GEOGRAFIA, CINEMA E IMAGINAÇÃO: DISCURSOS GEOGRÁFICOS EM ‘O SENHOR DOS ANÉIS’
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG238759285Palavras-chave:
Geografias fílmicas, Personagem geográfico, ImaginárioResumo
A Geografia e o Cinema têm dialogado nas últimas décadas. Não obstante os diversos entendimentos sobre o cinema e, por consequência, os diversos modos de analisá-lo, compreende-se que os filmes têm estatuto próprio, fugindo da noção mimética do cinema e reconhecendo-o como produtos de significações e emissores de discursos geográficos. Atualmente, com o retorno do imaginário e as ressignificações do mito, os filmes do gênero de Fantasia oferecem boas oportunidades de interpretação para compreensão do espaço geográfico e dos discursos a respeito dele. Partindo desses pressupostos, este artigo propõe compreender os discursos presentes na obra cinematográfica ‘O Senhor dos Anéis’ (2001-2003). Para tanto, discute-se sobre os entrelaces entre Geografia e Cinema, enfatizando o conceito de personagem geográfico. Discute-se, ainda, acerca da narrativa e da imaginação, usando autores ligados ou não à teoria do imaginário. Além do levantamento bibliográfico, este trabalho também utilizou alguns elementos fílmicos, tais como transcrições textuais das falas dos personagens e paisagem cinematográficas, para interpretar os discursos presentes na obra. Constatou-se que ‘O Senhor dos Anéis’ (2001-2003), ao apresentar relações harmônicas e de submissão com terra, enuncia discursos geográficos de teor antimodernista nos personagens geográficos.
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