Skip to content
Licensed Unlicensed Requires Authentication Published by De Gruyter March 10, 2015

Isoglossas portuguesas nos materiais do Atlas Lingüístico de la Península Ibérica

Análise crítica da Nova Proposta de Lindley Cintra[1]

  • Xosé Afonso Álvarez Pérez EMAIL logo

Abstract

Luis F. Lindley Cintra established a classification of Portuguese dialects (Nova proposta de classificação dos dialectos galego-portugueses, 1964–1971) that has become a well-known reference in Portuguese studies. This dialectal analysis was based on his personal experience as a field researcher for the Atlas Lingüístico de la Península Ibérica (ALPI) during the 1950s. However, a close examination of the maps contained in the only published volume of the ALPI (1962) reveals some discrepancies with Cintra’s linguistic classification, and these differences are confirmed by the unpublished materials of the Atlas Linguístico-Etnográfico de Portugal e da Galiza (ALEPG). Therefore, it is imperative to assess the internal consistency of the Nova proposta. With this aim in mind, this paper undertakes a quantitative analysis of almost 50.000 forms extracted from the unpublished materials of the ALPI in order to examine the geographic distribution and frequency of use of the five phenomena used by Cintra to establish his proposal. The utilization of a sizable corpus and quantitative cartography provides a more dynamic picture of the dissemination of linguistic change and the vitality of dialectal features. This analysis reveals several inconsistencies in Cintra’s proposal, due to the limitations of traditional dialectology and an opaque data selection.

8

8 Bibliografia

Álvarez Pérez, Xosé Afonso, European Portuguese dialectal features: a comparison with Cintra’s proposal, Journal of Portuguese Linguistics 13:1 (2014), 29–62.10.5334/jpl.62Search in Google Scholar

Álvarez Pérez, Xosé Afonso/Saramago João, Áreas lexicais galegas e portuguesas: um novo olhar para a proposta de Cintra, Estudis Romànics 34 (2012), 55–97.Search in Google Scholar

Cardeira, Esperança, Alguns dados sobre o sistema de sibilantes do português, in: Castro, Ivo/Duarte, Inês (edd.), Razões e Emoção. Miscelânea de estudos oferecida a Maria Helena Mira Mateus, vol. 1, Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 2003, 129–145.Search in Google Scholar

Carvalho, Maria José, Breve contribuição para o estudo da génese e formação dos dialectos centro-meridionais portugueses, in: Frota, Sónia/Santos, Ana Lúcia (edd.), Textos seleccionados do XXIII Encontro Nacional da APL (Évora, 1–3 de Outubro de 2007), Lisboa, Colibri, 2008, 93–103, <http://www.apl.org.pt/docs/23-textos-seleccionados/7-Carvalho.pdf> [consultado em 19/09/2013].Search in Google Scholar

Carvalho, Maria José, Duas inovações consonânticas num corpus medieval: simplificação do sistema de quatro sibilantes e neutralização da oposição fonológica b/v, in: Costa, Armanda/Falé, Isabel/Barbosa, Pilar (edd.), XXVI Encontro Nacional da APL. Textos Seleccionados 2010 (Porto 2010), Lisboa, Associação Portuguesa de Linguística, 2011, 140–152, <http://www.apl.org.pt/docs/26-textos-seleccionados/Carvalho.pdf> [consultado em 19/09/2013].Search in Google Scholar

Cintra, Luís F. Lindley, Une frontière lexicale et phonétique dans le domaine linguistique portugais, Boletim de Filologia 20 (1961), 31–39.Search in Google Scholar

Cintra, Luís F. Lindley, Nova proposta de classificação dos dialectos galego-portugueses, Boletim de Filologia 22 (1964–1971), 81–116.Search in Google Scholar

Cintra, Luís F. Lindley, Os ditongos decrescentes «ou» e «ei»: esquema de um estudo sincrónico e diacrónico, in: Anais do Primeiro Simpósio de Filologia Românica (1958), Rio de Janeiro, Ministério da Educação e Cultura, 1970, 115–134.Search in Google Scholar

Cintra, Luís F. Lindley (ed.), Bibliografia dialectal galego-portuguesa, Lisboa, Centro de Linguística das Universidades de Lisboa, 1976.Search in Google Scholar

Cintra, Luís F. Lindley, Estudos de Dialectologia Portuguesa, Lisboa, Sá da Costa, 1983.Search in Google Scholar

Cortés Carreres, Santi/García Perales, Vicent (edd.), La historia interna del «Atlas Lingüístico de la Península Ibérica» (ALPI): Correspondencia (1910–1976), València, Universitat de València, 2009.Search in Google Scholar

Lloyd, Paul M., Del latín al español, vol. 1: Fonología y morfología históricas de la lengua española, Madrid, Gredos, 1993.Search in Google Scholar

Maia, Clarinda de Azevedo, História do galego-português. Estado linguístico da Galiza e do Noroeste de Portugal desde o século XIII ao século XVI (Com referência à situação do galego moderno), Coimbra, Instituto Nacional de Investigação Científica, 1986 (Reimpressão: Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian e Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica, 1997).Search in Google Scholar

Mariño Paz, Ramón, Historia de la lengua gallega, München, Lincom, 2008.Search in Google Scholar

Martins, Ana Maria, Variação e Mudança no Português, in: Actas dos IX Cursos Internacionais de Verão de Cascais (1 a 6 de julho de 2002), Cascais, Câmara Municipal de Cascais/Instituto de Estudos Sociais, 2003, 29–44, <http://www.clul.ul.pt/files/ana_maria_martins/MartinsVariacaoMudanca.pdf> (consultado em 19/09/2013).Search in Google Scholar

