Reformas laborales y estrategias sindicales. Claves de análisis a partir del caso del Sindicato dos Metalúgicos do ABC en Brasil

Contenido principal del artículo

Lucila D’Urso

Resumen

El presente artículo analiza la relación entre estrategias sindicales y reformas laborales. En tal dirección, se recupera la experiencia del Sindicato dos Metalúrgicos de ABC en Brasil durante los gobiernos del Partido dos Trabalhadores y en los años posteriores a la sanción de la reforma laboral. Para ello, estudiaremos la dinámica de la conflictividad laboral entre 2003 y 2013. Luego, focalizaremos en el posicionamiento del sindicato ante la reforma laboral e identificaremos continuidades y rupturas en su estrategia respecto a los años precedentes. Al considerar en el análisis elementos que remiten a la orientación política e ideológica del accionar sindical, es posible concluir que las modificaciones en las normativas laborales no sólo expresan una ofensiva de los sectores dominantes sobre históricas conquistas de la clase trabajadora, sino que también pueden legitimar estrategias sindicales tendientes a convalidar la flexibilización de las relaciones del trabajo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
D’Urso, L. (2021). Reformas laborales y estrategias sindicales. Claves de análisis a partir del caso del Sindicato dos Metalúgicos do ABC en Brasil. Sociohistórica, (48), e143. https://doi.org/10.24215/18521606e143
Sección
Artículos

Citas

Antunes, R. (1988). A rebeldia do trabalho. Campinas: UNICAMP

Atzeni, M., y Ghigliani, P. (2008). Nature and limits of trade unions’ mobilisations in contemporary Argentina. Labour Again Publications. Recuperado de http://www.iisg.nl/labouragain/labourargentina.php

Asociación de Abogados Laboralistas (2018). Reforma laboral. Documento crítico sobre los proyectos de ley presentados por el Poder Ejecutivo Nacional. Recuperado de https://drive.google.com/file/d/1D58s0Qrc5VO_n_9V7emmcogiQT1bq6jU/view

Bensusán, G. (2017). Nuevas tendencias en el empleo: retos y opciones para las regulaciones y políticas del mercado de trabajo. Recuperado de CEPAL https://www.cepal.org/sites/default/files/document/files/bensusan_1.1.pdf

Boito, A. (1994). De volta para o corporativismo: a trajetória política do sindicalismo brasileiro. São Paulo Em Perspectiva, 8(3) 23-28. Recuperado de http://produtos.seade.gov.br/produtos/spp/v08n03/v08n03_04.pdf

Boito, A. y Marcelino, P. (2010). O sindicalismo deixou a crise para trás? Um novo ciclo de greves na década de 2000. Caderno CRH, 23(59), 323–338. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-49792010000200008

Boito Jr., A., Galvão, A. y Marcelino, P. (2011). Brasil: o movimento sindical e popular na década de 2000. En M. Modonessi y J. Rebón (Compiladores), Una década en movimiento. Luchas populares en América Latina en el amanecer del siglo XXI (pp.153-182). Buenos Aires: CLACSO. Prometeo. UBA Sociales Publicaciones. Facultad de Filosofía y Letras /UBA.

Colombi, A. P. (2020). Trabalho e ação coletiva nos governos do pt: a atuação da cut e da fs entre os anos 2003 e 2014. Belo Horizonte: Fino traço editora

Colombi, A. P., Lemos, P. R. y Krein, J. D. (2018). Entre negociação e mobilização: as estratégias da CUT e da FS frente à reforma trabalhista no Brasil. Revista Brasileira de Estudos do Trabalho (ABET).17(2), 179-198. https://doi.org/10.22478/ufpb.1676-4439.2018v17n2.44618

Colombi, A. P. y D’Urso, L. (2018). Ação sindical na Argentina e No Brasil: uma análise a partir dos casos da CUT e da CGT no alvorecer do século XXI. Revista da Associação Brasileira de Estudos (ABET). 17(1), 154-175. https://doi.org/10.22478/ufpb.1676-4439.2018v17n1.41173

Connolly, H. y Darlington, R. (2012). Radical political unionism in France and Britain: A comparative study of SUD-Rail and the RMT. European Journal of Industrial Relations, 18(3), 235–250. https://doi.org/10.1177/0959680112452693

DIEESE/CUT (2018). Acompanhamento das negociações coletivas após reforma trabalhista. San Pablo: DIEESE/CUT

De Souza, C. D. y Vieira Trópia, P. (2012). O protagonismo metalúrgico no sindicalismo brasileiro. En C. D. De Souza y P. Vieira Trópia (Eds.), Sindicatos Metalúrgicos No Brasil Contemporâneo (pp. 13–46). Belo Horizonte: Fino Traço.

