Democracia no Brasil: a incidência da confiança institucional sobre a participação política dos brasileiros

Autores

  • Camila de Vasconcelos Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Simone Pilleti Viscarra Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

DOI:

https://doi.org/10.24305/cadecs.v4i1.14738

Resumo

Pesquisas recentes indicam que a redemocratização brasileira, instaurada em 1989, pode ser classificada como uma democracia de caráter institucional representativa bem consolidada. Todavia, essa dimensão não é acompanhada por uma democracia social, uma vez que vários aspectos relacionados à qualidade de vida das pessoas não foram atendidos. Considerando esse panorama busca-se problematizar a qualidade da democracia instaurada no país e como essa tem sido influenciada pelo afastamento das pessoas da esfera política. Indícios dessa situação de insatisfação e descrença são vistos nos baixos índices de participação política e de credibilidade nas instituições democráticas por parte das pessoas. Dessa forma, tornando pesquisas de opinião pública sobre cultura política um instrumento essencial de análise para que se avance no debate entorno do processo de democratização no Brasil. Objetiva-se aqui identificar se a desconfiança da população brasileira sobre as instituições políticas fomenta uma não participação política dos mesmos. Para isso, serão analisadas duas dimensões de participação: a) convencional (participação em eleições e partidos); e b) não-convencional (passeatas, boicotes, abaixo-assinados). Para alcançar os objetivos propostos neste artigo os dados provenientes da pesquisa realizada pelo World Value Survey em 2005 foram analisados com a técnica quantitativa análise de trajetória (path analysis).

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

CISLAGHI, J. F. A formação profissional dos assistentes sociais em tempos de contrarreformas do ensino superior: os impactos das mais recentes propostas do governo Lula. Revista Serviço Social e Sociedade. São Paulo (SP), n. 105, p.241-266, abr./jun. 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-66282011000200004. Acesso em: 22 abr. 2015.

GUERRA, Y. A instrumentalidade no trabalho do assistente social. 2000. Disponível em: www.cedeps.com.br/wp-content/uploads/2009/06/Yolanda-Guerra.pdf. Acesso em: 09 jun. 2015. Acesso em: 10 fev. 2015.

IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

MARTINS, L. M. Ensino-pesquisa-extensão como fundamento metodológico da construção do conhecimento na universidade. Universidade Estadual Paulista. 2014. Disponível em: http://www.umcpos.com.br/centraldoaluno/arquivos/07_03_2014_218/2_-ensino_pesquisa_extensao.pdf. Acesso em: 05 jun. 2015.

NETTO, J. P. A construção do projeto ético-político do Serviço Social. IN: MOTA, E. et al. (Orgs.). Serviço Social e saúde: formação e trabalho profissional. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2009. p. 141-160.

OLIVEIRA, I. B; SUSSEKIND, M. L. Currículos e democracia. In: SANTOS, E. (Org.) Currículos: Teorias e Prática. Rio de Janeiro: LTC. 2012, p. 105-119.

SANTOS, C. M. Os instrumentos e técnicas: mitos e dilemas na formação profissional do assistente social no Brasil, Rio de Janeiro, Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, UFRJ, 2006.

SANTOS, C. M. dos; PINI, F. A. Transversalidade do ensino da prática. Temporalis, Brasília (DF), nº 25, p.133-153, jan./jun. 2013. Disponível em: http://periodicos.ufes.br/temporalis/ article/view/4855/4146. Acesso em: 10 fev. 2015.

SÁ, J. L. M. de. Conhecimento e Currículo em serviço social: análise das contradições (1936-1975). São Paulo: Cortez, 1995.

SILVA, M. P. M; VALLINA, K. A. L. O assistente social e as mudanças no mundo do trabalho. Manaus: EDUA, 2005.

SILVA, O. S. e. Formação profissional do assistente social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1995.

______. O Serviço Social e o Popular: resgate teórico-metodológico do projeto profissional de ruptura. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2009.

SILVA, T. T. da. O currículo como fetiche: a poética e a política do texto curricular. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010.

Downloads

Publicado

15-12-2016