Efeito do ácido indolbutírico sobre estacas apicais e medianas de quaresmeira (Tibouchina cf. moricandiana).

Autores

  • Márcia de Nazaré Oliveira Ribeiro
  • Patrícia Duarte de Oliveira Paiva
  • José da Conceição Barbosa Silva
  • Renato Paiva

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbho.v13i1.206

Resumo

As quaresmeiras, como são conhecidas algumas espécies do gênero Tibouchina, são plantas nativas do Brasil, de porte arbóreo ou arbustivo, muito utilizadas em projetos paisagísticos. A propagação pode ser feita através sementes e estacas. Objetivou-se neste trabalho verificar a influência das concentrações de ácido indolbutírico e diferentes tempos de imersão sobre estacas apicais e medianas de quaresmeira-arbustiva (LTibouchina fothergillae). Estacas medianas e apicais foram coletadas de ramos maduros e cortadas em segmentos com três nós e duas folhas, com metade da área foliar. Estas foram tratadas com AIB, na forma líquida, nas concentrações de 0, 500, 1000 e 2000 mg.L-1, durante 0, 1 e 5 minutos de imersão. Logo após, foram plantadas em bandejas, preenchidas com areia em casa-de-vegetação com nebulização intermitente, onde permaneceram por 56 dias. Pelos resultados obtidos, concluiu-se que o AIB aumentou o número de folhas formadas em estacas apicais até a concentração de 812,5 mg.L-1, também houve influência da concentração de AIB sobre a altura das plantas, número e comprimento dos brotos, tanto em estacas apicais como medianas. Maior comprimento de raiz em estacas medianas foi observado na concentração de 1225 mg.L-1 de AIB. Não há necessidade do uso do ácido indolbutírico no processo de enraizamento para esta espécie.

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Publicado

2007-06-11

Edição

Seção

Notas Científicas