APRENDENDO COM AS PLANTAS: SEQUÊNCIA DIDÁTICA DE BOTÂNICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL II

Autores

DOI:

10.23926/RPD.2022.v7.n3.e22075.id1648

Palavras-chave:

Analfabetismo Botânico, Cegueira Botânica, Ensino de Botânica, Ensino por Investigação

Resumo

O estudo das plantas é tão antigo quanto a própria humanidade. Estudá-las é fundamental para diminuir as barreiras da “cegueira botânica” e do “analfabetismo botânico”, conceitos estes decorrentes da forma como a Botânica é ensinada nas escolas. Para auxiliar na superação disto, foi proposto uma sequência didática de Botânica através do Ensino por Investigação para os 9º anos do Ensino Fundamental II em uma escola municipal de Araras/SP. Para avaliação, utilizou-se um único questionário de quatro perguntas com os estudantes em dois momentos: antes e após as aulas. Os resultados indicaram que este é um caminho plausível, pois quadruplicou o número de estudantes que conseguiram fazer uma relação válida entre um órgão vegetal e sua respectiva função na planta. Portanto, o presente artigo traz que o ensino de Botânica deve ser explorado de formas diferentes do tradicional a fim de reduzir as lacunas da Educação Básica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Matheus Fernando Custódio de Oliveira, UFSCar

Licenciado em Ciências Biológicas (UFSCar)

Elaine Aparecida Stenzel, UNIARARAS

Graduada em em Ciências Biológicas (UNIARARAS) Professora de Educação Básica II

Priscila Orlandini, UNICAMP

Doutora em Biologia Vegetal (UNICAMP)

Renata Sebastiani, UFSCar

Doutorado em Biodiversidade e Meio Ambiente (IBT) Professora Associada da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática (UFSCar)

Referências

ARRAIS, Maria das Graças Medina et al. O ensino de botânica: investigando dificuldades na prática docente. Revista da SBEnBio, v. 7, p. 5409-5418, 2014.

BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais. Brasília: MEC, SEF, 1998.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.

CECCANTINI, Gregório. Os tecidos vegetais têm três dimensões. Brazilian Journal of Botany, v. 29, n. 2, p. 335-337, 2006. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-84042006000200015

DEBUS, Allen George. El hombre y la naturaleza en el Renacimiento. Fondo de Cultura Económica, 2016.

FREITAS, Érica Yoshida; FERRAZ, Isolde Dorothea Kossmann. A floresta amazônica do ponto de vista dos alunos da 5a série da rede pública estadual de Manaus, Amazonas, Brasil. Acta Amazonica, v. 29, n. 4, p. 535-540, 1999. DOI: https://doi.org/10.1590/1809-43921999294540

FREITAS, Denise et al. Uma abordagem interdisciplinar da Botânica no Ensino Médio. São Paulo: Moderna, 2012.

FURON, Raymond et al. A ciência antiga e medieval. In: TATON, René. História geral das ciências. São Paulo: Difusão Européia do livro, v. 1, 1959, p. 207.

KINOSHITA, Luiza Sumiko et al. A botânica no Ensino Básico: Relatos de uma experiência Transformadora. São Carlos: RiMa, 2006.

LAWS, Bill. 50 plantas que mudaram o rumo da história. Rio de Janeiro: Sextante, 2013.

LEGAN, Lucia. A escola sustentável: Eco-Alfabetizando pelo ambiente. 2. ed. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2007.

LIMA, Renato Abreu. O ensino de botânica: desafios e possibilidades. South American Journal of Basic Education, Technical and Technological, v. 7, n. 2, p. 01-02, 2020.

NABORS, Murray. Introdução à botânica. São Paulo: Roca, 2012.

