a análise foucaultiana do discurso foi utilizada para problematizar os discursos acerca de sexualidade e gênero que perpassam esse cenário curricular. Com essa análise evidenciamos, nas falas dos/as participantes, tanto contradições e conflitualidades que permeiam esse artefato cultural, quanto estratégias de resistência e de enfrentamento a normatizações, essencialismos e fundamentalismos reiterados pelo movimento “Escola sem Partido” e por meio do discurso da “ideologia de gênero”. Nesse contexto, ao ser incorporada no currículo privilegiando uma abordagem sociocultural e política, a Educação Sexual tem permitido multiplicar sentidos e possibilidades didático-metodológicas, favorecendo a desconstrução de relações de poder, discriminações e preconceitos alicerçados em discursos fundamentalistas que tentam cercear os campos de sexualidade e gênero na licenciatura em Biologia.
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