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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.17.2022.tde-01122022-123828
Documento
Autor
Nome completo
Camila Rocha Negri
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2022
Orientador
Banca examinadora
Santos, Luciane Loures dos (Presidente)
Moscovici, Leonardo
Zanetti, Ana Carolina Guidorizzi
Título em português
O sofrimento mental de pessoas privadas de liberdade: dados de uma unidade prisional paulista
Palavras-chave em português
Ansiedade
Depressão
Prisões
Saúde mental
Vulnerabilidade em saúde
Resumo em português
A saúde prisional representa um problema de saúde pública mundial, sendo o Brasil o terceiro país com maior número de presos no mundo. As pessoas privadas de liberdade estão submetidas ao cumprimento da pena em condições estruturais precárias, insalubres, superlotadas, expostas a situações constantes de violência, associado a falta de privacidade, ruptura dos relacionamentos pessoais e vigilância permanente. Essas condições contribuem para o desenvolvimento e agravamento de transtornos mentais, sendo o episódio depressivo maior e o transtorno de ansiedade os mais encontrados neste cenário. Esse estudo teve como objetivo analisar a prevalência dos transtornos mentais em uma unidade prisional do interior paulista. Estudo quantitativo, descritivo, transversal, que entrevistou 209 presos sorteados aleatoriamente, em 2019. Realizou o rastreamento de transtornos mentais utilizando o instrumento Mini-Screening Mental Disorders e a confirmação diagnóstica por meio do Mini International Neuropsychiatric Interview. Para estimar as razões de prevalência foram utilizados o modelo de regressão Poisson com variância robusta e o teste de McNemar para comparações entre frequências. A maioria dos entrevistados era negra, com baixa escolaridade, possuía uma religião e tinha um companheiro. Mais de 60% dos participantes referiram sentimento de ansiedade, um terço com tristeza, sendo a prevalência de Episodio Depressivo Maior de 5,74%, Transtorno de Ansiedade Generalizada 5,26% e 3,8% de transtorno psicótico. Ter um companheiro e religião foram protetivos para o não desenvolvimento de transtorno de ansiedade. O estudo evidenciou um elevado número de pessoas com sofrimento mental no cárcere, agravado pela dificuldade de acesso aos serviços de saúde para diagnóstico, tratamento e seguimento. É preciso avançar nas ações de saúde nas unidades prisionais, para que as pessoas privadas de liberdade, tenham a garantia do seu direito, como acesso a um atendimento integral, longitudinal, resolutivo e equânime.
Título em inglês
The mental suffering of people deprived of liberty: data from prison unit in São Paulo
Palavras-chave em inglês
Anxiety
Depression
Health vulnerability
Mental health
Prisons
Resumo em inglês
Prison health represents a global public health problem, with Brazil being the third country with the highest number of prisoners in the world. Persons deprived of their liberty are subjected to serving their sentence in precarious, unhealthy, overcrowded structural conditions, exposed to constant situations of violence, associated with lack of privacy, rupture of personal relationships and permanent surveillance. These conditions contribute to the development and worsening of mental disorders, with major depressive episode and anxiety disorder being the most common in this scenario. This study aimed to analyze the prevalence of mental disorders in a prison unit in the interior of São Paulo. Quantitative, descriptive, cross-sectional study that interviewed 209 randomly selected prisoners in 2019. Screening for mental disorders was performed using the Mini-Screening Mental Disorders instrument and diagnostic confirmation through the Mini International Neuropsychiatric Interview. To estimate the prevalence ratios, the Poisson regression model with robust variance and the McNemar test were used for comparisons between frequencies. Most respondents were black, with low education, had a religion and had a partner. More than 60% of the participants reported feelings of anxiety, a third with sadness, with a prevalence of Major Depressive Episode of 5.74%, Generalized Anxiety Disorder 5.26% and 3.8% of psychotic disorder. Having a partner and religion were protective for not developing an anxiety disorder. The study showed a high number of people with mental suffering in prison, aggravated by the difficulty of accessing health services for diagnosis, treatment and follow-up. It is necessary to advance in health actions in prison units, so that people deprived of their liberty have the guarantee of their right, such as access to comprehensive, longitudinal, resolute and equitable care.
 
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Data de Publicação
2022-12-12
 
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