NANTAWANIT, Nantawan et al. Promoting students’ conceptual understanding of plant defense responses using the Fighting Plant Learning Unit (FPLU). International Journal of Science and Mathematics Education, v. 10, n. 4, p. 827-864, 2012.NEVES, Amanda et al. Cegueira botânica: é possível superá-la a partir da Educação? Ciência & Educação (Bauru), v. 25, p. 745-762, 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/1516-731320190030009

ORLANDINI, Priscila et al. Guia de atividades práticas de botânica para o ensino fundamental. (em preparação).

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARAS. Plano Diretor de Turismo. Araras: Editora BMC, 2015.

ROCKENBACH, Marília Elisa et al. Não se gosta do que não se conhece? A visão de alunos sobre a botânica. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 21., 2012, Pelotas. Anais [...]. Pelotas: Universidade Federal de Pelotas, 2012.

SALATINO, Antonio; BUCKERIDGE, Marcos. Mas de que te serve saber botânica? Estudos avançados, v. 30, p. 177-196, 2016. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-40142016.30870011

SÃO PAULO. Currículo Paulista das etapas da Educação Infantil e Ensino Fundamental. São Paulo: SEDUC-SP, 2019.

SASSERON, Lúcia Helena. Alfabetização científica, ensino por investigação e argumentação: relações entre ciências da natureza e escola. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), v. 17, p. 49-67, 2015. DOI: https://doi.org/10.1590/1983-2117201517s04

SILVA, Patrícia Gomes Pinheiro da. O ensino da botânica no nível fundamental: um enfoque nos procedimentos metodológicos. 2008. Bauru: Tese (Doutorado em Educação para a Ciência) - Faculdade de Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP) - campus Bauru.

SILVA, Rogério et al. O ensino de botânica na rede pública escolar de seis municípios da mesorregião do Marajó, Pará, Brasil. Enciclopédia Biosfera, v. 10, n. 18, 2014.

SOUZA, Cássia Luã Pires de; KINDEL, Eunice Aita Isaia. Compartilhando ações e práticas significativas para o ensino de botânica na educação básica. Experiências em Ensino de Ciências, v. 9, n. 3, p. 44-58, 2014.

STRESSER-PÉAN, Guy et al. A ciência antiga e medieval. In: TATON, René. História geral das ciências. São Paulo: Difusão Européia do livro, v. 3, 1959, p. 199.

TOWATA, Naomi et al. Análise da percepção de licenciandos sobre o “Ensino de Botânica na Educação Básica”. Revista da SBenBio, v. 3, n. 1, p. 1603-1612, 2010.

TRIVELATO, Sílvia Luzia Frateschi; TONIDANDEL, Sandra Maria Rudella. Ensino por investigação: eixos organizadores para sequências de ensino de biologia. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, v. 17, n. especial, 2015. DOI: https://doi.org/10.1590/1983-2117201517s06

UNO, Gordon. Botanical literacy: What and how should students learn about plants? American journal of botany, v. 96, n. 10, p. 1753-1759, 2009. DOI: https://doi.org/10.3732/ajb.0900025

URSI, Suzana et al. Ensino de Botânica: conhecimento e encantamento na educação científica. Estudos avançados, v. 32, p. 07-24, 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/s0103-40142018.3294.0002

WANDERSEE, James; SCHUSSLER, Elisabeth. Towards a theory of plant blindness. Plant Science Bulletin, v. 47, n. 1, p. 2-9, 2001.

Downloads

Publicado

01.09.2022

Como Citar

CUSTÓDIO DE OLIVEIRA, Matheus Fernando; APARECIDA STENZEL, Elaine; ORLANDINI, Priscila; SEBASTIANI, Renata. APRENDENDO COM AS PLANTAS: SEQUÊNCIA DIDÁTICA DE BOTÂNICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL II. Revista Prática Docente, [s. l.], v. 7, n. 3, p. e22075, 2022. DOI: 10.23926/RPD.2022.v7.n3.e22075.id1648. Disponível em: http://periodicos.cfs.ifmt.edu.br/periodicos/index.php/rpd/article/view/214. Acesso em: 27 abr. 2024.

Edição

Seção

Ciências da natureza e suas tecnologias