Martins, Ana Maria/Saramago, João, As sibilantes em português. Um estudo de geografia linguística e de fonética experimental, in: Lorenzo, Ramón (ed.), Actas do XIX Congreso Internacional de Linguística e Filoloxía Románicas (Universidade de Santiago de Compostela, 1989), vol. 4, A Coruña, Fundación Pedro Barrié de la Maza, 1993, 121–142.Search in Google Scholar

Pedrazuela Fuentes, Mario, Nuevos documentos para la historia del «ALPI», Revista de Filología Española 85 (2005), 271–293.10.3989/rfe.2005.v85.i2.90Search in Google Scholar

Pinto, Adelina A., A neutralização da oposição fonológica v/b em português. Estudo sincrónico e diacrónico, Biblos 56 (1980), 599–651.Search in Google Scholar

Pinto, Adelina A., A africada «č» em português. Estudo sincrónico e diacrónico, Boletim de Filologia 26 (1981), 139–192.Search in Google Scholar

Ricós Vidal, Amparo, España, Portugal y el «ALPI». Notas para una historia inacabada, in: Marcos de Dios, Ángel (ed.), Aula Ibérica. Actas de los congresos de Évora y Salamanca (2006–2007), Salamanca, Ediciones Universidad de Salamanca, 2007, 183–194.Search in Google Scholar

Riiho, Timo, Portugiesisch: Interne Sprachgeschichte und Entwicklungstendenzen, in: Holtus, Günter/Metzeltin, Michael/Schmitt, Christian (edd.), Lexikon der romanistischen Linguistik (LRL), vol. 6/2, Tübingen, Niemeyer, 1994, 498–511.10.1515/9783110939637.498Search in Google Scholar

Segura, Luísa, Variação dialectal em território português. Conexões com o Português do Brasil, in: Brandão, Sílvia/Mota, Maria Antónia (edd.), Análise Contrastiva de Variedades do Português. Primeiros Estudos, Rio de Janeiro, In-Fólio, 2003, 181–196.Search in Google Scholar

Teyssier, Paul, História da Língua Portuguesa, Lisboa, Sá da Costa, 1982.Search in Google Scholar

Anexo I

 Mapa 1: Isoglossas dialectais assinaladas por Cintra (1964–1971).

Mapa 1: Isoglossas dialectais assinaladas por Cintra (1964–1971).

 Mapa 2: Classificação dos dialectos portugueses (Cintra 1964–1971).

Mapa 2: Classificação dos dialectos portugueses (Cintra 1964–1971).

 Mapa 3: Rede do ALPI em Portugal. A cor cinzenta destaca os pontos pesquisados em 1936. Os pontos riscados foram os pesquisados apenas por Otero em 1953 (cf. nota 5). Finalmente, uma linha separa os pontos asturo-leoneses e o barranquenho.

Mapa 3: Rede do ALPI em Portugal. A cor cinzenta destaca os pontos pesquisados em 1936. Os pontos riscados foram os pesquisados apenas por Otero em 1953 (cf. nota 5). Finalmente, uma linha separa os pontos asturo-leoneses e o barranquenho.

 Mapa 4: Pronúncia bilabial em formas onde o português padrão tem um fonema labiodental /v/.

Mapa 4: Pronúncia bilabial em formas onde o português padrão tem um fonema labiodental /v/.

 Mapa 5: Pronúncia ápico-alveolar (primeiro grupo).

Mapa 5: Pronúncia ápico-alveolar (primeiro grupo).

 Mapa 6: Pronúncia ápico-alveolar (segundo grupo).

Mapa 6: Pronúncia ápico-alveolar (segundo grupo).

 Mapa 7: Pronúncia africada.

Mapa 7: Pronúncia africada.

 Mapa 8: Conservação do ditongo ou.

Mapa 8: Conservação do ditongo ou.

 Mapa 9: Conservação do ditongo ei.

Mapa 9: Conservação do ditongo ei.

 Mapa 10: Mapa de conjunto das isoglossas, tomando em consideração os pontos com vitalidade superior a 10%.

Mapa 10: Mapa de conjunto das isoglossas, tomando em consideração os pontos com vitalidade superior a 10%.

 Mapa 11: Mapa de conjunto das isoglossas, tomando em consideração os pontos com vitalidade média-alta, superior a 40%.

Mapa 11: Mapa de conjunto das isoglossas, tomando em consideração os pontos com vitalidade média-alta, superior a 40%.

 Mapa 12: Mapa de conjunto das isoglossas, tomando em consideração os pontos com vitalidade superior a 90%.

Mapa 12: Mapa de conjunto das isoglossas, tomando em consideração os pontos com vitalidade superior a 90%.

Anexo II: Pontos e datas dos inquéritos do ALPI

A informação sobre as datas e os investigadores foi retirada dos cadernos do ALPI. Em Agosto de 1956, Cintra e Sanchis Guarner fizeram uma excursão por numerosos pontos da rede (segundo o mapa de colaboradores de encuesta do vol. I do ALPI, foram os seguintes: 201, 204, 206, 208, 214, 217, 218, 220, 223, 226, 227, 238, 241, 271, 282, 283, 284, 285 e 286), para analisar a correcção das transcrições, vistas as discrepâncias existentes entre Cintra e Otero a propósito da ditongação. No entanto, este facto nem sempre foi indicado nos cadernos: apenas nos pontos 282, 284, 285 e 286 se indica a existência da excursão e a sua data; nessas localidades e em 201 e 204 há transcrições de Sanchis Guarner ao pé das de Otero.

Online erschienen: 2015-3-10
Erschienen im Druck: 2015-3-1

© 2015 Walter de Gruyter GmbH, Berlin/München/Boston

Downloaded on 7.6.2024 from https://www.degruyter.com/document/doi/10.1515/zrp-2015-0008/html
Scroll to top button