CONSIDERAÇÕES SOBRE A EVAPOTRANSPIRAÇÃO ESTIMADA PELO ALGORÍTIMO SEBAL NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/2447-3359.2021v7n1ID21245

Resumo

O objetivo principal neste trabalho foi avaliar a estimativa da evapotranspiração pelo algoritmo SEBAL (surface energy balance algorithm for land) no semiárido brasileiro. Para isso foi feito um levantamento bibliográfico acerca do tema, para diagnosticar se há convergência sobre a eficiência da utilização do SEBAL na aplicação e planejamento dos recursos hídricos, fazendo-se análise comparativa de diversos estudos publicados no meio científico. Os principais resultados encontrados convergiram que o SEBAL é um bom método, pois o erro oscila suavemente comparado as estimativas convencionais, além de permitir larga escala geográfica, análise com alta resolução e baixo custo. Considera-se que o SEBAL, embora tenha limitações com interferências atmosféricas, pode ser utilizado, o que se recomenda é que admita a margem de erro e que se faça análises com séries históricas para validar estatisticamente os resultados.

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Biografia do Autor

Jório Bezerra Cabral Júnior, Universidade Federal de Alagoas

Doutor (2015-2018) e Mestre (2013-2015) em Ciências Climáticas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (PPGCC, UFRN). Especialista em Geoambiência e Recursos Hídricos do Semiárido (2014), pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Graduado em Geografia pela UEPB (2012). Atualmente é Professor Adjunto A (nível 2) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), lotado no Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente (IGDEMA, UFAL), onde atua no curso de Geografia (Licenciatura e Bacharelado). Proponente e Líder do grupo de pesquisa: Climatologia Teórica e Aplicada - CTA (CNPq). Coordenador de Pesquisa do IGDEMA-UFAL e Coordenador do Laboratório de Estudos Climáticos (LAEC). É também revisor ad hoc de periódicos científicos nacionais e internacionais. É membro sócio da Associação Brasileira de Climatologia (ABClima) e da Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB). Possui experiência na área de Geociências com ênfase em Geografia Física, atuando principalmente nos seguintes temas: Climatologia Geral e Geográfica, Variabilidade e Mudanças Climáticas, Evapotranspiração, Geografia Ambiental, Estatística Aplicada à Climatologia e Geografia. Contato profissional: jorio.junior@igdema.ufal.br

Rebecca Luna Lucena, Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN

 

Geógrafa, com graduação pela Universidade Federal da Paraíba, Bacharelado e Licenciatura (UFPB 2006). Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pelo Prodema (UFPB/UEPB 2008) e Doutora em Geografia pela Universidade de Brasília, com especialidade na área de estudos teóricos e aplicados em Climatologia Geográfica (UnB 2016). Professora de graduação do curso de Geografia e dos programas de pós-graduação em Geografia e em Desenvolvimento e Meio Ambiente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Coordena o Laboratório de Hidrografia, Climatologia e Cartografia - LAHICC e a Estação Climatológica do Seridó (Caicó), UFRN-INMET. É Líder do grupo de Pesquisa Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável no Semiárido - Caatingueiros (CNPq - Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil). Membra efetiva do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piancó-Piranhas-Açú (CBH-PPA), da Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB) e da Associação Brasileira de Climatologia (ABClima). Colabora com o Fórum de Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental (FMCJS), seção Rio Grande do Norte. Tem experiência na área de Geociências e Meio Ambiente, trabalhando com temas da Climatologia, com ênfase em Clima do Semiárido, Hidroclimatologia e Biometeorologia.

Helder Jose Farias da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN

PhD and Master from the Federal University of Rio Grande do Norte (UFRN) with area of concentration in Instrumentation and Remote Sensing in Climate and Environment by UFRN. Graduated in Meteorology, Bachelor's degree from the Federal University of Pará (UFPA).

Jean Souza dos Reis, Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN

Doutorando e mestre em Ciências Climáticas na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (PPGCC, UFRN) na área de análise e simulação de eventos extremos e graduado em Meteorologia pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Atuou como Professor substituto no Departamento de Ciências Atmosféricas e Climáticas (DCAC, UFRN). Tem experiência na área de mudanças climáticas, climatologia, sensoriamento remoto e meteorologia sinótica. Participou de projetos sobre associações de sistemas sinóticos em várias áreas da Amazônia oriental com ênfase na aplicação de Técnicas Estatísticas Ondeletas em meteorologia, especificamente em Oscilações Intrasazonais na América do Sul e eventos extremos associados a sistemas meteorológicos atuantes na região tropical da América do Sul. No mestrado, teve como foco de estudo a estrutura dinâmica e termodinâmica dos Vórtices Ciclônicos de Altos Níveis no Nordeste Brasileiro. Faz parte dos grupos: Grupo de Estudos de Observação e Modelagem da Interface Biosfera-Atmosfera (GEOMIBA, UFRN), Modelagem Climática e de Sistemas Complexos (UFRN), Climatologia Teórica e Aplicada (CTA, UFAL), Climatologia Estatística (CLIMEST, UFPI) e Grupo de Pesquisa de Modelagem e Observação de Química da Atmosfera (GP-MOQA). Atualmente trabalha com características climatológicas de ciclones extratropicais.

Daniele Tôrres Rodrigues., Universidade Federal do Piauí- UFPI

Professora do Departamento de Estatística da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Membro do corpo docente do Programa de Pós Graduação em Ciências Climáticas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Possui doutorado em Ciências Climáticas pela UFRN (2019), mestrado em Estatística Aplicada e Biometria pela Universidade Federal de Viçosa, UFV, (2012) e graduação em Estatística pela UFRN (2009). Atua nas áreas de métodos estatísticos e ciências climáticas.

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Publicado

15-07-2021

Como Citar

JÚNIOR, J. B. C.; LUCENA, R. . L.; SILVA, H. J. F. da .; REIS, J. S. dos .; RODRIGUES., D. T. . CONSIDERAÇÕES SOBRE A EVAPOTRANSPIRAÇÃO ESTIMADA PELO ALGORÍTIMO SEBAL NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO. Revista de Geociências do Nordeste, [S. l.], v. 7, n. 1, p. 45–51, 2021. DOI: 10.21680/2447-3359.2021v7n1ID21245. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/21245. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ DO I SIMPÓSIO DE REDUÇÃO DO RISCO DE DESASTRES NA REGIÃO NORDESTE- CAICÓ