CC BY 4.0 · Rev Bras Ortop (Sao Paulo) 2024; 59(05): e745-e751
DOI: 10.1055/s-0044-1779320
Artigo Original
Quadril

Fraturas periprotéticas do fêmur no peroperatório das artroplastias totais primárias do quadril

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1   Serviço de Ortopedia e Traumatologia, Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais, Ponta Grossa, PR, Brasil
2   Serviço de Ortopedia e Traumatologia, Hospital Universitário Cajuru, Curitiba, PR, Brasil
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1   Serviço de Ortopedia e Traumatologia, Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais, Ponta Grossa, PR, Brasil
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2   Serviço de Ortopedia e Traumatologia, Hospital Universitário Cajuru, Curitiba, PR, Brasil
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Suporte Financeiro Os autores declaram que não houve suporte financeiro de fontes públicas, comerciais, ou sem fins lucrativos.
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Resumo

Objetivo Determinar a incidência de fraturas periprotéticas do fêmur no peroperatório em artroplastias primárias do quadril e correlacioná-las com os fatores de risco inerentes aos pacientes, implantes e ao diagnóstico de coxoartrose e/ou fratura do colo do fêmur.

Métodos Estudo transversal, com análise retrospectiva de prontuários e exames de imagem de arquivos dos pacientes operados entre 2014 e 2019. As variáveis analisadas seguiram o proposto pela literatura mundial, sendo elas: idade, sexo, índice de Dorr, indicação cirúrgica, classificação de Vancouver, local, tipo de fixação (cimentada ou não cimentada), modelo do implante utilizado, diagnóstico intraoperatório e tratamento instituído. Todas as cirurgias utilizaram a mesma via de acesso póstero-lateral e foram realizadas pelo mesmo grupo de cirurgiões.

Resultados Dentro da amostra de 2.217 artroplastias (2.154 pacientes) foram identificadas 12 fraturas (0,56%) em 12 pacientes. A amostra foi composta por 8 pacientes do gênero feminino e 4 do gênero masculino, com média de idade de 62,53 anos. Em todos os casos diagnosticados foram adicionadas cerclagens de proteção ao nível do pequeno trocanter e ou do grande trocanter e em 3 casos houve mudança de hastes femorais não cimentadas para cimentadas e apenas 1 evoluiu com necessidade de revisão.

Conclusão A análise dos dados permite afirmar que o risco de fratura periprotética intraoperatória é maior em mulheres e com o uso de hastes não cimentadas. A ocorrência destas neste estudo teve taxa inferior a 1%.

Trabalho desenvolvido no Hospital Universitário Cajuru, Curitiba, PR, Brasil.




Publication History

Received: 24 October 2022

Accepted: 10 August 2023

Article published online:
31 January 2024

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