Uma Viagem à Índia enquanto arte de viver
DOI:
https://doi.org/10.21814/diacritica.4911Palavras-chave:
Viagem, Humano, Ética, Potência, DesejoResumo
Uma Viagem à Índia de Gonçalo M. Tavares é uma epopeia que parodia Os Lusíadas de Luís de Camões, o texto-fonte da identidade portuguesa. Não se debruça sobre questões identitárias portuguesas. Bloom é português, mas a obra concentra-se em investigar o geograficamente invariável no comportamento humano. O destino de Bloom, jovem adulto que faz uma viagem iniciática, depois de um acontecimento trágico, permite refletir sobre o uso ético da potência do corpo, o que faremos ensaiando ligações intertextuais com O Osso do Meio. Não se dedicou a uma ocupação, nem assumiu a responsabilidade pelo crime que cometeu. No final da obra, revelará uma indiferença ético-moral perigosa.
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