DEFINIÇÃO DAS UNIDADES FISIOGRÁFICAS DO MUNICÍPIO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS, COM APLICAÇÕES DE SIG

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/geouerj.2020.33549

Palavras-chave:

fisiográfico, compartimentação, São Francisco de Assis, morfolitológico, unidades de relevo

Resumo

A compartimentação fisiográfica tem como base os elementos do ambiente que definem a composição das encostas (litologia e solos) e a forma (relevo). Neste trabalho, utilizou-se os elementos do ambiente combinados com Sistemas de Informações Geográficas e árvores de decisão no intuito de descrever, classificar e compartimentar o município de São Francisco de Assis, localizado na Bacia do rio Ibicuí, na porção Oeste do Estado do Rio Grande do Sul. Foram definidos oito unidade fisiográficas, sendo que seis delas são constituídas por subunidades: Unidade Beluno, composta por duas subunidades representa 14,7% do total da área do município apresenta o relevo mais movimentado do município; Unidade do Chapadão, composta por duas subunidades, ocupa 3,67%, formado por relevo suave entre escarpas; Unidade Vales Fluviais com 10,32% da área, ocorre como rampas junto aos rios Ibicuí e Jaguari. Unidade Cerros representa o recuo do Planalto, por ação erosiva e ocorre em 1,51% da área, com duas subunidades; Unidade Santa Rosa marca as áreas de nascentes da bacia do rio Itu, com área de 6,95%; Unidade São Francisco de Assis, com 50,23% da área, é composta por quatro subunidades, constituindo um relevo suave de colinas, com substrato é de rochas sedimentares areníticas e solos arenosos, por vezes gerando campos de areia; Unidade Serra dos Canários, com 5,77% da área, é composta por  duas subunidades, formando as áreas nas maiores altitudes do município; Unidade Vila Kramer, com 6,84% da área, formando solos, bem desenvolvidos com presença de argila devido a alteração das porções de topo com material vítreo dos derrames. O trabalho de compartimentação permite compreender os processos superficias atuantes e auxilia em trabalhos de planejamento.

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Biografia do Autor

Luís Eduardo de Souza Robaina, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Possui graduação em Geologia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1984), mestrado em Geociências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1990), doutorado em Geociências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1999) e Pós-Doutorado na Universidade do Porto, Portugal e na Universidade du Maine, Le Mans/França. Atualmente é professor/pesquisador colaborador do programa de pós-graduação em geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e professor titular da Universidade Federal de Santa Maria, do curso de geografia e do programa de Pós-graduação em geografia e geociências. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em estudos geomorfológicos, geoambientais e de desastres naturais.

Romario Trentin, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Possui Graduação em Geografia Licenciatura pela Universidade Federal de Santa Maria (2004), Mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Santa Maria (2007) e Doutorado em Geografia pela Universidade Federal do Paraná (2011). Atualmente, é Professor Adjunto da Universidade Federal de Santa Maria. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geotecnologias, atuando principalmente nos seguintes temas: Bacia Hidrografica, Arenização, Geomorfologia, Uso e Ocupação da Terra, Caracterização Geoambiental e Áreas de Risco.

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Publicado

2020-12-30

Como Citar

Robaina, L. E. de S., & Trentin, R. (2020). DEFINIÇÃO DAS UNIDADES FISIOGRÁFICAS DO MUNICÍPIO DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS, COM APLICAÇÕES DE SIG. Geo UERJ, (37), e33549. https://doi.org/10.12957/geouerj.2020.33549