ANÁLISE DE CONTINGÊNCIAS DE ORIENTAÇÕES EM INTERVENÇÕES CLÍNICAS COMPORTAMENTAIS
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Estudos anteriormente conduzidos pelas autoras não encontraram
determinantes da formulação de novas regras em intervenções clínicas
comportamentais para promover mudanças. O objetivo desta pesquisa foi
verificar quais as variáveis responsáveis pela emissão de regras
(orientações) em 81 sessões de terapia analítico-comportamental. As
variáveis analisadas foram experiência terapêutica, antecedentes e
consequentes das orientações, temas e motivação. Resultados mostraram
que episódios de orientação foram identificados nas 81 sessões,
ocupando em média um terço das sessões dos terapeutas experientes e um
quarto das sessões dos terapeutas pouco experientes. Tipicamente os
clientes relatavam uma situação, o terapeuta intervinha sem
orientações, clientes mostravam dificuldade em assumir
responsabilidade, enfrentar e avaliar seus comportamentos nessas
situações, sendo então orientados. Os antecedentes da orientação eram
predominantemente solicitação de reflexão e interpretação e o
consequente mais comum era a concordância do cliente. Houve pouca
relação entre tema abordado e orientação; clientes motivados receberam
mais orientações que os desmotivados e resistentes. Foram obtidos
índices de concordância juiz-pesquisador satisfatórios indicando
validade externa. Futuras pesquisas devem ser realizadas para
correlacionar o uso de regras e os resultados das intervenções
clínicas comportamentais.
determinantes da formulação de novas regras em intervenções clínicas
comportamentais para promover mudanças. O objetivo desta pesquisa foi
verificar quais as variáveis responsáveis pela emissão de regras
(orientações) em 81 sessões de terapia analítico-comportamental. As
variáveis analisadas foram experiência terapêutica, antecedentes e
consequentes das orientações, temas e motivação. Resultados mostraram
que episódios de orientação foram identificados nas 81 sessões,
ocupando em média um terço das sessões dos terapeutas experientes e um
quarto das sessões dos terapeutas pouco experientes. Tipicamente os
clientes relatavam uma situação, o terapeuta intervinha sem
orientações, clientes mostravam dificuldade em assumir
responsabilidade, enfrentar e avaliar seus comportamentos nessas
situações, sendo então orientados. Os antecedentes da orientação eram
predominantemente solicitação de reflexão e interpretação e o
consequente mais comum era a concordância do cliente. Houve pouca
relação entre tema abordado e orientação; clientes motivados receberam
mais orientações que os desmotivados e resistentes. Foram obtidos
índices de concordância juiz-pesquisador satisfatórios indicando
validade externa. Futuras pesquisas devem ser realizadas para
correlacionar o uso de regras e os resultados das intervenções
clínicas comportamentais.
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Como Citar
DONADONE, J. C.; MEYER, S. B. ANÁLISE DE CONTINGÊNCIAS DE ORIENTAÇÕES EM INTERVENÇÕES CLÍNICAS COMPORTAMENTAIS. Revista Fragmentos de Cultura - Revista Interdisciplinar de Ciências Humanas, Goiânia, Brasil, v. 27, n. 2, p. 290–302, 2017. DOI: 10.18224/frag.v27i2.4852. Disponível em: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/fragmentos/article/view/4852. Acesso em: 28 mar. 2024.
Seção
Artigos / Articles
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