Avaliação dos efeitos do LED na cicatrização de feridas cutâneas em ratos Wistar

Autores

  • Patrí­cia Froes Meyer Universidade Potiguar

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v11i6.1592

Resumo

A fisioterapia pode ter importante papel na cicatrização, já que possui recursos terapêuticos capazes de acelerar este processo. Uma opção de tratamento é a fototerapia, e o LED (Light emitting diode) está sendo muito utilizado. Este estudo tem como objetivo avaliar o efeito do LED na cicatrização de feridas cutâneas em ratos Wistar. Utilizou-se uma amostra de 29 ratos do sexo masculino divididos em três grupos, sendo um controle, um tratado com LED verde e o último com o LED vermelho. Após 24 horas da realização das incisões cirúrgicas, foi utilizado o LED nos dois grupos por 6 minutos. Avaliou-se, em ní­vel histológico, a reação inflamatória e o processo de reparo. O resultado demonstrou que o tecido de granulação mostrou-se mais desenvolvido nos grupos irradiados do que no grupo controle e a quantidade de células inflamatórias crônicas (monócitos, macrófagos, linfócitos e plasmócitos) predominaram com a fototerapia verde. A epitelização nas margens da ferida e a formação de cicatrizes com melhor qualidade ocorreram com o LED vermelho (620-630 nm), onde ocorreu maior deposição de colágeno. Entretanto, a fototerapia não colimada de 620-630 nm (vermelho) provocou melhores efeitos antiinflamatórios. Diante destas respostas com fototerapia não colimada verde (515-525 nm) e vermelha (620-630 nm), podemos concluir que é possí­vel o uso destes comprimentos de onda com benefí­cios, preponderantemente com LED vermelho.

Palavras-chave: cicatrização, fototerapia, laser.

Biografia do Autor

Patrí­cia Froes Meyer, Universidade Potiguar

Professora e Pesquisadora do Departamento de Fisioterapia, Universidade Potiguar – Natal (RN)

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Publicado

2017-12-09

Edição

Seção

Artigos originais