Del Bono, A. (2018). Economía de Plataforma. Nuevo modelo de explotación laboral. Revista Mestiza. Recuperado de https://revistamestiza.unaj.edu.ar/nuevo-modelo-de-explotacion-laboral/

Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - DIEESE. (2005). O movimiento grevista em 2004. Recuperado de https://www.dieese.org.br/balancodasgreves/2004/estpesq12102005_greve2004.pdf

Departamento Intersindical de Estatística e EstudosSocioeconômicos - DIEESE. (2013). Balanço das greves em 2012. Recuperado de https://www.dieese.org.br/balancodasgreves/2012/estPesq66balancogreves2012.pdf

Fishwick, A. y Connolly, H. (2018). Austerity and Working-Class Resistance. Survival, Disruption and Creation in Hard Times. Londres: Rowman & Littlefield International

Galvão, A. (2012). De “laboratório” das relações de trabalho a formulador da politica nacional: o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista. En D. C. De Souza y P. Trópia (Eds.), Sindicatos Metalúrgicos No Brasil Contemporâneo (pp. 135–162). Belo Horizonte: Fino Traço

Galvão, A. (2002). A CUT na encrusilhada: dilemas do movimiento sindical combativo. Ideias, 9(1), 105-54

Galvão, A. (1998). Os metalùrgicos do ABC e a cámara setorial da indústria automovilística. Revista de Sociologia e Polìtica, (10/11), 83–101. Recuperado de https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/39278/24097

Hyman, R. (2001). Understanding European trade unionism: between market, class and society. Londres: Sage

Krein, J. D. (2018). O desmonte dos direitos, as novas configurações do trabalho e o esvaziamento da ação coletiva: consequências da reforma trabalhista. Tempo social, 30(1), 77-104. http://dx.doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2018.138082

Krein, J. D. (2013). As Relações de Trabalho na Era do Neoliberalismo no Brasil. Campinas-SP: Editora LTr, IE/UNICAMP.

Krein, J. D. y Gimenez, D. M. (2018). Dimensões críticas da reforma trabalhista no Brasil. Apresentação. Campinas: Editora Curt Nimuendajú.

Krein, J. D. y Teixeira, M. O. (2014). As controvérsias das negociações coletivas nos anos 2000 no Brasil. En R. Verás de Oliveira, M. A. Bridi y M. Ferras (Eds.), O Sindicalismo na Era Lula: paradoxos, perspectivas e olhares (pp. 213–246). Belo Horizonte: Fino Traço.

Futema, F. (18 de mayo de 2005). Greve paralisa Volksem São Bernardo e GM em Mogi das Cruzes. Folha Online. Recuperado de http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u96397.shtml

Ladosky, G., Ramalho J. R. y Rodrigues, I. J. (2014). A questão trabalhista e os desafios da ação sindical nos anos 2000. En R. Verás de Oliveira, M. A. Bridi y M. Ferras (Eds.), O Sindicalismo na Era Lula: paradoxos, perspectivas e olhares (pp. 61–86). Belo Horizonte: Fino Traço.

Marticorena, C. (2018). La reforma laboral que quiere Cambiemos. Revista Punto Crítico. Recuperado de https://revistapuntocritico.wordpress.com/2018/04/16/318/

Noronha, E. G. (2009). Ciclo de greves, transição política e estabilização: Brasil, 1978-2007. Lua Nova, (76), 119–168. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-64452009000100005

Praun, L. (2012). Sindicalismo metalúrgico no ABC paulista: da contestação a parceria. En D. Cangassu de Sousa y P. Vieira Trópia (Eds.), Sindicatos Metalúrgicos No Brasil Contemporâneo (pp. 109–134.) Belo Horizonte: Fino traço

Redacción (7 de abril de 2018). Leia a íntegra do discurso histórico de Lula em São Bernardo. Brasil de Fato. Recuperado de https://www.brasildefato.com.br/2018/04/07/leia-a-integra-do-discurso-historico-de-lula-em-sao-bernardo/

Rolli, C., Amato, F. y Do Valle, D. (11 de septiembre de 2009). Trabalhadores ampliam paralisações nas montadoras por aumento salarial. Folha Online. Recuperado de http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u622460.shtml

Sader, E. (1988). Quando novos personagens entramem cena: experiências, falas e luta dos trabalhadores da Grande São Paulo (1970-80). San Pablo: Paz e terra.

Trópia, P. V. (2009). Força Sindical: política e ideologia no sindicalismo brasileiro. San Pablo: Expressão Popular.

Upchurch, M. y Mathers, A. (2012). Neoliberal Globalization and Trade Unionism: Toward Radical Political Unionism? Critical Sociology, 38(2), 265–280. https://doi.org/10.1177/0896920510396384

Véras de Oliveira, R. (2011). Sindicalismo e democracia no Brasil: do novo sindicalismo ao sindicato cidadão. San Pablo: Annablume.