Ser uma pessoa, ser alguém. Os limites do institucionalismo hegeliano

Autores

  • Catherine Colliot-Thélène Université de Rennes 1

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v19i1p35-61

Palavras-chave:

Hegel, Filosofia do Direito, Institucionalismo, Intersubjetividade

Resumo

É geralmente aceito que a filosofia política de Hegel é institucionalista no sentido de que ela não se contenta em justificar a necessidade do organismo político, mas que ela expõe suas articulações complexas com esmero de precisão. Enquanto para alguns, como para Axel Honneth, por exemplo, o institucionalismo de Hegel seria excessivo, tenho, inversamente, a tendência de considerar que o interesse de Hegel pelo concreto das instituições é aquilo que constitui a força de sua filosofia política. Parece-me que encontramos nos Princípios da Filosofia do Direito os traços de uma reflexão (discreta) sobre os limites do institucionalizável. São esses traços que eu pretendo identificar, em dois níveis, nesta exposição: aquele do direito abstrato, que será objeto da primeira parte, e aquele da eticidade, ao qual consagrarei a segunda parte da exposição.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

BALIBAR, E. Identité et différence: Essay concerning Human Understanding II, xxcii, Of Identity and Diversity: L’invention de la conscience. Apresentação, tradução e comentários por E. Balibar. Paris: Les Éditions du Seuil, 1998.

DERRIDA. J. Politiques de l’amitié. Paris: Galilée, 1994.

HEGEL, G. Enzyklopädie der philosophischen Wissenschaften im Grundisse. Dritter Teil. In: HEGEL, G. Werke in zwanzig Bänden, Eds. E. Moldenhauer e K. M. Michel, Frankfurt: Suhrkamp, 1986. Werke 10.

HEGEL, G. Grundlinien der Philosophie des Rechts. In: HEGEL, G. Werke in zwanzig Bänden, Eds. E. Moldenhauer e K. M. Michel, Frankfurt: Suhrkamp , 1986, Werke 7.

HEGEL, G. Phänomenologie des Geistes. In: HEGEL, G. Werke in zwanzig Bänden, Eds. E. Moldenhauer e K. M. Michel. Frankfurt: Suhrkamp, 1986, Werke 3.

HEGEL, G. Vorlesungen über Rechtsphilosophie 1818-1831, Band 2. Ed. Karl-Heinz Ilting. Frommann-Holboog, Stutttgart Bad-Constatt, 1974.

HONNETH, A. La lute pour la reconnaissance. Paris: Les Éditions du Cerf, 2000. Les pathologies de la liberté. Paris: La Découverte, 2008.

HYPPOLITE, J. Genèse et structure de la Phénoménologie de l’Esprit de Hegel. Paris: Aubier, 1946.

KANT, I. Zum ewigen Frieden. Berlin: Akademie Verlag, 1995.

KÉRVEGAN, J-F. L’effectif et le rationnel. Paris: Vrin, 2007.

KOJÈVE, A. Introduction à la lecture de Hegel. Paris: Gallimard, 1968.

Downloads

Publicado

2014-10-15

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Ser uma pessoa, ser alguém. Os limites do institucionalismo hegeliano. (2014). Cadernos De Filosofia Alemã: Crítica E Modernidade, 19(1), 35-61. https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v19i1p35-61